quarta-feira, abril 15, 2015

Adolescente é queimado no Paquistão por ser cristão


Um adolescente paquistanês está entre a vida e a morte em um hospital no leste do Paquistão depois que dois jovens tentaram queimá-lo vivo supostamente por ser cristão, (leia aqui)  segundo informaram fontes oficiais à Agência Efe na terça-feira.
"Nauman Masih está em situação muito crítica e respirando com a ajuda de aparelhos, com 55% do corpo queimado", disse o superintendente médico do Hospital Mayo de Lahore, o doutor Amjad Shehzad.
O médico explicou que, "quando 55% do corpo está queimado, há menos possibilidades de sobreviver" e que Masih "pode falar, mas não confortavelmente".
O inspetor policial Safdar Ali disse que o ferido o contou que "dois homens jovens encapuzados o pararam e perguntaram a que religião pertencia".
"Quando respondeu que era cristão, foi agredido e atiraram querosene e atearam fogo nele", explicou o porta-voz policial.
O fato ocorreu na sexta-feira em Lahore, capital da província de Punyab, onde no mês passado um ataque com bombas contra duas igrejas reivindicado pelo grupo insurgente Jamaat-ul-Ahrar (JuA) causou a morte de 15 pessoas e deixou 75 feridos.
Em novembro, um casal cristão foi assassinado nesta província e seus foram corpos queimados por um grupo que o acusou de profanar o Corão.
O Paquistão é uma república islâmica na qual quase 97% de seus 180 milhões de habitantes são muçulmanos e apenas 1,5 % são cristãos. 
Nota do BLOG:
Diante notícias deste naipe resta-nos lembrar do texto bíblico que diz pela fé homens de Deus "Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados." (Hb 11:34-40)
Oremos pela igreja sofredora!
Com lágrimas nos olhos!
Renato Vargens
Matheus Carrel disse...

Se Deus o predestinou a ser queimado não a nada a se fazer, pois quem queimou ele não tinha o livre arbítrio. Tudo é soberania de Deus e somente Deus é o culpado disso.Veja o que diz as Institutas :

´´ Imaginemos, por exemplo, um mercador, que havendo entrado em uma zona de mata com um grupo de homens de confiança .... caia nas mãos dos ladrões e tenha o pescoço cortado. Sua morte fora não meramente antevista pelo olho de Deus, mas, além disso, é estabelecida por seu decreto ´´ ( Institutas 1.16.9 )

´´ Os crimes são cometidos pela administração de Deus. E eu concedo mais: os ladrões, os homicidas, e os demais malfeitores, são instrumentos da divina providência. ( Institutas 1.17.5 ).

Unknown disse...

Sinto que ainda tenho que aprender muito com as histórias destes nossos irmãos perseguidos.

Com relação ao post anterior:
A discussão a respeito de exemplos didáticos é sempre muito complicada, pois estes são apenas representações/analogias genéricas de um evento, entretanto é interessante notar que no caso do "mercador", Calvino parece apontar que este teria sido imprudente em sua conduta, tomando um caminho
diferente do indicado e chegando assim ao local onde estavam os salteadores. Desta forma, analisando a partir do conceito de Calvino, temos que ele aponta não apenas a condução divina dos acontecimentos, mas também indica a responsabilidade do homem sobre suas próprias decisões. Desta forma, entende-se que no exemplo a morte do mercador era inevitável - já que era desígnio de Deus - entretanto o mesmo livremente contribuiu para tal fato.

Aproveitando para também citar Calvino:
"Portanto, observe-se este ponto principal de distinção: o homem, como foi corrompido
pela queda, certamente peca porque o quer, não contra a vontade, nem coagido; pela mui natural inclinação da mente, não por compulsão forçada pelo
ardor de concupiscência pessoal, não por pressão externa; contudo, tudo faz por depravação da natureza, que não pode ser movido e impulsionado senão para o
mal." Institutas 2:3:5
Isto aponta que a despeito dos criminosos não disporem de "livre-arbítrio" (pelo menos não no sentido comum do termo), ainda assim permanecem culpados pelos seus atos, uma vez que o fizeram livremente, consentindo sem constrangimento com suas próprias ações.

Abraço.

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