Por Renato Vargens
Todos conhecemos a história de Gepeto um solitário carpinteiro, que decidiu construir um boneco de madeira para lhe fazer companhia. Com pena da solidão de Gepeto, a Fada Azul decidiu satisfazer o desejo do bom velhinho dando vida a Pinóquio, um boneco de madeira. Entretanto, no desejo de tornar-se um garoto de verdade, Pinóquio se envolveu em inúmeras confusões não dando ouvidos a voz do seu amigo Grilo Falante, que insistentemente lhe aconselhava a fazer o correto.
Nesta terra que tem palmeiras e onde canta o sabiá, o que mais se tem é gente com vocação para Pinóquio. Por acaso você já percebeu que o cenário político brasileiro está cheio de “pinóquios” que mentem descaradamente? Veja por exemplo o Senado Federal, o que tem de mentiroso naquele lugar não é mole!
Para complicar ainda mais, ano que vem é ano eleitoral, e bastam às eleições se aproximarem, para que salafrários apareçam nos arraiais evangélicos, afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público. Isto sem falar nos politicos donos de rádios evangélicas, que durante quatro não fizeram nada em prol da sociedade brasileira e que agora se reaproximam do povo, usando o nome de Deus desejando a reeleição.
Ora, como já escrevi anteriormente não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho por um cargo público qualquer. Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não possa jamais concorrer a um cargo publico. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate.
Infelizmente alguns destes lobos disfarçados de pastores negociam o voto do rebanho em troca de benesses pessoais. Ora, o pastor não tem o direito de determinar em que o crente deve votar, nem tampouco exigir com que seus seguidores votem em seus candidatos pessoais. O voto é pessoal e instransferível e cabe ao cidadão a luz da Bíblia, da ética e da moralidade, escolher seus candidatos a qualquer cargo público.
Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a idéia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de politicos. Antes pelo contrário, creio que o voto é intransferível e inegociável. Acredito também que nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. Junta-se a isso que creio que nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Isto posto, afirmo de que o papel da igreja não é o de induzir e sim informar; não é impor, e sim conscientizar.
Caro leitor, diante do quadro pintado ouço afirmar que em meio a tantos "Pinóquios", falta-nos "Grilos Falantes". Sem sombra de dúvidas a sociedade brasileira sofre com a ausência de pessoas dispostas a tornar-se a voz da consciência em um país moribundamente adoecido. Não tenho a menor dúvida de que a Igreja de Cristo foi chamada para apontar direções, iluminar os caminhos dos governantes além obviamente de preservar a decência, a ética e a moral.
Que Deus nos ajude!
Renato Vargens
Todos conhecemos a história de Gepeto um solitário carpinteiro, que decidiu construir um boneco de madeira para lhe fazer companhia. Com pena da solidão de Gepeto, a Fada Azul decidiu satisfazer o desejo do bom velhinho dando vida a Pinóquio, um boneco de madeira. Entretanto, no desejo de tornar-se um garoto de verdade, Pinóquio se envolveu em inúmeras confusões não dando ouvidos a voz do seu amigo Grilo Falante, que insistentemente lhe aconselhava a fazer o correto.
Nesta terra que tem palmeiras e onde canta o sabiá, o que mais se tem é gente com vocação para Pinóquio. Por acaso você já percebeu que o cenário político brasileiro está cheio de “pinóquios” que mentem descaradamente? Veja por exemplo o Senado Federal, o que tem de mentiroso naquele lugar não é mole!
Para complicar ainda mais, ano que vem é ano eleitoral, e bastam às eleições se aproximarem, para que salafrários apareçam nos arraiais evangélicos, afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público. Isto sem falar nos politicos donos de rádios evangélicas, que durante quatro não fizeram nada em prol da sociedade brasileira e que agora se reaproximam do povo, usando o nome de Deus desejando a reeleição.
Ora, como já escrevi anteriormente não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho por um cargo público qualquer. Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não possa jamais concorrer a um cargo publico. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate.
Infelizmente alguns destes lobos disfarçados de pastores negociam o voto do rebanho em troca de benesses pessoais. Ora, o pastor não tem o direito de determinar em que o crente deve votar, nem tampouco exigir com que seus seguidores votem em seus candidatos pessoais. O voto é pessoal e instransferível e cabe ao cidadão a luz da Bíblia, da ética e da moralidade, escolher seus candidatos a qualquer cargo público.
Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a idéia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de politicos. Antes pelo contrário, creio que o voto é intransferível e inegociável. Acredito também que nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. Junta-se a isso que creio que nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Isto posto, afirmo de que o papel da igreja não é o de induzir e sim informar; não é impor, e sim conscientizar.
Caro leitor, diante do quadro pintado ouço afirmar que em meio a tantos "Pinóquios", falta-nos "Grilos Falantes". Sem sombra de dúvidas a sociedade brasileira sofre com a ausência de pessoas dispostas a tornar-se a voz da consciência em um país moribundamente adoecido. Não tenho a menor dúvida de que a Igreja de Cristo foi chamada para apontar direções, iluminar os caminhos dos governantes além obviamente de preservar a decência, a ética e a moral.
Que Deus nos ajude!
Renato Vargens
Caro Pr. Renato,
Acredito que se a igreja cumprisse seu verdadeiro papel na sociedade, poderíamos ver os resultados. O problema é que não seguimos o mesmo caminho, oramos com objetivos diferentes(quando oramos). Será que acreditamos mais no "político cristão" do que na Palavra de Deus ??? Em Provérbios 21:1 o Senhor não diz que o coração do rei está em Suas mãos ?? Em 1 Timóteo somos orientados a orar por nossos governantes, pergunto : "para quê?" e respondo :"é claro ..... para que o Senhor ouça o seu povo e incline o coração destes homens". Não sou contra políticos cristãos, de maneira nenhuma, porém a-bo-mi-no os oportunistas que olham para si e iludem o povo. Quando vejo pastores, bispos, etc, etc dizendo que a candidatura, x, y ou z é propósito de Deus e estes homens não são eleitos ..... me pergunto : "será Deus mentiroso"? Com certeza não !!!!
Pastor, que o Senhor te abençoe com a sua paz !!!!
ELiana
Muito boa a sua postagem, pastor. Excelente e concordo com tudo o que o senhor disse. É isso aí. Fazer da Igreja trampolim para a política é, no mínimo, cavar o próprio inferno. O Reino de Deus é dos timóteos que não buscam o que lhes é próprio, mas o que é de Cristo. E o Reino dos cristãos não é o da terra e sim do Céu.
O Senhor Jesus continue abençoando e dando ao senhor discernimento das coisas de Jesus Cristo.
Rosângela
Melhor do que candidatos "cristãos", igreja orando unida :
http://www.nycprayer.org/about_what.html
ELiana
Como seria legal homens de DEUS nos plenários da esfera municipal, estadual e federal e quando fosse ter uma sessão no seu inicio se abrissem a BIBLIA e orassem para que DEUS se fizesse presente em seus projetos e ações, temos que orar para que representantes do povo tenham essa caracteriastica, para que essa nação tão abençoada cresça, prospere em tudo, pois DEUS está sendo generoso demais para com o Brasil," Coração do mundo e Pátria do evangelho", seremos o primeiro pais a explorar o pré-sal, então gente vamos ser instrumento para exclarecer pessoas quanto a escolha de seu candidato, uma posição que acho que devemos tomar é não reeleger ninguém e colocarmos gente nova com idéias sólidas e novas com competencia, " Feliz a nação cujo DEUS é o SENHOR ", acho sim que crentes fiéis lá farão a diferença.
Brasil !!!!!!!!!!!!!!
Gilbert Raposo, um aprendiz em Cristo Jesus.
Meu amigo Gilbert,
Acredito que precisamos mais do que a leitura da Bíblia em nossas câmaras, assembléias e congresso. O que precisamos é que essa corja engravatada se arrependa de seus pecados deixando de lado a hipocrisia e religiosidade, vivendo e manifestando o conteúdo da Bíblia em tdo aquilo que fazem.
Abraços,
Acho que assim como queremos um estado completamente laico, deveríamos ter igrejas que não usassem seus púlpitos para fazer propaganda política de candidatos A ou B. Acho que não combina... Graça e Paz.
Caro Pr. Renato.
Excelente seu artigo. Falta realmente muito Grilo Falante,
de modo que os mentirosos continuam sua ação nefasta por não encontrar
quem lhes chamem a atenção.
Deus continue abençoando-o!
Ótimo post.
Que o povo de Deus possa despertar para essa responsabilidade do discernimento na hora de escolher bem os seus cadidatos.
Postar um comentário