A espiritualidade cristã não pode ser departamentalizada. Em nenhum momento nas Escrituras observamos o ensino de que a vida cristã pode ser dicotomizada.
Francis Schaeffer costumava dizer que "Na visão bíblica, a espiritualidade não está fragmentada." Para ele a verdadeira espiritualidade não está despedaçada, porque diz respeito ao homem como um todo, em cada um dos momentos de sua vida. Entretanto, parte do mundo evangélico tem sido platônica, no sentido de que ela tem dado demasiada ênfase à alma, em detrimento da pessoa total, incluindo corpo e intelecto.
Para os religiosos de plantão, a espiritualidade se desenvolve dentro da igreja e não fora dela. Nesta perspectiva, o culto no templo exige um comportamento recheado de jargões evangélicos que apontam de forma exclusiva para uma vida santa e espiritual. No entanto, basta sair da igreja, que a espiritualidade desenvolvida através de canções e glórias a Deus, se transformam em pura carnalidade. Neste contexto, homens tratam mal suas esposas e filhos, agem desonestamente com o próximo, burlam as leis com o velho jeitinho brasileiro, além é claro, de se transformarem em monstros ao assumirem a direção de seus veículos.
Pois é, alguém já disse que o trânsito tem o poder de revelar quem verdadeiramente somos. Na verdade no trânsito mostramos nossa impaciência diante dos engarrafamentos; nossa intrânsigência ao discutirmos com o motorista que ocupou a vaga do estacionamento que desejávamos ocupar; nosso egoísmo em não permitir que um automóvel tenha a primazia ao nosso, além obviamente de revelar que nosso palavreado não é tão santo assim.
Caro leitor, Cristo nos chama a vivermos uma espiritualidade INTEGRAL, onde o nosso comportamento deve ser o mesmo na igreja e na rua.
Diante do exposto afirmo sem a menor sombra de dúvidas que não nos é possível dicotomizarmos a existência, comportando-nos de acordo com o local que estejamos. A nossa espiritualidade deve ser integral, o que significa dizer que aquilo que falamos ou fazemos na igreja não deve ser nada diferente do que falamos ou dizemos na rua.
Nosso Senhor nos chama a vivermos uma espiritualidade inteira onde em cada canto da cidade exalemos o bom perfume de Cristo.
Pense nisso!
Renato Vargens
Francis Schaeffer costumava dizer que "Na visão bíblica, a espiritualidade não está fragmentada." Para ele a verdadeira espiritualidade não está despedaçada, porque diz respeito ao homem como um todo, em cada um dos momentos de sua vida. Entretanto, parte do mundo evangélico tem sido platônica, no sentido de que ela tem dado demasiada ênfase à alma, em detrimento da pessoa total, incluindo corpo e intelecto.
Para os religiosos de plantão, a espiritualidade se desenvolve dentro da igreja e não fora dela. Nesta perspectiva, o culto no templo exige um comportamento recheado de jargões evangélicos que apontam de forma exclusiva para uma vida santa e espiritual. No entanto, basta sair da igreja, que a espiritualidade desenvolvida através de canções e glórias a Deus, se transformam em pura carnalidade. Neste contexto, homens tratam mal suas esposas e filhos, agem desonestamente com o próximo, burlam as leis com o velho jeitinho brasileiro, além é claro, de se transformarem em monstros ao assumirem a direção de seus veículos.
Pois é, alguém já disse que o trânsito tem o poder de revelar quem verdadeiramente somos. Na verdade no trânsito mostramos nossa impaciência diante dos engarrafamentos; nossa intrânsigência ao discutirmos com o motorista que ocupou a vaga do estacionamento que desejávamos ocupar; nosso egoísmo em não permitir que um automóvel tenha a primazia ao nosso, além obviamente de revelar que nosso palavreado não é tão santo assim.
Caro leitor, Cristo nos chama a vivermos uma espiritualidade INTEGRAL, onde o nosso comportamento deve ser o mesmo na igreja e na rua.
Diante do exposto afirmo sem a menor sombra de dúvidas que não nos é possível dicotomizarmos a existência, comportando-nos de acordo com o local que estejamos. A nossa espiritualidade deve ser integral, o que significa dizer que aquilo que falamos ou fazemos na igreja não deve ser nada diferente do que falamos ou dizemos na rua.
Nosso Senhor nos chama a vivermos uma espiritualidade inteira onde em cada canto da cidade exalemos o bom perfume de Cristo.
Pense nisso!
Renato Vargens
Parabéns, Pastor Renato!
Excelente Post!
Existem muitos "cristãos equivocados" e nalém da falta de educação, deterioram o testemunho de Cristo!
Deus o abençoe!
Marilene
Renato,
Muito bom! Vi, que você se concentrou na espiritualidade integral, o que faz este post merecer outro nome. Talvez, vale a pena você dedicar um (Parte-II) com princípios (não leis, ou passos) práticos de uma espiritualidade no trânsito. Leis do AT podem iluminar, como leis indenizatórias, leis de restituição, pensarmos em uma teonomia para o trânsito. A aplicação do amar o próximo, perdoar, preservação vida, prioridade aos mais fracos (pedestres - sem-carro), etc.
Fica aí o desafio! Parabéns!
Parabéns por todas as colocações, a maior parte que frequenta uma igreja assiduamente não vivem em santidade cotidianamente, é como se dentro de uma garrafa com rótulo dizendo " suco de uva " provassemos o sabor caju, tem muita gente indo à igreja por entretenimento, e as lições que JESUS nos deixou para relacionarmos ficam ilustrativas.
Gilbert Raposo, um aprendiz em Cristo Jesus.
infelizmente, cerca de 90% de frequentadores de igrejas sao uma coisa na igreja, e outra totalmente diferente fora. Ao sairem da igreja muitas usam logo um macacåo, e tornam-se seres estranhos daqueles que, com os lábios louvavam ao Senhor, mas que, no fundo os seus coraçoes andavam longe do Senhor, exibindo assim a sua verdadeira face.
JOAO MAPIE
MAPUTO-MOÇAMBIQUE.
Graça e paz da parte de nosso Senhor Jesus!!
Excelente texto, parabéns pela abordagem!
Pr. Renato, conheci seu blog através de uma indicação ao seu livro que o Pr. Ciro fez.
Sobre o exposto, infelizmente tive a amarga experiência de ver um "irmão" batendo na esposa em um estacionamento.
Há muitos cristãos precisando conhecer o amor de Cristo.
Em Cristo,
André Gonçalves.
Caro pastor Rentato Vargens,
Parabéns pelas costumeiras clareza e objetividade na abordagem dos assuntos ligados ao (pseudo) cristianismo, que hoje está cada vez mais ao gosto do freguês...
De fato, o cristão que se preza é cristão em todo lugar. No templo, nos reunimos apenas para cultuar a Deus de maneira coletiva. Mas o culto do cristão verdadeiro nunca acaba. Ele pode estar em casa, no trabalho, na faculdade, no trânsito, dormindo (até dormindo?), mas está cultuando a Deus.
Eu disse "dormindo" porque Salomão escreveu: "Eu dormia, mas o meu coração velava". E Isaías também afirmou: "Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te". O cristão que se preza dorme pensando no Senhor e em sua obra maravilhosa!
Um grande abraço!
CSZ
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