Por Renato Vargens
Eu sou um defensor das Sagradas Escrituras e em virtude disto ao ver as heresias pregadas pelos falsos profetas que nos últimos anos tem desconstruido as doutrinas fundamentais da Palavra de Deus, não exito em repudiar com veemência seus pressupostos teológicos. Nesta perspectiva, concordo plenamente com o teólogo americano John MacArthur que afirma que a heresia vem montada no lombo da tolerância, e que o fato de nos calarmos diante os ensinamentos espúrios dos falsos mestres, contribuimos significativamente para o adoecimento da igreja. Todavia, acredito também que não vale a pena discutirmos por questões irrelevantes.
Há pouco conversando com um querido amigo chegamos a conclusão de que nem todas as batalhas que travamos em nossa cotidianidade, são batalhas as quais deveríamos lutar. Na verdade, acredito que algumas das nossas discussões não deveriam ter nossa imediata atenção, mesmo porque, o inimigo das nossas almas, muitas vezes tenta desviar nosso foco da unidade cristã , levando-nos a valorizar em demasia questões menores e irrelevantes.
Ora, a experiência pastoral me mostra que não são poucas as vezes que na vida polemizamos desnecessariamente com aqueles que amamos. Quantas vezes não fazemos um “cavalo de batalha” em questões banais e insignificantes? Por acaso já percebeu de que quando você trava algumas “brigas ou discussões” com seus filhos, amigos ou cônjuges, na maioria das vezes você não chega a lugar nenhum? Ou quando discute com seu irmão em Cristo qual a forma de batismo correta, ou sistema de governo ideal, ou até mesmo sobre os valores teologicos do arminianismo ou calvinismo, mais nos aborrecemos do que nos edificamos?
Caro leitor, o diabo nosso adversário é astuto e perspicaz em ações e atitudes. Cuidado com suas arguciosas ciladas. Ele sabe que desviando os seus olhares do foco, conseguirá tornar sua vida amarga e sem sabor, além obviamente de lhe proporcionar fisuras em suas relações interpessoais levando-o a um tipo de isolomento.
Ora, a experiência pastoral me mostra que não são poucas as vezes que na vida polemizamos desnecessariamente com aqueles que amamos. Quantas vezes não fazemos um “cavalo de batalha” em questões banais e insignificantes? Por acaso já percebeu de que quando você trava algumas “brigas ou discussões” com seus filhos, amigos ou cônjuges, na maioria das vezes você não chega a lugar nenhum? Ou quando discute com seu irmão em Cristo qual a forma de batismo correta, ou sistema de governo ideal, ou até mesmo sobre os valores teologicos do arminianismo ou calvinismo, mais nos aborrecemos do que nos edificamos?
Caro leitor, o diabo nosso adversário é astuto e perspicaz em ações e atitudes. Cuidado com suas arguciosas ciladas. Ele sabe que desviando os seus olhares do foco, conseguirá tornar sua vida amarga e sem sabor, além obviamente de lhe proporcionar fisuras em suas relações interpessoais levando-o a um tipo de isolomento.
Isto posto, gostaria de convidá-lo a assistir o video abaixo e refletir sobre a beligerância desnesnecessária , bem como a intolerância que assola a vida de muitos de nós.
Renato Vargens
É sei que é trágico, mas eu ri. rsrsr
Incrível como rótulos podem alterar a vida de um ser humano.
Sou chamado de primo por alguns rssrrs.
Mas os vejo como irmãos, pois o Evangelho genuíno, não possuí rótulos.
Possui frutos.
Grande Abraço
@alanorenegado
Pastor e amigo Renato,
Este seu artigo é ótimo. Parabéns pela coerência. Devemos ser intolerantes com o erro, com a heresia. Mas precisamos ter cuidado com as perseguições a pessoas, mesmo as que erram. Criticar uma postura de alguém, citando o nome, eventualmente, como o irmão já fez, é lícito e conveniente. O problema é quando ficamos na espreita, procurando falhas na vida das pessoas, a fim de as publicarmos na grande rede. Precisamos, mesmo, ter mais tolerância, senso de humor, contar até 10, etc.
Já retuitei e refeicebuquei (risos) o seu artigo.
Um grande abraço.
