Ultimamente Hollywood e outras agências cinematográficas tem produzido filmes de cunho bíblico. Películas como Noé e o dilúvio, Moisés e a libertação dos hebreus do Egito, e outros mais, atraíram milhões de pessoas as salas de cinema. Contudo, apesar de aparentemente os roteiros destes filmes tratarem de questões bíblicas, o que vimos foi algo completamente diferente daquilo que as Escrituras mostram e ensino.
O filme Maria Madalena não fugiu a regra. A produção distribuída pela Universal Pictures tem a direção de Garth Davis e conta com Joaquim Phoenix no papel de Cristo e Rooney Mara interpretando a personagem que dá nome à produção.
Em primeiro lugar a história traz a ideia que houve um relacionamento amoroso entre Jesus e Maria Madalena, o que por si só é um absurdo bíblico, mesmo porque as Escrituras em nenhum momento nos mostram isso. Em segundo lugar, o filme desconstrói de forma sorrateira a deidade de Deus, superdimensionando sua humanidade em detrimento a divindade. Em terceiro lugar, o filme, nos traz entrelinhas uma percepção de mundo diferente a revelada pela Palavra de Deus. Posso afirmar sem sombra de dúvidas que o filme possui um viés feminista sugerindo aos telespectadores a ideia que Maria Madalena possuía um papel especial e preponderante entre os apóstolos. E em quarto e último lugar, o filme não é fiel a Palavra de Deus que por si só o desqualifica.
É possível que alguns a lerem este texto estejam dizendo com seus botões: Que bobagem, isso é cinema, é ficção.
Pois é, aí que mora o perigo. O filme TRATA de um fato histórico e não uma ficção. O problema, é que o roteiro não está fundamentado no que de fato aconteceu, dando margem para a desconstrução de conceitos bíblicos que se observados e cridos poderão de forma efetiva levar a muitos dos telespectadores ao engano, bem como a uma visão estereotipada e equivocada de quem é Jesus.
Renato Vargens
E mais ainda a possibilidade de se incutir a ideia da relativação das Escritura e mais ainda ideias progressistas !
É o mesmo pensamento que tenho sobre as novelas e mini séries da rede Record, que tivemos a palavra, sob pretexto de arte
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