sexta-feira, janeiro 18, 2013

Tudo deve sofrer menos a obra

Por Renato Vargens

Foi extamente isso que um pastor disse a um do pastores membro de sua equipe ao saber que o seu liderado não havia ido a igreja para resolver um problema de relacionamento com a esposa.

Pois é, para o presidente dessa igreja o casamento, os filhos e a relação familiar podem e devem sofrer, mais a obra de Deus não.

Caro leitor, infelizmente eu conheço inúmeros pastores que em nome de uma espiritualidade saudável abandonaram na esquina do esquecimento esposa e filhos. Há pouco soube da história de um pastor que em nome de Deus não participou do aniversário do filho alegando que era muito mais importante  ir a Igreja do que perder tempo num aniversário.

Prezado amigo, vamos combinar uma coisa? Definitivamente esse povo enlouqueceu! Aonde já se viu desprezar o aniversário do filho de sete anos em detrimento a uma agenda eclesiástica? Outro dia um pastor amigo me confidenciou um drama dizendo: - "Quando meus filhos eram pequenos eu dedicava pouquíssimo tempo a eles. Na verdade, a igreja e não a minha família era a minha prioridade. Quantas vezes, abri mão de sábados, feriados e férias. A consequência disso é que o meu filho mais velho, ao crescer afastou-se de Deus e de mim, tornando-se alcólatra."

Amado pastor por favor responda sinceramente: E você, como tem lidado com a sua família? Será que sua esposa e filhos estão sendo renegados a terceiro e quarto plano? Será que você  é daqueles que pensam que todos devem sofrer menos a obra? Será que você vive para a Igreja e o resto que se dane?

Pois é, se você  pensa desta maneira  lamento lhe informar que estás errado e que caso não corrija seu comportamento o mais rápido possivel poderás experimentar momentos de dor, angústia e sofrimento.

Lembre-se: Sua família é o seu bem maior e nada, absolutamente nada, deve ser mais importante do que ela.

Pense nisso!

Renato Vargens


Anônimo disse...

Pr. Renato,

É triste e lamentável como há pastores que abandonam suas famílias em nome da obra do Senhor, achando que estão agradando a Deus.

Esquecem que, aquele que não cuida dos seus é pior do que o incrédulo e negou a sua fé.

Mais triste ainda é quando o ministro não vive integralmente da obra e tem seu trabalho secular e os membros o ficam cobrando insistemente pela sua presença.

Recentemente soube de um caso de um pastor auxiliar que se ausentava muito nos cultos durante a semana e só podia ir aos sábados e domingos.
Na reunião do presbitério, foram questionar ao pastor dirigente da igreja o motivo porque não aparecia nos cultos.

O pastor disse:

"Irmãos, eu sou empregado. Minha função na empresa é de gerência executiva e muitas vezes tenho reuniões exaustivas. Tem dias que eu saio da empresa mais de 7 horas da noite e algumas vezes 9 horas. Outras estou viajando, como irmão sabem que viajo.
Eu não posso simplesmente chegar para meu diretor e dizer que "hoje não posso ficar na reunião pois tenho culto na igreja". Se eu for demitido ou relapso, os irmãos irão botar comida na minha mesa? Os irmãos irão pagar as minhas contas? Irão cuidar da minha família?
Lamentavel ver que alguns ainda tem uma visão equivocada do que significa servir a Deus, ligando isto ao fato da frequência em cultos."

Felizmente, graças a Deus, soube que o assunto foi resolvido. Eles compreenderam a situação do pastor.

Infelizmente ainda há gente que faz a ligação de trabalho na obra com ativismo.

Pr. Anderson

Maykon Johny disse...

Graça e paz, Pr. Renato Vargens...

Concordo que não se deve desprezar eventos familiares de qualquer tipo, mas desde que eles não sejam marcados em horário de culto no Dia do Senhor.

Não sei se os irmãos irão concordar comigo, mas sou dos que pensam que o princípio eterno do 4º Mandamento - que promove um dia de "descanso" entre sete - deve ser preservado e ensinado a nossos filhos como um privilégio deleitoso e glorioso a ser cultivado. E de preferência no domingo por diversos motivos.

Quanto a outros eventos eclesiásticos que porventura possam ocorrer durante os outros dias da semana, penso que eles não têm o mesmo peso do Culto no Dia do Senhor, por mais edificantes que possam ser. Portanto, não vejo problema em não participar de alguma reunião na igreja em uma terça-feira a noite em função de uma hora extra ou de uma pós graduação, por exemplo.

Com relação a questão dos aniversários, que foi o exemplo citado, digo o seguinte: quando eu era criança, as famílias costumavam fazer festas de aniversário exatamente no mesmo dia em que a pessoa completava mais um ano de vida, independente de qual fosse o dia da semana. Atualmente, as famílias criaram o hábito de fazer as festas de aniversário sempre nos finais de semana, mesmo que a data do aniversário caia na quarta-feira, por exemplo. Dizem que é por uma questão de agenda. Parece que atualmente estamos mais envolvidos com trabalho e estudo durante os chamados "dias úteis" do que na época em que eu era criança.

Mas enfim, se hoje podemos fazer isso em função de nosso trabalho secular, por que não fazer o mesmo em função do culto? Por que não marcar festas de aniversário e confraternizações familiares em um sábado ou em uma sexta feira a noite e deixarmos o domingo para cultuarmos a Deus junto com a congregação?

Um abraço a todos...

Maykon

Unknown disse...

"fui criado num tempo em que podiamos sofrer e não a obra", foi que meu pastor disse quando falei que iria sair por causa de ter minha familia congregando em outra igreja,eu: meu primeiro ministerio é minha familia disse a ele, agradeco por tudo e saí.

O Que não Precisa disse...

Como diz um amigo meu: "Irmãos, não deixem sua família em segundo plano por causa da Igreja, pois esta já tem um esposo".

Lucas disse...

Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?
Alguns líderes colocam isso entre parênteses mais do que a tradução Almeida; o resultado é que a própria casa fica entre parênteses.

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