sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Policias civil, militar e bombeiros decretam greve no Rio de Janeiro.

Por Renato Vargens


Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro. Cerca de duas mil pessoas presentes na Cinelândia, no Centro, participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.

Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. "A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".

Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar "a população à deriva".

Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.

Caro leitor, é inegável o fato de que o salário pago pelo Estado aos bombeiros e policiais é vergonhoso. Infelizmente ao longo de décadas o governo do Estado tem lidado com absoluto descaso com os seus funcionários.  Acho justa a reivindicação por melhores salários, entretanto, preocupa-me o fato de que os cidadãos do Rio de Janeiro venham sofrer nas mãos de bandidos, que por razões obvias poderão atentar contra a vida e o patrimônio dos homens de bem.

Pois é cara pálida, enquanto  no país dos PETRALHAS onde se rouba a olhos vistos, homens e mulheres que arriscam suas vidas em prol do cidadão são tratados como bichos recebendo de soldo migalhas desprezíveis.

Estou cansado do Brasil! Estou cansado de tanta safadeza, de tanto bla, blá, blá!

Isto, posto, julgo que mais do que nunca,  nós que amamos a Cristo  precisamos clamar ao Senhor da Glória rogando a Ele que intervenha no Rio de Janeiro, trazendo sobre a população carioca, paz e segurança.

Renato Vargens
Heuring Felix Motta disse...

Pr renato, sou um grande leitor do seu blog e o divulgo no meu blog reformado aqui na bahia,queria que se possivel vc divulgasse meu blog na sua página adicionando ele.

Sou Pastor Batista da reforma,e lutamos por um evangelho puro e centralizado nas escrituras sagradas!

Deus te abençoe e continue com essa inspiração!

MEU BLOG:http://andandonagraca.blogspot.com/

Ja adicionei o seu blog, depois coloco o selo.abraço,desde de ja agradeço sua atenção!

Meu imail de comunicação é esse: heuringfelix_@hotmail.com

Antognoni Misael disse...

E com relação a PMBA, segue-se o mesmo pensamento Renato? Eu sou Policial Militar e sou de acordo com a greve.
COmo cobrar do Policial a manutenção dos direitos humanos, se o próprio não tem os direitos básicos da vida em plenitude no seu salário, saúde, moradia e lazer.

Anônimo disse...

Eu ainda não consigo descer do muro com relação a graves. Seja de quem for! Até porque, muitos dos profissionais que entram em greve tem motivos para entrar. Mas não são todos. Talvez nem a metade. Ou 1/3. Um professor da rede estadual entra em greve protestando contra seu atual salário? Ok. Pra mim, ganham é muito para o que fazem nas escolas Públicas do Brasil. Mandar o aluno abrir o livro e pedir para que ele resuma ''x'' capitulo enquanto lê seu jornal do dia, ou um livro ou até mesmo faz as unhas?

E da mesma maneira que há negligência dos professores, há também nos profissionais da saúde, nos policiais. E é por isso que eu não consigo dizer se concordo ou discordo das greves.

Um professor não deveria temer a própria vida dentro de sala de aula, e um policial deveria ser recompensado devidamente pelo seu trabalho. Apesar de todos estarmos diariamente com nossas vidas em risco, esses profissionais se arriscam absurdamente mais.. E apesar da valentia, são tratados como ralé.

Em contrapartida, quantos não sofrem nas mãos dos grevistas (existe essa palavra?). Quantos alunos não foram prejudicados, não perderam o ano, não foram devidamente preparados... quantos pacientes faleceram ou tiveram suas doenças agravadas. Quantas pessoas inocentes não sofrem com greves de policiais ou bombeiros. É justo que a população sofra com essas reivindicações? Não somos nós quem pagamos diretamente.

Ou melhor. Somos. Nós é quem pagamos por uma guerra interminável de direitos e deveres.

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