Tem rato morto na cozinha!
Renato Vargens
Neste final de semana assisti ao excelente filme “Desafio de Gigantes”. Dentre as inúmeras lições que a película nos ensina, uma delas me chamou a atenção. Na casa onde o protagonista residia, ninguém conseguia sentir-se bem em virtude de um cheiro insuportável, o qual ninguém sabia de onde vinha. Após a procura sistemática da origem do desagradável olor, descobriu-se que tal catinga era concernente a um rato morto na cozinha.
Neste final de semana assisti ao excelente filme “Desafio de Gigantes”. Dentre as inúmeras lições que a película nos ensina, uma delas me chamou a atenção. Na casa onde o protagonista residia, ninguém conseguia sentir-se bem em virtude de um cheiro insuportável, o qual ninguém sabia de onde vinha. Após a procura sistemática da origem do desagradável olor, descobriu-se que tal catinga era concernente a um rato morto na cozinha.
A imprensa nesta semana publicou nos principais jornais do país, a noticia de que a Mesa da Câmara dos Deputados apresentou o “espetacular” projeto que institui o auxílio-funeral. O projeto assinado pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) coloca sob responsabilidade da Câmara a realização de toda a cerimônia fúnebre, incluindo a compra do caixão, ou destina cota de R$ 16.500 para ressarcimento à família dos gastos efetuados. O texto abre ainda a possibilidade de a Câmara bancar as despesas funerárias até mesmo de ex-deputados. O auxílio-funeral aumentaria o número de benefícios recebidos hoje pelos parlamentares. Além de 15 salários anuais de R$ 16.500, os deputados recebem mensalmente auxílio-moradia (R$ 3.000), cota postal e telefônica (R$ 4.200), verba para contratação de assessores (R$ 60 mil), verba para manutenção de escritórios nos Estados (R$ 15 mil) e cota para aquisição de passagens aéreas (varia de R$ 4.400 a R$ 17,6 mil).
Caro leitor, como diria Boris casoy, "Isto é uma vergonha!" Sem sombra de dúvidas tem rato morto no congresso. Confesso que se torna absolutamente impossível suportar o cheiro de tanta podridão. Enquanto os nobres deputados se preocupam em legislar em favor próprio, projetos espúrios são aprovados, outros tantos engavetados, maracutaias são armadas e o povo, ah o povo... que se dane.
Pense nisso!
Renato Vargens
enviei o texto para os meus contatos. Excelente.
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