Por Renato Vargens
Conta-se uma história, que certa vez, em torno de uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho pois era muito fundo além de possuir uma correnteza extremamente forte.
Um dia um rapaz aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o garoto estava gritando por socorro, pois começou a se afogar. Ao ouvir os gritos de desespero do rapaz, toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, todavua ninguém ousou entrar no rio.
De repente veio uma mulher gritando e chorando, pois era o seu filho que estava na água. Um homem vendo o sofrimento daquela mãe, resolveu entrar para resgatar o moço, mas impôs uma condição, ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam à margem do rio teriam que segurar a outra ponta puxando-a assim que ele alcançasse o jovem nadador. O populacho, sem titubeios aceitou a proposta.
Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o jovem e gritou para que as pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com aquele homem e ainda um terceiro grupo dizia que o que fora salvar o moço não deveria ter mergulhado em um rio tão caudaloso. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois vencidos pela correnteza morreram.
Caro leitor, eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas sinceramente gostaria que você parasse, penssasse e respondesse:
O que você tem feito por missões?
Ora, talvez você não seja aquele que entrou nas águas caudalosas do rio, muito menos aquele que foi socorrer o rapaz que devido a correnteza estava se afogando. Na verdade, é bem possível que você seja aquele que recebeu a incubência de puxar a corda socorrendo aqueles que devido a força da correnteza perecem no meio do rio.
Pois é, como alguém bem disse “Missões se fazem com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem e não com a filosofia dos que discutem."
Pense nisso!
Renato Vargens
Boa metáfora! nos faz refletir...
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