Por Renato Vargens
O meu amigo, Walter McAlister que é Bispo Primaz das Alianças de Igrejas Nova Vida publicou um texto absolutamente inquietante.
Pois bem, o Bispo Walter em seu BLOG denunciou que a sua denominação foi notificada (leia aqui) de que teria de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Segundo o Bispo, cada uma de suas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), sociedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. Por sua vez, o CCLI repassaria o valor devido aos compositores cujas músicas estão cadastradas.
Pois bem, o Bispo Walter em seu BLOG denunciou que a sua denominação foi notificada (leia aqui) de que teria de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Segundo o Bispo, cada uma de suas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), sociedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. Por sua vez, o CCLI repassaria o valor devido aos compositores cujas músicas estão cadastradas.
Caro leitor, eu faço coro com o Bispo Walter isso é um verdadeiro absurdo e digo mais este mercado gospel me enoja! O simples fato de saber que existe gente querendo enriquecer as custas do louvor na casa de Deus me dá náuseas.
Ah! Que saudade da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus! Que saudade, do louvor apaixonado, que brotava do peito dos adoradores como um grito de paixão e amor. Que saudade das lágrimas derramadas, das composições desinteressadas, da música entoada por músicos cheios de Deus e de seu Espirito.
Pois é, diante desta aberração comercial resta-nos descobrir os nomes dos compositores dispostos a cobrar direitos autorais das canções entoadas no cultos. Bom, antes que alguém me apedreje deixe eu explicar que acho lícito, justo e correto o compositor receber os direitos autorais de suas músicas cantadas no Rádio e na TV, agora, vamos combinar uma coisa? Cobrar por aquilo que a igreja canta nos cultos é demais da conta não é verdade?
Isto posto, digo que o melhor a ser feito é boicotar os mercadores da fé juntamente com suas canções. Além disso, vamos cantar as velhas músicas que viraram domínio público, incentivando os músicos de nossas Igrejas a comporem também novos louvores que exaltem a Deus.
Que Deus tenha misericórdia de nós, que se compadeça da sua igreja, perdoe nossos pecados, e nos dê um avivamento.
Renato Vargens
P.S: Clique (aqui) e veja a lista dos "artistas"que aderiram a esse absurdo. Vale a pena ressaltar que não coloquei os nomes no BLOG, visto que são oitenta e nove páginas em PDF com a relação dos compositores.
Há base legal para que isto vingue no Brasil?
Márcio,
Em alguns países na Europa isso acontece. Sei que isso é comum na Alemanha.
Abraços,
Renato vargens
Amigos,
e que tal se cada igreja começasse a compor os próprios louvores? Salmodiando, cantando com o próprio coração ao Senhor traduzido nas letras. Isso, aliado aos hinos já de domínio público seria muito mais edificante, em minha opinião.
Abraço!
Obrigado, Renato!!
Interessante, pois há igrejas que gravam DVD e CD de um culto e acabam vendendo-os.
Isto sim é errado!
Será que apenas o cantar, seria passível da cobrança?
Vamos acompanhar as cenas do próximos capítulos!!
é só ressuscitar o uso da Harpa Cristã, do Cantor Cristão e os antigos Hinários que o problema acaba! As composições de hoje serão cobradas amanhã... Voltemos aos hinos sacros...
Bem, segundo a lei de direitos autorais, isso é completamente legal. Todos que executam músicas que não são de domínio público devem pagar anualmente a taxa para ser repassada aos autores.
Por esse motivo nos EUA houve o movimento onde as igrejas começaram a compor suas próprias músicas...
Baixei um aplicativo android que tinha diversos hinarios nele. Mas toda vez que eu ia no Google.play para atualizar o aplicativo vinha uma mensagem de que hinário tal foi removido por causa de direitos autorais. Conclusão: exclui o aplicativo.
A Paz Irmãos, isto é uma vergonha para quem se diz filho de Deus. Estão esquecendo que esta vida passa e suas concupiscência e um dia daremos conta de nossas atitude como filhos de Deus ou não, esquecem que nossa morada verdadeira é Celestial ou não,estão trocando o Dom que Deus deu para testemunho do Evangelho pelas paixões deste mundo (riquezas, fama e glória deste mundo que são passageiros) pelo Evangelho de Cristo que são Eterna, deixo este versículo:
Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20
Não deixem ver este estudo blog http://franciscogois.blogspot.com.br/2012/09/dizimo-na-nova-alianca.html#comment-form
Voltemos ao primeiro Amor!
Não é difícil a igreja passar a compor os próprios cânticos, caso haja interesse. E assinando como propriedade da própria igreja, ou com os compositores cedendo estes direitos ainda em vida, não há o que discutir. Vale uma coordenação entre os pastores e os compositores. Com isso, a igreja local ganha em vários pontos incluindo a uniformidade entre o que é cantado e o que é pregado, o sonho de qualquer pastor comprometido com a pureza do Evangelho.