Ciro Sanches Zibordi
Pr. Renato,
Nosso pensamento é de que o Senhor age naqueles que o buscam, apesar das nossas imperfeições, seja pelo conhecimento da Sua Palavra, quanto pelo andar no Seu Amor.
E a intensidade de cada um desses passos é que nos fará usufruir melhor da nossa herança.
Fique na Paz.
Ministério Igreja Sem Fronteiras
(http://igrejasemfronteirasdf.blogspot.com)
É interessante perceber que muitas das intolerancias praticadas são justamente por conta do contexto fundamentalista teologico, que se coloca como detentor da verdade e revelação de Deus, quando na realidade simples da coisa, tudo não passa de especulação e compreensões partidas, pois em parte conhecemos e em parte inventamos [muitas vezes] coisas sem sentido em nome de Deus, Jesus não foi teólogo sendo Ele o filho de Deus. Se esquecessemos "nossas" verdades inuteis,viveriamos sem conflitos a verdade de Deus que é em todos e está sobre todos. Abraço.
Espetacular!
Caro irmão, seu texto é valiosíssimo. Será que existe um crente que não precise lê-lo? Duvido! Tenho certeza de que Deus tem usado inúmeros servos para, através da rapidez eletrônica, difundirem ensinos preciosos, irmanarem corações e intelectos, partilharem discernimento espiritual. Confesso que já tive tendência para viver com a espada (não a Espada)na mão, e não sei se já não decepei alguma orelha, ou propus pedir "fogo do céu", esquecendo-me "de que Espírito sou".
Pr. Renato,
É triste e lamentável ver a facilidade com que nos dividimos e guerreamos uns contra os outros, pecando contra a unidade da Igreja, caminhando em direção contrária à oração de Jesus: "que sejam um a fim de que o mundo creia". Ora, esse pedido de Jesus não é para ser atendido no porvir, pois lá não haverá necessidade do mundo crer. Nem se trata de uma unidade invisível, pois se for assim, como o mundo crerá?
Só posso crer que a oração de Jesus foi para que fôssemos um aqui, no presente, e de forma que seja visível ao mundo.
Há um tempo escrevi 2 posts sobre a facilidade com que nos dividimos. Gostaria que você lesse.
http://pensandoavida.com/blog/2010/02/01/como-e-facil-complicar-o-que-e-simples-3/
http://pensandoavida.com/blog/2010/03/06/como-e-facil-complicar-o-que-e-simples-4/
Um abraço.
Partor Renato infelizmente a intolerancia esta demais em nossas igrejas,e a unidade da igreja que deveria romper as bareiras de um simples costume e credo.Pois em minha cidade em minha igreja,infelizmente a liderança da igreja proibio os Pastores de outras igrejas virem pregar em nossas igrejas,corais e conjuntos de virem tambem,e tambem de ir para as outras igrejas,para pregar ou cantar ou coisa assim.Infelizmente pensamentos absurdos de interpretações grotescas,e uma grande intolerancia esta rondando a liderança de nossa igreja,não tenho isso como um cuidado com um "bom costume" se essas coisas de exteriotipas são bom costume,tenho com exclusivismo,e dona da verdade.O evangelho não é isso.
Meus irmãos, amantes das palavras,
Por que as pessoas, principalmente cristãs evangélicas, comumente chamadas "crentes" são policiadas em suas relações sociais, intelectuais ou, espantosamente, evangélicas ou eclesiásticas? O respeito à opinião e à livre expressão (do que é saudável)deve vigorar em toda a sociedade, mormente entre nós, que somos irmãos em Cristo. O apóstolo Paulo já encontrou esse ambiente desafetuoso na igreja de Corinto, não? A comparação dos pontos-de-vista, sob a égide da boa educação intelectual e cristã, só pode ser saudável e construtiva.
Meu abraço fraternal.
muito bom!
Olha, sinceramente eu me acho um tanto quanto intolerante mais depois dessa...
abraço
Acho que qualquer discussão é válida quando há respeito de ambos os (ou mais) lados..
Só existe uma verdade para qualquer tema tratado, então é sadio que se discuta sobre qualquer coisa, desde que haja interesse de aprendizado e não de imposição de crenças..
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