Por Renato Vargens
Igrejas morrem! Eu por exemplo já vi algumas que tiveram um passado pungente e que com o avançar do tempo, perderam o vigor experimentando a morte.
Pois é, talvez você esteja pensando com seus botões, o que leva uma igreja outrora vibrante, definhar e morrer? Quais são os reais motivos que levam uma igreja local ao desaparecimento?
Ora, claro que entendo que os motivos são muitos, e que seria simplismo de minha parte afirmar a existência de somente alguns, entretanto, dentre tantos equívocos e erros, gostaria de elencar pelo menos cinco, os quais considero fundamentais a destruição de uma igreja:
1-) O abandono da oração
Uma igreja que não ora, que não possui reuniões de oração, nem fervor espiritual, está fadada a morte.
2-) A relativização das Escrituras
Uma igreja que relativiza a Bíblia e que não a considera a inequívoca Palavra de Deus é uma igreja que paulatinamente está cavando a sua própria sepultura. Quando a Bíblia, não possui centralidade nos cultos, a Igreja caminha a largos passos em direção a morte.
3-) Quando o pastor abandona a exposição das Escrituras
Quando o pastor deixa de pregar a Palavra de Deus preferindo pregar técnicas de auto-ajuda, teologias espúrias e um falso evangelho centrado no homem, a igreja um ingere veneno mortal que vagarosamente destrói a igreja.
4-) Quando abandona a sã doutrina
Quando uma igreja prefere falsos ensinos em detrimento a verdade, acolhendo instruções de falsos mestres, abandonando a verdade, ela semeia em suas estruturas espirituais, morte.
5-) Quando relativiza o pecado
O pecado é a enxada que cava as nossas sepulturas. Uma igreja que relativiza o pecado, banalizando seus efeitos, fatalmente morrerá.
Caro leitor, no livro do Apocalipse somos advertidos pelo Senhor a nos arrependermos de nossos equívocos, erros e pecados pelo fato inquestionável de que igrejas morrem. As chamadas "dead churches" são uma triste constatação de que igrejas que abandonam ao Senhor, perecem.
Isto posto, se esses "sinais" se fazem presente em sua igreja, esteja atento, poque possivelmente, caso não haja arrependimento ela morrerá.
Isto posto, se esses "sinais" se fazem presente em sua igreja, esteja atento, poque possivelmente, caso não haja arrependimento ela morrerá.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Renato Vargens
Caro Pastor Renato,
Esse texto nos exorta a meditarmos seriamente sobre a realidade de nossas igrejas.
É terrível que muitos estejam mergulhados no autoengano. Aquele ao qual o nosso Redentor nos alerta em Mateus 7:21-13. Acreditando que são crentes no Senhor Jesus e, portanto, salvos, sentirão o sabor amargo da reprovação.
Tudo isso porque alguém lhes disse "venham aqui na frente aceitem Jesus em seus corações e vocês serão salvos" ou ainda quando pior lhes disseram "aceitem Jesus e suas vidas serão abençoadas, Deus lhes fará prósperos".
Normalmente após uma liturgia eivada de canções antropocêntricas, de testemunhos de "milagres" e de "bênçãos" e, quando muito, de um ralo sermão em que não é proclamado o Verdadeiro Evangelho, mas sim o tema que o pastor quis falar para trazer alegria e conforto à plateia, é preparado um ambiente de comoção, de emocionalismo, em que ao som de uma canção sugestiva ao fundo o pastor, ou quem sabe uma "pastora", ou até um "apóstolo", com palavras de sabedoria humana, pressiona psicologicamente o incauto a "tomar uma decisão por Cristo".
Esquecem contudo que todos estão mortos em seus delitos e pecados e, como tal, são incapazes de tomar uma decisão de se voltarem para Deus; esquecem que a fé é dom de Deus e que vem pelo ouvir o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que é poder de Deus para a salvação do pecador.
Motivados por todo e qualquer motivo que habite em seus corações, que é totalmente enganoso, proferem uma declaração nominal de fé e são aceitos como membros da igreja visível, mesmo que não haja verdadeiro arrependimento, novo nascimento, novidade de vida. Afinal, como Nicodemos, eles também não entendem o que significa nascer de novo.
Assim as igrejas incham e nelas encontramos de tudo: bodes, porcos, lobos e até ovelhas. Há, então, muita gente convencida, mas poucos convertidos.
Fato é que essas pessoas que lotam as igrejas não são confrontadas com sua situação de seres totalmente caídos, distantes e inimigos de Deus, sem nada de bom que possam oferecer; não são exortadas a se arrependerem de seus pecados, não são convocadas a tomarem sua cruz, não lhes é dito que sem santidade não se verá a Deus.
Oremos pois ao Nosso Deus soberano, amoroso e justo, para que tenha misericórdia pois no último dia muitos poderão ouvir do Rei da Glória: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." Mateus 7:23b
Em Cristo,
Paulo Lásaro
Excelente texto. Que Deus tenha misericórdia de nós
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