Outra alternativa é o contato direto com os compositores de músicas relevantes para a sua congregação. Muitos entendem que a atividade dentro da igreja deve ser livre de amarras burocráticas, e no caso dos artistas mais mercantilistas, o canto nos cultos é uma poderosa propaganda. Mesmo com intenção não tão nobre, é vantajoso para eles ter suas canções cantadas livremente nas congregações, mas não é este o ponto que desejo levantar, e sim que a congregação não precisa se colocar numa situação complicada, basta tomar a frente na produção musical e contato direto com os compositores.
Um louvor simples, entoado com sentimento próprio e real relevância pra quem ouve e acompanha é muito mais poderoso do que a repetição de palavras alheias que muitas vezes nem aplicamos na individualidade, por melhores que sejam.
Sobre o uso de hinários, a compra dos mesmos abrange direitos autorais a serem recebidos pelos herdeiros ainda vivos e eles são administrados pelas editoras que os publicam. Não sei se o ECAD já pratica o recolhimento suposto em vendas de exemplares ou simplesmente não quer cobrar a execução. Direitos autorais, de publicação e de execução são coisas diferentes.
Como escrevi faz poucos dias no facebook, malgrado Max Webber e sua teoria, dura coisa foi o dia em que a Cruz encontrou o Capitalismo... quem conhece a história dos 'direitos autorais', sabe que eles foram de distorção em distorção, de lobby em lobby, até chegarem até essas datas estratosféricas de prevalência do direito (100 anos após a morte do autor em alguns países, 80 em outros, etc.). O bom-senso estipularia quanto, 20 anos no máximo? Mas afinal o que é isso, o bom-senso?
Graças que discussões sobre a diminuição deste tempo e outras mudanças em tais leis se tornaram frequentes em todo o mundo, pois o absurdo é grande demais. Mas enquanto não se altera a lei, vale o de César...
Acontece também na minha pátria, os EUA. Na realidade, eu não tenho problema com tal "imposto" em cima de canções que nem sejam "louvores" em si. As igrejas cantam demais esse tipo de música... músicas gravadas com a intenção de vender CDs. Creio eu que, nos EUA, a igreja pode pedir permissão para cantar cânticos e, se foram autorizadas, poderiam cantar a vontade sem pagar um centavo.
Tal "imposto" também vai mostrar para as igrejas "quem é quem"... quem está gravando para abençoar e quem está gravando para faturar. Por isso estou até a favor. Uma vez eu queria usar a música do cantor Scott Wesley Brown num slideshow. Eu liguei para ele e ele autorizou o uso - para missões - não somente daquela música, mas QUALQUER música dele! Descobri "quem é quem", né?
Ainda bem que cantamos muito em nossa congregação o cantor cristão,voz e melodia,e também do grupo Logos,grupo Semente,João Alexandre e músicos que sempre gostaram de louvar para o Senhor e se regozijam em edificar a Igreja de Cristo com suas canções,agora se for pegar músicas de músicos da turma gospel neopentecostal da prosperidade,pode abrir a carteira e soltar muito dinheiro viu,e não é pouco não!!
BeA, é disso que estou falando. Acho que o contato com os artistas é muito importante, se é do interesse da congregação. Quando vejo nomes como o do Adhemar de Campos numa lista como essa da CCLI, não consigo crer que ele esteja querendo lucrar com execuções em igrejas. Não bate com sua história na música cristã, nem com o que já pude ouvir dele próprio em seminários. Talvez algo não esteja claro nessa história toda.
Acho muito bem feito e apoio essa cobrança, para que a igreja possa parar de apoiar mercenários que existem e que ela louva em seu meio, e ser luz com os talentos gratuitos que tem e com os frutos que o Espírito dá.
Que a igreja comece a louvar e fazer licença "creative commons", impedindo que os cânticos sejam alterados, vendidos e revendidos, porém liberando-os para que quiser apenas louvar a Deus. Assim, o que ela produz ficará para ela e para a glória de Deus, e os mercenários viverão apenas de quem os apoie.
Esses comerciantes da indústria gospel já pensaram que há muitas igrejas e grupos pequenos que não podem pagar licenças?
Aquietemo-nos e entreguemos a César o que de César. Afinal, quem é o "centro de gravidade" da igreja?
Faço coro com o Avelar Junior..
Quanto aos direitos autorais cobrados pelos SUPERSTARS GOSPEIS ÀS igrejas??
Olha minha cara de preocupada..Não ouço nem canto nenhum deles..Por mim...Eu acho é bom pq assim as igrejas PARAM de cantar essas "MUSIQUINHAS" e são mais cuidadosas na escolha do que cantam E DECIDAM CANTAR AS ESCRITURAS !! E parar de dar IBOPE a esse povo..
