Por Renato Vargens
Se não bastasse as graves e absurdas distorções teologicas daqueles que defendem a teologia relacional, eis que ressurge no cenário evengélico a equivocada ênfase sobre o universalismo. O responsável por isso é Rob Bell, pastor da mega igreja Mars Hill Bible Church em Michigan (não confundir com a Mars Hill de Seatle, liderada por Mark Driscoll), que é considerado um dos nomes mais importantes dentro do movimento de igrejas emergentes, o qual escreveu um livro que faz apologia a herética doutrina que afirma que todos os homens serão salvos, independente da sua relação com Cristo. Segundo essa concepção, o inferno simplesmente não tem sentido: Todos viverão para sempre com o Senhor Jesus no céu.
Em “Love Wins: Céu, inferno e o destino de cada pessoa que já viveu”, Rob Bell argumenta que um Deus amoroso nunca entregará as almas dos homens ao sofrimento eterno. (veja o Video abaixo)
Pois é, a luz destas informações, como não poderia deixar de ser, o universalismo de Bell despertou comentários absolutamente contrários a sua percepção doutrinária, como podemos observar abaixo:
Adeus Rob Bell. (O link é de um artigo do Justin Taylor que questiona o universalismo do ícone emergente) “O inferno não é mal. Enviar um homem inocente para morrer na cruz quando sequer existe um inferno, isso sim seria mal. Separada do inferno, a cruz não tem nenhum sentido” Matt Carter “Não há amor em pregar um evangelho falso. Isso parte o meu coração.
#orando por Rob Bell” Joshua Harris
“Voce merece o inferno. Tudo além disso é um presente” Mark Driscoll
Em seu artigo intitulado “Rob Bell, Universalist?”, Justin Taylor começa com uma citação do John Piper: “A má teologia desonra a Deus e destrói as pessoas. As igrejas que cortarem a raiz da verdade podem florescer por um tempo, mas logo murcham o se convertem em algo além de uma igreja crista”. Sem dúvida, uma frase contundente e profética. Sem a verdade como pressuposto principal, a igreja desmorona.
Caro leitor, sinceramente eu não sei como esses caras conseguem falar tanta bobagem. Ora, ao olharmos as Escrituras percebemos que Jesus repetidamente advertiu sobre o inferno. (Mateus 5:21-22, 27-30; 23:15,33.) Negar a existência do inferno é, portanto, rejeitar a autoridade de Jesus. Seria estranhamente inconsistente aceitar Jesus como Senhor, mas rejeitar um aspecto de Seu ensino. Além do mais, isto seria colocar uma gigantesca falha moral no caráter de Cristo, se Ele ensinasse sobre a realidade do inferno quando na verdade ele não fosse um perigo para ninguém.
Vale a pena ressaltar que o inferno é sempre referido como sendo um lugar. A palavra grega usada para inferno nos Evangelhos é gehenna, uma transliteração da expressão hebraica, “Vale de Hinon”. Neste vale (que estava localizado fora de Jerusalém), sacrifícios humanos foram oferecidos aos falsos deuses em vários pontos na história de Israel (2 Reis 16:3; 21:6; 2 Crônicas 28:3; Jeremias 32:35). Mais tarde ele se tornou um “depósito de lixo” de Jerusalém, com um fogo que continuamente queimava consumindo seu entulho. Quando Jesus usou gehenna para se referir ao inferno, isto chamou a atenção dos seus ouvintes para este vale, e eles entenderam o terrível sofrimento que os ímpios experimentariam.
Prezado amigo, o Inferno é uma realidade bíblica e não pode ser questionada, mesmo porque, segundo as Escrituras o próprio Deus o instituiu. O problema é que gente como Ricardo Gondim, Tom Honey (Teístas abertos) Eugene Petersen, Bell e tantos outros mais, (universalistas) em nome do amor abandonaram nas prateleiras da vida, algumas verdades a respeito de Deus, como por exemplo a afirmação de que ele é Soberano, e como tal possui o direito de fazer aquilo que lhe apraz, e que o fato de determinar sua vontade quer em tragédias ou no estabelecimento do juizo eterno não o torna menos amoroso.
Sim Deus é amor, no entanto, ele também é justo e governa soberanamente sobre tudo e todos. Como já afirmei anteriormente as Escrituras afirmam que o governo está nas mãos do Senhor e que Ele possui domínio sobre tudo aquilo que acontece no céu e na terra. O Deus Todo-Poderoso governa o mundo, Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Altíssimo Deus. A Ele pertence todo poder e toda autoridade para fazer o que lhe agrade. O mundo e tudo que nele há é o seu mundo e toda criatura que nele vive é controlada por sua soberana vontade e poder.
