quarta-feira, abril 17, 2013

Os cristãos, o ódio e as redes sociais

Por Renato Vargens

Ultimamente tenho reparado tanto nas redes sociais quanto nos mais variados BLOGS uma enorme apologia ao ódio. Pois é, confesso que estou impressionado com o número de pessoas que no intuito de defenderem suas opiniões vociferam todo tipo de acusações, mentiras, rancores e desrespeito.

Ora, não estou com isso defendendo o fato de que não podemos discordar das opiniões alheias. Longe disso! Creio que a verdade, precisa ser dita, no entanto, discordo da agressividade, bem como do ódio destilado da boca e do coração daqueles que se dizem cristãos.

O Facebook é um claro exemplo disso. Na semana passada quando a imprensa mundial anunciou a morte da ex-primeira ministra Margareth Thatcher impressionou-me a quantidade de mensagens celebrando o fim daquela que ficou conhecida como a "dama de ferro." O que falar então da polêmica Marco Feliciano? De todos os lados o que mais lemos são afrontas, gritos e berros virtuais amaldiçoando, criticando e xingando o deputado paulista. 

Caro leitor, as Escrituras são claras em afirmar que “O ódio excita contendas” (Provérbios 10:12). Nosso Senhor ensinou que os seus discípulos seriam reconhecidos pelo amor. "Nisso reconhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros". (João 13, 35). Provérbios diz que “melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio” (Provérbios 15:17). Se não bastasse isso, Jesus afirmou que os seus seguidores deveriam amar até os seus inimigos. (Mateus 5:43-48)

Prezado amigo, à luz destes versos bíblicos pergunto: De que maneira você tem lidado com as opiniões diferentes das suas? De que forma você tem usado o Facebook e as redes sociais? Tem sido você um propagador do ódio ou como discípulo de Cristo tem amado àqueles que lhe afrontam e desrespeitam? 

Para que fique claro, vale a pena ressaltar que não estou incentivando a mudez cibernética! Muito pelo contrário, você tem direito de expor suas opiniões e percepções, mesmo porque, pela graça de Deus vivemos num Estado democrático de direito que nos permite isso. O que combato são as agressões verbais, debochadas, escrachadas, humilhantes que denigrem pessoas demonstrando com isso que verdadeiramente não temos entendido os ensinamentos das Escrituras.

Isto posto, encerro este artigo dizendo: que o ódio ao próximo é uma marca inquestionável do estado de depravação humana. Quando odiamos pessoas demonstramos a nós mesmos quão pecadores somos e quão distantes estamos da graça de Deus.

Pense nisso!

Renato Vargens





Rogério Bitencourt Oliveira disse...

Querido Renato, parabéns pelo discernimento para tocar em um assunto que está ficando fora do controle!
Todos temos acompanhado as lamentáveis trocas de ofensas, ameaças, deboches, sarcasmos e desrespeito por lados que, embora pensem diferente, poderiam andar em paz.
Fico preocupado com o tipo de voz que nosso povo tem seguido.
A voz da revanche, da maledicência e do ódio têm ecoado nos quatro cantos da nação brasileira.
Ela, na verdade, vem disfarçada de apologia cristã, defesa da moral, da fé e da família, no entanto, percebemos um pano de fundo velhaco e permeado de interesses políticos e financeiros querendo se dar bem as custas dos cristãos.
Sou leitor de seus textos e me sinto enriquecido mais pela leitura dos mesmos.
Deus o abençoe querido irmão.
Rogério Bitencourt

Andreia =] disse...

Graça e paz Pastor!

Concordo plenamente contigo. Digo sorrindo que o Senhor nosso Deus tirou nosso pecado, mas o cérebro continua no mesmísssimo lugar - e é para ser usado! [risos] =D

Que possamos melhorar o nível dos argumentos e baixar o tom da nossa voz, para glória do Senhor nosso Deus.

Irmão, só sugiro alterar um termo no texto para evitar qualquer mal-entendido. No trecho "Para que fique claro, vale a pena ressaltar que nos estou incentivando a mudez cibernética!", é preciso substituir o "que nos estou incentivando" por "que não estou incentivando".

Abraços!

Unknown disse...

Comungo da mesma opinião amado irmão. Em vez de declarar guerra como vemos em alguns posts, devemos levar a palavra da Salvação, não só a da condenação uma vez que o Senhor nos amou sendo nós pecadores, assim como os ama. graça e Paz!

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