ACHO É BOOOM que cobre mesmo!
Ruth Rossini
1 Timoteo 6:3-10
Dizer que isto é comum em vários países não justifica nem abona tais atitudes, pois é comum usar drogas, ser homossexual, corrupto, viver uma vida sexual fora dos princípios de Deus e tantas outras que são comuns, mas ser extraordinário é justamente não ser COMUM. Estamos no mundo, em meio aos principios dele, mas não estamos sujeitos a ele. E os que gravaram salmos e trechos bíblicos? A quem vão pagar direitos. Uma coisa é certa Deus dará louvores as igrejas locais, pois o Seu nome jamais deixará de ser louvado. Agora imagina, se isto tivesse vindo de uma mente mundana a igreja estaria se esperniando.
Adoradores de Mamom...
Essa era o que faltava! A eternidade dirá quem são os verdadeiros adoradores.
Ev. Samuel Eudóxio
Olá Renato, li seu artigo e realmente achei um absurdo. Tinha visto este site faz alguns meses (http://www.ccli.com.br/site/) que me parecer ser o citado no artigo, quando vi também fiquei enojado,emfim,quero somente me unir a essas vozes que clamam pela simplicidade e essência de Deus no meio dos seus Filhos. Grande abraço e parabéns pelo post.
Basta! Chegou a hora de banirmos de nossas igrejas os mercenários travestidos de "levitas" e "adoradores"
Espero que esses artistas continuem exigindo direito autorais de suas músicas e até aplicando multa para quem desrespeitar, pois somente assim essas coisas que eles tocam e chamam de "louvor" param de tocar na Igreja em que congrego.
Apoio total, meu ouvido agradece!!!
Espero que esses artistas continuem exigindo direito autorais de suas músicas e até aplicando multa para quem desrespeitar, pois somente assim essas coisas que eles tocam e chamam de "louvor" param de tocar na Igreja em que congrego.
Apoio total, meu ouvido agradece!!!
Sei que não é legal ficar divulgando blogs em outros blogs mas acho que a leitura desse artigo dá uma do que é equívoco e o que é pertinente.
http://www.genizahvirtual.com/2012/09/conheca-os-fatos-ignore-os-boatos-taxas.html
A Paz de Cristo, Pr. Renato Vargens
Esta notícia em nada me surpreende!!!
O que me deixe perplexa não são os cantores evangélicos se valorizarem tanto ao ponto de cobrarem altos cachês, visto que, os mesmos são de fato artistas gospel. Pior que isto, é a irresponsabilidade de pastores que usam o dinheiro da igreja para promoção de shows, usando o templo como palco para atrair seguidores, ao invés de utilizarem os dízimos e ofertas em prol do verdadeiro Evangelho, para que eles não sejam reprovados naquele grande Dia, quando haverá prestação de contas de tais lideranças ao legítimo dono da Igreja, os quais não alimentou quem tinha fome, não saciou quem tinha sede, não hospedou o forasteiro, não vestiu o nú, não visitou o enfermo e muito menos o encarcerado, para que esses recebessem o Evangelho da Salvação, conforme as palavras do Senhor Jesus em Mateus 25. 31-46.
Que Deus tenha misericórdias não só dos cantores gospel, mas principalmente de algumas lideranças que, adormecidas nos braços do deus Mamon, acumulam recursos financeiros para desfrutarem na terra daquilo que os justos só poderão alcançar no Céu; e isto, de forma muito mais gloriosa do que aqueles que prevaricam para sua própria condenação.
Em Cristo,
***Lucy***
Confesso que hesitei em ler este artigo porque achei que seria mais um post desses que geram interesse em visualizações de página, me enganei.
Concordo com as suas palavras, Renato, e também sinto saudades das músicas compostas unicamente para engrandecer a Deus e não o bolso dos idealizadores delas.
Mas, para não dar muito pano, vamos ignorar essa tentativa (que o Diabo se aproveitou) de desviar o nosso foco que é Jesus.
PEACE!
Os 'crentes' estão se perdendo!Alguns nomes pra mim são foram supresa,já que eles são tão endeusados que se consideram atistas e não servos de Cristo.Outros me surpreenderam como o Adhemar de Campos.Foi um choque,mas infelismente é o que acontece quando o dinheiro sobe a cabeça
Ana Paula Valadão, André Valadão, Christie Tristão, Fernandinho, Fernando Ortega, Eyshila, Davi Sacer, Davi Silva, Sandro Baggio e outros estão nessa lista.
Irmãos, é só voltar às reuniões simples da igreja, sem estrelato, apresentações, voltar aos cantos congregacionais, um violão e as vozes, poucos hinos e mais palavra de Deus, igreja é ajuntamento santo e simples, sem pompa, sem luzes.
Elionaldo Matos.
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