Pense nisso!
Renato Vargens
É a supremacia de um dos atributos de Deus, o que mais agrada ao ser humano pecador e mais mal compreendido também, em detrimento de todos os outros perfeitos atributos de Deus, como a justiça, a santidade e Sua justa e santa ira contra todo pecado.
É aí que o diabo entra, pervertendo a perfeição do atributo divino e mostrando-o de uma forma distorcida.
Certamente o Deus que essas pessoas adoram não é o perfeito e soberano Deus da bíblia.
Quem segue um "deus" que não é soberano ou que não manda ninguém para o inferno simplesmente não segue o Deus das escrituras.
Amado pastor Renato Vargens. Paz daquele que vive e reina,
A única explicação que vejo para aceitar os ensinos dos teístas abertos e dos universalistas é:
1 - A bíblia que eles lêem não pode ser a que nós lemos, não é possível.
2 - O Deus que eles pregam não pode ser o nosso, não é possível.
3 - O Evangelho que eles procuram viver não pode ser aquele que nós vivemos, não é possível.
4 - A vida cristã que possuem não pode ser a que vivemos, não é possível.
Que Deus nos ajude a discernir os tempos.
Que Deus abençoe a todos rica e abundantemente.
Pr. Renato,
Ótimo post. Estou acompanhando essa discussão pelos sites (a galera da Resurgence fez um ótimo trabalho na cobertura).
Acho que o grande problema é que esses caras partem do pressuposto que a Escritura não é em sua totalidade inspirada por Deus (aquela velha balela liberal de que "é a mensagem contida na Bíblia que é inspirada e não a Bíblia totalmente", que ainda é ensinada em alguns seminários - até confessionais oO) e por conta disso foi a igreja que introduziu esses textos, ou que então tais passagens somente refletem a crença primitiva da época. Isso chega a ser tosco de tão absurdo!
Se alguém parte do pressuposto correto e necessário que a Escritura é a Palavra de Deus, totalmente inspirada e infalível, é impossível não crer na existência do inferno.
No fim, é a velha história do homem recusar a verdade que merecemos o inferno, e tudo que Deus fez por nós é um presente (como o Driscoll bem disse).
Abraço!
Gabriel
É só o que temos visto no meio evangélico, doutrinas falsas vindo de falsos mestres, a vaidade corrompe os corações desses homens, querem mudar até as leis de Deus.
Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os SEUS ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. 2 Coríntios 11:13-15
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. (II Pedro 2 : 3)
Pr. Renato, fico imaginado que coragem esses caras têm para disseminar absurdos como esses. E o pior: como o vídeo do Rob Bell é covarde, pois não apresenta um único verso Bíblico para apoiar a sua visão. Ele simplesmente lança um ideia e faz o marketing (covarde e diabólico) de seu livro.
Em tempos de falsos profetas, o que devemos fazer é voltar o nosso coração ao estudo apurado da Bíblia e a afirmação da verdade do seu conteúdo.
Parabéns pela defesa corajosa da Palavra, que não mente e não volta vazia...
André Sanchez
Renato, seria legal se o discurso de Bell fosse verdadeiro. Todavia, isso tudo é uma grande e terrível mentira. Creio que essa falsa doutrina possa fazer mais mal para a igreja de Deus do que o próprio Teísmo Aberto. Quanto tempo para isso chegar e pegar em terras brasilis, hein?
Wilson
Wilson, Penso como vc.
Confesso que não sinto prazer e alegria do inferno. Na verdade, como é dificil falar sobre isso, todavia, como cristãos, não podemos negligenciar, nem tampouco desprezar os ensinamentos de Jesus. Lamentavelmente o inferno existe e para lá irão os réprobos.
Abraços,
Renato Vargens
Tenho lido livros sobre o universalismo e por enquanto estão explicados com base bíblica, mas ainda preciso de mais estudo sobre isso. Infelizmente, não existe material, pelo menos que eu conheça, em língua portuguesa. A questão é a palavra que é traduzida como eterno (aion), segundo os autores dos livros, não quer dizer eterno, mas algo com duração indefinida. Tudo é uma questão de tradução.. Encontrei uma confusão na minha Bíblia de Estudos PLenitude, que diz que essa palavra pode significar tanto eterno como tempo que tem um fim (e me pergunto como uma palavra pode expressar duas coisas relacionadas e diferentes - eterno e temporário... Algo que tenho que pensar melhor a respeito.)
