Praticamente todo mundo já viu na televisão alguma propaganda sobre o posto Ipiranga onde uma pessoa ao ser questionada sobre algum lugar especifico aponta para o posto dizendo que lá tudo se pode achar ou encontrar.
Pois é, não é que algumas igrejas parecem ser exatamente assim? Isto porque, o interessado na fé evangélica na expectativa de encontrar tudo aquilo que possa satisfazer suas vontades e desejos pessoais ruma a algumas igrejas desejosos em bênçãos, milagres, prosperidade, autoajuda e muito mais. Ouso afirmar que igrejas deste naipe o evangelho tem sido transformado num produto, o púlpito num balcão de negócios, o templo numa praça de entretenimento e os crentes em consumidores esfaimados.
Lamentavelmente as igrejas "estilo posto Ipiranga", no afã de encherem seus templos, tem anunciado um tipo de evangelho onde o que importa é atrair e agradar o cliente. Na verdade, ouso afirmar que mediante o pluralismo eclesiástico de nosso tempo, boa parte das comunidades cristãs tem proclamado uma forma de cristianismo ao gosto do freguês, o que se vê nitidamente nas pregações temáticas com palestras para empresários, endividados, adoecidos na alma, bem estar pessoal e muito mais. Para piorar a situação, os assuntos abordados, são extremamente humanistas, cuja inspiração para a homilia vem da psicanálise. Além disso, segundo a vontade do freguês a musica cantada deve ter as mais variadas manifestações, do mantra ao funk, até porque, o que importa é atrair o cliente. Quanto a palavra do pastor, esta tem que ser para cima, isso sem falar é claro, em pecado, condenação e juízo eterno.
Infelizmente, a Igreja do "estilo posto Ipiranga" esqueceu em algum lugar do passado o evangelho da salvação eterna, tendo trocado o santo e maravilhoso de Cristo por uma mensagem pluralista, enfadonha e impotente.
Pense nisso!
Renato Vargens
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