Por Renato Vargens
Em um mundo materialista como o nosso onde o sucesso é medido pelo dinheiro que se tem no bolso ou pelas “bênçãos” relacionadas à prosperidade, não é “politicamente correto” experimentar dores e perdas. Na verdade, o cristianismo vivido por alguns não admite sequer sofrimentos.
Nesta manhã, em meu momento devocional lembrei-me de um hino evangélico comumente cantado em milhares de nossos templos por esse “brasilzão” de me Deus:
“Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus,
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações;
Oh! Certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado, por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal!
Valeu-me Senhor, oh, mercê sem igual!
Sou feliz, graças dou a Jesus!
A vinda eu anseio do meu Salvador,
Em breve virá me levar
Ao céu, onde eu vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor!”
Se dor a mais forte sofrer,
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus,
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações;
Oh! Certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado, por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal!
Valeu-me Senhor, oh, mercê sem igual!
Sou feliz, graças dou a Jesus!
A vinda eu anseio do meu Salvador,
Em breve virá me levar
Ao céu, onde eu vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor!”
Este hino foi escrito por Horatio G. Spafford (1828-1888).
Meses antes do grande incêndio que atingiu a cidade de Chicago, em 1871, Horatio tinha feito pesados investimentos financeiros em uma área que foi totalmente destruída pelo fogo. Não bastasse esse terrível abalo financeiro, Spafford passou por uma dolorosa perda de um filho. Esta morte trouxe grande sofrimento para toda a família. O piedoso advogado, procurando um tempo de refrigério e descanso, resolveu viajar com a esposa e as 4 filhas para a Europa, onde se encontraria com Moody e Sankey em uma cruzada evangelistica na Inglaterra, em 1873.
Em novembro daquele ano, devido a inesperados compromissos de negócios, Spafford precisou permanecer em Chicago; mas ele enviou sua esposa e as suas 4 filhas conforme já estava programado no navio S.S. Ville du Havre. Sua expectativa era seguir viagem dias depois. No dia 22 de novembro de 1873, o navio sofreu um acidente e naufragou em 12 minutos. Dias depois, os sobreviventes finalmente chegaram em Cardiff, no Pais de Galles, e a senhora Spafford mandou um telegrama ao seu marido:“SALVA, PORÉM SÓ”. As 4 filhas morreram naquele naufrágio. Imediatamente após receber o telegrama da esposa, Spafford tomou um navio e foi ao encontro de sua esposa. Próximo ao local do acidente, Spafford profundamente comovido e sustentado pelo Deus que inspira canções” nas noites escuras, começou a escrever : “ Se paz a mais doce me deres gozar..."
Relato emocionante não é verdade? Sem sombra de dúvidas a felicidade do ponto de vista cristão não está relacionado aos bens ou ao dinheiro que possuimos. Segundo a Bíblia a felicidade se deve ao fato único de que Cristo nos amou morrendo em nosso lugar dando-nos vida eterna. Como é bom saber que o Deus a qual servimos reina soberanamente e que apesar de tudo Ele dever ser louvado. Sem sombra de dúvidas Cristo é o segredo da felicidade!
Bendito seja o seu nome pelo séculos dos séculos, amém.
Renato Vargens
MUITO BOM QUERIDO. ENGRAÇADO QUE, ALGUNS DIAS ATRÁS, ESCREVI UM TEXTO E POSTEI COM O TÍTULO E ABORDAGEM SEMELHANTE.... GOSTARIA MUITO QUE VISITASSE E DESSE SUA OPINIÃO...
http://prmarcello.blogspot.com/2010/12/o-real-segredo-da-felicidade.html
Aguardo.
Que historia maravilhosa!Isso sim e uma atitude de quem vive o evangelho, acho q alguns poderiam dizer, mas o que sera que ele fez para essa desgra;a acontecer? Acho que ele n'ao era dizimista, ofertava pouco, ia pouco a igreja e por ai vai...Disse Jesus No mundo tereis problemas e tristezas, mas tende bom animo!Eu venci, tenho paz e alegria em todo tempo.A paz do Senhor aos irmaos Ah! Feliz Natal e um ano novo cheio de saude e paz!!
É uma pena que estes hinos com mensagens tão profundas estejam sendo deixados de lado em nossas igrejas....
Há 2 anos fui atras de um "Cantor Cristão" na famosa Conde de Sarzedas aqui em SP, e precisei procurar muuuuuito para achar um...
Em algumas lojas as atendentes me olhavam com espanto pois nem sabiam o que era um "Cantor Cristão".
Quando achei uma loja que tinha (a relíquia !), a vendedora ficou uns 20 minutos procurando no estoque pois só havia 2 exemplares na loja ....
Não resisti e perguntei se "tinha muita saída", resposta óbvia: "não sai não".
"Oh! Certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!"
Isso é testemunho de vida com Cristo que apesar de ser linda é difícil de ser vivida! No entanto quem experimentou Dele, segue adiante sempre inspirado pelo Espírito Santo.
Obrigada por relembrar o significado de ser feliz!
Que maravilha!
Sabe, ainda a pouco estava na igreja, e um de nossos irmãos certa vez disse: 'irmãos, não vou fazer como tantos que dizem que tudo está ruim, não, está tudo bem' - pois no culto de hoje, um outro irmão lembrou desta citação, e daí desenvolveu sua palavra. Hoje em dia está tudo bem sim, nós estamos anestesiados pelo conforto, pelas nossas aquisições, nossas vitórias, nosso desenvolvimento material, e nos negamos a tomarmos nossa cruz, nos negamos a pagarmos um preço de oração e jejum, muitas vezes por outras pessoas, para que outros alcancem, também, ao Senhor Jesus.
Que belo exemplo o do irmão Horatio G. Spafford. Doloroso, é claro, mas belíssimo. Que fé, que exemplo a ser seguido por nós que tantas vezes, por um problema medíocre, renegamos até nossa fé.
Que Deus o abençoe meu irmão Renato.
Existem tantas músicas que realmente tem conteúdo e falam, não da religião, mas dos frutos de um verdadeiro relacionamento entre irmãos e entre nós e Deus. E ver essa história contextualizando a canção, torna-a mais linda e verdadeira. Diferente de outras que sempre caem no mesmo erro de pedir bençãos e mais bençãos, aos gritos e berros.
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