Seria realmente bom esse fato ser verdade... Colocaria por terra a comparação que o Deus Cristão é tão cruel como Allah (segundo cita o Alcorão que a pele das pessoas no inferno são queimadas, renovadas e queimadas de novo - (Surata 4, an-Nissa, versículo 56)). Acho também que muita gente, mesmo sendo cristã, deseja ver os inimigos ardendo eternamente no inferno. Não demonstram um pingo de compaixão. Não sei o que pensar, apenas oro pra que Deus ilumine meu coração e tenha misericórdia de mim, pra que eu pense e creia da maneira correta.
Pr. Renato,
Os teístas abertos e os universalistas não sabem nada de Bíblia.
"Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo". (Mateus 10:28)
Misericórdia!
Confesso que ainda não li absolutamente nada do Rob Bell. Mas em algumas entrevistas ele declaro que não é universalista.
O que o Bell faz é usar perguntas para levar as pessoas a pensarem o que ele quer, um professor de seminário chamado Jeremy Grinnell fez a mesma coisa, só que no texto dele o título é "Justice Wins". Leiam por favor, é bom interessante:
"Muitos anos atrás eu estava passeando por um museu do holocausto e estava muito emocionado pelas imagens de sofrimento e brutalidade humana que eu vi por lá. E quase no final do passeio, em uma parede estava a foto de Hitler em pé na frente da Torre Eiffel em Paris. Eu e muitos que estavam comigo fomos atingidos pela idéia de Hitler aproveitando as belezas de Paris enquanto, no mesmo momento, uma das maiores atrocidades que o mundo já viu estava sendo levada a cabo pelas suas ordens.
Mas aparentemente, nem todo mundo viu da mesma forma.
Em algum momento nesse dia, alguém colocou uma nota manuscrita na foto, e na nota estava escrito: “tudo bem, porque Deus perdoou Hitler também.”
Deus perdoou ?
Ele perdoou?
E alguém sabe disso com certeza?
E teve a necessidade de contar para o resto de nós?
Será que a pessoa mais maldosa e impenitente do mundo, sendo o que ele era, ainda assim consegue ir para o céu?
E em relação à aquelas pessoas que não são tão ruins quanto ele – molestadores de crianças, racistas, traficantes.
E o resto de nós que só gritamos com nossos filhos, fechamos as pessoas na rodovia e sonegamos algum imposto?
O que faz o nosso mal menor e o de Hitler maior?
É o número de pessoas que você machuca? Ou o quanto você os machuca? Ou se alguém sabe? Ou se você tinha intenção ou não?
E se por acaso você foi a pessoa molestada ou seus entes queridos foram mortos por causa de sua etnia?
E então tem a pergunta por trás da pergunta. A verdadeira questão... Como Deus é?
Por que milhões e milhões aprenderam que a principal mensagem do evangelho de Jesus Cristo é que Deus está disposto a perdoar todo mundo não importa quem sejam ou qual maldade tenham cometido contra o resto de nós.
Então o que é sutilmente entendido e ensinado é que Deus está disposto a perdoar os causadores de maldade, não importa se suas vítimas viram justiça ou não. Esse Deus está disposto a deixar passar coisas que nós não devemos deixar.
Mas que tipo de Deus é esse?
Pode um Deus tão desinteressado em justiça ser bom?
Como esse Deus pode ser confiável?
Como isso pode ser... boas... novas?
É por isso que tantas pessoas não querem ter nada a ver com a fé Cristã.
Eles vêem tudo isso como uma lista de absurdos e inconsistências e dizem “por que eu iria querer fazer parte disso?”
Veja que o que acreditamos sobre o céu e o inferno é incrivelmente importante porque expõe o que acreditamos sobre quem Deus é e como Deus é.
O que você descobre na Bíblia é tão surpreendente e inesperado e belo que, seja lá o que for que aprendemos ou fomos ensinados, as boas novas são bem melhores do que podemos imaginar.
As boas novas são pura e perfeita justiça, sem acusações erradas, sem punição que não corresponde ao crime, sem motivos escondidos, sem dor e sofrimento não relacionados. Mas a verdadeira compensação para todos que já foram machucados ou traídos.
As boas novas são que “a justiça vence”.
“Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus”.
João 3:18-21
Fonte: Pés Descanços Evangelismo
Pegando o gancho do último comentário,
por isso (por conta da justiça) é que antigamente a gente ouvia testemunhos de gente que se converteu e foi procurar a polícia para se entregar e pagar o que devia.
Gente que agiu no melhor estilo Zaqueu:
"vou dar metade do que tenho aos probres e se passei a erna em alguem vou restituir 4x"
Mas hoje... com o povo corre para fazer "campanha" para Deus tirar o nome do SPC .... (sem que se pague o que deve !)
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