Por Renato Vargens
Em virtude dos escândalos relacionados a alguns líderes evangélicos, parte da sociedade brasileira acredita que todos os pastores são safados, ricos e que extorquem dinheiro do bolso dos fiéis.
Claro que não dá para tapar o sol com a peneira, contestando de forma absoluta esta afirmação, mesmo porque, é inegável a existência de pastores desonestos que em nome de Deus vivem nababescamente.
Infelizmente alguns dos denominados "ministros do evangelho" justificam seu imenso patrimônio pregando doutrinas estapafúrdias, afirmando em nome de uma teologia espúria, que o desejo de Deus é que sejam prósperos e ricos. No entanto , você há de convir que também é inegável que a imensa maioria dos pastores brasileiros não se encaixam no perfil do "lobo mau".
Caro leitor, graças a Deus existe um número impressionante de pastores que não se venderam e nem se corromperam, por causa do poder. Tais pastores abnegadamente dirigem asilos e orfanatos, visitam presídios, dividem o pão, admoestam os insubmissos, se esmeram na Palavra, consolam os enlutados, recuperam drogados, sem contudo exigir dinheiro em troca das bênçãos divinas. Além disso, os pastores em questão não usufruem de teologias malditas, nem tampouco comercializam a o nome de Deus vendendo objetos “sagrados” àqueles que sofrem as agruras da vida. Homens como estes, lutam com sacrifício trabalhando arduamente para subsistir e sustentar com dignidade suas famílias Particularmente eu conheço inúmeros destes que possuem dupla jornada, trabalhando fora além obviamente de pastorear com esmero o rebanho que o Senhor lhes confiou.
Isto posto, considero injusto, desrespeitoso, e maldoso afirmar que todos os pastores são "farinha do mesmo saco", mesmo porque, pela graça de Deus ainda existem espalhados por esse imenso país pastores comprometidos com o Evangelho de Cristo e que não se dobraram aos ensinos de Baal, optando por uma vida que glorifique a Deus.
Pense nisso!
Renato Vargens
com todo o respeito a maioria sao honestos e que so alguns ganham a midia
Parabéns! Ótima análise.
Verdade!
conheço variaos varios pastores mesmo que dao suas vidas pelo evangelho no interiore do ceara piaui pernambuco e outros estados em lugares que nem eletricidade tem e vivem modestamente trabalhando secularmente ou vivendo com uma renda bem modesta vinda dos dizimos e ofertas dos irmaos que inclui produtos da terra da agricultura de subsistencia
Parabens pelo artigo!! Que Deus tenha misericordia de nós para continuarmos pregando o evangelho cristocentrico, sem ser corrompido por este falso evangelho.
abraços
Pr Marcelo Correa
Graça e Paz a todas e todos.
Olha, gente, o que tenho percebido a respeito dos pastores desonestos(e não são todos não) é que dinheiro já não é mais suficiente. Mas(isso é o que tenho percebido até mesmo na Denominação que faço parte) o fato de sentirem que conseguem manipular as pessoas do púlpito com clichês evangélicos, elementos da boa e velha oratória e outros 'recursos' capazes de prender a atenção como uma espécie de hipnose alimenta a vaidade de alguns. Sem falar na pouca vergonha destes(os desonestos) na época das eleições. Palavras como 'descaramento', 'cinismo' ainda não são suficientes para descrever quanto empenho depreendem para eleger o candidato deles, quando não eles mesmos. Tudo isso na maior cara lavada, profanando um púlpito que devia ser santo com propagandas mal-disfarçadas de 'exposição das Escrituras'. Em minha denominação já aconteceu de convidarem uma candidata a Presidência da República para uma 'conferência de escola Bíblica'. Foi-nos dito que ela vinha na qualidade de 'missionária' na época das eleições para presidente. E sabe qual o conteúdo de sua explanação? Sua história política. Sequer ouvi o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo pronunciado pela boca daquela senhora. Não digo que seja errado um candidato a qualquer cargo público de aproveitar a oportunidade de fazer sua campanha política mas naquele episódio ficou claro o jogo de interesses, sem contar que para tudo existe hora e lugar. Púlpito de igreja não é lugar para campanhas, ainda que o candidato seja, por assim dizer, 'um dos nossos'. Pela sucessão de fatos ao longo das eleições, desde 2001, quando conheci Nosso Senhor Jesus Cristo, percebo que quando um evangélico se candidata a algum cargo político(seja vereador, prefeito, deputado, o que quer que seja), não parece que é para a Glória de Deus e sim para a auto-Glória, ou interesses puramente pessoais, coisa típica de gente ímpia e corrupta.
Mas eu sei que ainda há esperança. Deus é misericordioso, não deixará sua Santíssima Igreja nas mãos de pessoas assim.
Amém.
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