A violência no Rio de Janeiro tem prejudicado em muito a cidade maravilhosa. A imagem daquela que sem sombra de dúvidas é uma das mais bonitas do planeta é a pior possivel. Em virtude da barbárie que nos tem assolado, um número cada vez menor de pessoas ousam sair as ruas depois de determinado horário, e isto se reflete claramente em muitas de nossas igrejas, cujos cultos no meio da semana foram definitivamente abolidos.
Hoje os principais jornais da cidade noticiaram mais um caso de violência. A estudante de administração Carla Leal dos Reis, de 25 anos foi impiedosamente assassinada após um assalto na noite deste domingo na Cidade Nova, no centro, próximo ao prédio da Prefeitura do Rio. Segundo a polícia, a moça e os pais foram abordados por três homens armados que levaram seus pertences. A universitária pediu de volta aos bandidos a bíblia e o crachá da Caixa Econômica Federal, onde estagiava. Os criminosos devolveram os objetos e, segundos depois, atiraram na nuca da estudante.
Caro leitor, a impressão que tenho é que nós evangélicos estamos brincando de faz de conta, até porque, não dá para entender a nossa omissão diante de tanta dor e tragédia. Ora, a cada novo dia os jornais nos trazem relatos de pessoas que foram brutalmente assassinadas, dentre estas, dezenas de irmãos em Cristo.
Caro leitor, a impressão que tenho é que nós evangélicos estamos brincando de faz de conta, até porque, não dá para entender a nossa omissão diante de tanta dor e tragédia. Ora, a cada novo dia os jornais nos trazem relatos de pessoas que foram brutalmente assassinadas, dentre estas, dezenas de irmãos em Cristo.
Isto posto pergunto: Porque será que nos calamos diante do caos que paulatinamente tem destruído nossos adolescentes e jovens? Até quando viveremos a vida "ensimesmados" sem nos preocuparmos com os dramas de uma geração sem Cristo? Que evangelho é esse que não produz mudanças substanciais e significativas na sociedade?
Quer saber a verdade? Nós evangélicos estamos tão preocupados com a construção de castelos pessoais que não damos a menor bola ao sofrimento daqueles que conosco convivem. Basta que andemos pelas ruas da cidade que testemunharemos construções nababescas, onde pequenos reis impõem suas doutrinas e perspectivas pessoais, incentivando os seus seguidores a viverem uma vida cuja filosofia predominante seja: "farinha pouco, meu pirão primeiro."
Quer saber a verdade? Nós evangélicos estamos tão preocupados com a construção de castelos pessoais que não damos a menor bola ao sofrimento daqueles que conosco convivem. Basta que andemos pelas ruas da cidade que testemunharemos construções nababescas, onde pequenos reis impõem suas doutrinas e perspectivas pessoais, incentivando os seus seguidores a viverem uma vida cuja filosofia predominante seja: "farinha pouco, meu pirão primeiro."
Infelizmente em vez de desenvolvermos o papel que Deus nos deu de sermos porta voz da justiça, anunciando os valores do reino a uma a sociedade desprovida de decência, optamos descaradamente por sermos expectadores da história observando de longe a banda passar.
Que Deus tenha misericórdia de seu povo.
Renato Vargens
Perfeito pr...
Estou sacudindo a todos que posso (cristãos) a se mexerem de sua zona de conforto e agir. Muitos batem palmas ao "crescimento" do evangelho no país. Que crescimento medíocre é esse, que não produz reflexo na sociedade. Não somos nem perseguidos (pois igreja perseguida cresce, em graça e verdadeiramente), nem aplaudidos, pois nos fechamos nos templos pedindo a volta de Cristo, logo...
Parabéns pelo texto, um abraço e termino com uma frase do René Padilha: "Quem foi que promoveu o divórcio da igreja com o mundo (sociedade)?".
Alberto M de Oliveira
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