Por Renato Vargens
Como pastor tenho visto em várias partes do Brasil, um grande número de mulheres que em nome da carreira profissional e felicidade pessoal tem abandonado seus cônjuges e filhos. Na verdade, não são poucas aquelas, que no afã de experimentarem sucesso na profissão largaram seus filhos pequenos nas mãos do marido, e foram embora curtir a vida. Senão bastasse isso, existem outras tantas, que influenciadas pelo feminismo, querem experimentar os prazeres da vida, vivendo em boates, baladas, namorando muito, sem compromisso com filhos, marido e casa.
Bem, antes que alguma feminista de plantão me xingue, vale a pena ressaltar que não sou contra as mulheres trabalharem fora, nem tampouco de que estudem ou se realizem profissionalmente. Na minha perspectiva acho que isso não é incompatível com a missão de ser mãe e esposa. Contudo, o que temos visto nesse tempo é a relativização do papel da mulher, tanto na família como na sociedade. Nessa perspectiva, cuidar da casa, dos filhos e do marido, bem como educar, corrigir e amar, são coisas desnecessárias e que precisam ser abandonadas pela mulher pós-moderna.
Caro leitor, uma pergunta precisa ser respondida: E as mulheres cristãs? Será que elas tem se deixado levar pelo curso deste mundo e relativizado o casamento e a família?
Na minha opinião sim, e isso se percebe claramente na forma com que muitas delas influenciadas pelo feminismo relativizaram seus relacionamentos familiares. Quantas não são as mulheres cristãs que resolveram por exemplo competirem com seus maridos? Ou, quantas não aquelas, que em nome da "igualdade" disseram que não vão cuidar de filhos coisa alguma, mesmo porque, precisam desfrutar da beleza da vida?
Pois é, se por um lado essa geração tem sofrido com homens omissos, que deixaram de ser machos em virtude da lobotomia sofrida pelo marxismo cultural, por outro, encontramos a masculinização das mulheres, que em nome de uma pseudo-liberdade, abandonaram a doçura e a feminilidade, tão necessária a educação dos filhos.
Creio que devido a inúmeros fatores, dentre tantos, este, a sociedade ocidental encontra-se em colapso, e que a única maneira de mudarmos alguma coisa é à luz das Escrituras resgatarmos o que Deus pensa e tem a ensinar sobre os papéis de homens e mulheres, aplicando assim em nossas famílias os valores bíblicos que com absoluta certeza poderão mudar os rumos dessa tão combalida sociedade.
Pense nisso!
Pense nisso!
Renato Vargens
Prezado Renato, obrigado por compartilhar este texto. Tomo este trecho que você escreveu: "aplicando assim em nossas famílias os valores bíblicos que com absoluta certeza poderão mudar os rumos dessa tão combalida sociedade", e penso que ele seja, de fato, a parte mais importante para mudarmos a sociedade. Fui a Israel no ano passado e fiquei impressionado com a formação dos valores familiares em cada casa. Homens sendo homens e mulheres sendo mulheres. Apesar da pressão ocidental, cada um está lá fazendo a sua parte, fazendo o seu trabalho em sua casa. Cada um cuidando da sua casa e, consequentemente, a nação toda sendo beneficiada, filhos crescendo fortes e saudáveis. Uma nova geração de rapazes sendo formada como homens e de moças como mulheres.
Aqui no Brasil também não podemos perder o foco. Às vezes nós deparamos com situações tão graves que acabamos esquecendo de olhar para o que nos cabe fazer. Este ano retomei com a minha esposa e filhas o nosso culto doméstico diário. Elas estão crescendo numa atmosfera saudável, sendo ensinadas nos valores de Deus para uma mulher. Estão desde cedo aprendendo a crescer no temor do Senhor.
Que Deus restaure os lares cristãos para que, consequentemente, também toda nação seja beneficiada com isto. Pois serão os nossos filhos que estarão nas escolas, nas universidades, na política, na mídia e em tantos outros lugares.
Grande abraço!
Observe que o discurso das (os) feministas sempre aponta os cuidados da casa e educação dos filhos como algo inferior ao trabalho remunerado. Isso pode gerar em algumas mulheres sentimentos de baixa auto-estima ou o contrário, pode criar uma espécie de fúria que a leva a disputar profissionalmente e financeiramente com seus esposos.
Realmente este destrutivo movimento é assustador.
Estou tratando com uma família que está exatamente nesta situação.
A esposa está irredutível e decidiu sair de casa deixando 3 filhos pequenos com o marido para ir em busca da realização profissional e pessoal.
O mais assustador é ela achar que sua posição e decisão não estão erradas e também por não ver tudo isto como abandono do lar, esposo e filhos.
Em sua mente cauterizada, ela não está abandonando os filhos.
É uma tristeza muito grande em meu coração por esta situação.
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