Por Renato Vargens
Num dia de verão, por volta das 13 horas, horário de almoço na cidade do Rio de janeiro, fiz algo inusitado. Em plena rua da Alfândega, centro comercial desta grande metrópole, existe uma igreja católica com mais de 200 anos de história. Atraído pela arquitetura do prédio, adentrei ao templo tomando lugar no último banco da igreja. Imediatamente meus olhos se fixaram nos detalhes artísticos presentes em cada canto do prédio. Entretanto, não demorou muito para que a minha atenção se desviasse da igreja para as pessoas que lá entravam.
Percebi que em meio à efervescência da cidade, além obviamente do calor quase que insuportável, uma enorme multidão de homens e mulheres; brancos e negros; ricos e pobres, demonstravam pelo menos uma coisa em comum: Desespero!
Observei lágrimas nos olhares dos jovens, angustia no peito dos mais velhos, inquietude nos homens e desesperança em muitas mulheres. Confesso que ao perceber a realidade daquela gente sofrida, lembrei-me das palavras do Apostolo Paulo: “Como Ouvirão se não há quem pregue?” Ora, meus amigos, ninguém precisa nos dizer que o mundo é mal, que a cidade é violenta e que as pessoas estão cada vez mais egoístas. Na verdade, estas realidades são marcas indeléveis desta geração. Nas ruas, nos becos, nos guetos, gente como estas estão clamando desesperadamente por uma mensagem de esperança e salvação. Agora, como crerão se não há quem os envie?
A pergunta é: O que temos feito? Temos anunciado o Evangelho de Cristo Jesus ou temos andado preocupados com a nossa satisfação e realização pessoal?
Pois é, neste domingo ao chegar da igreja, o meu filho mais novo de 16 anos me mostrou uma redação elaborada por ele e que foi lido em sala de aula pela professora, a qual se encaixa literalmente no tema proposto poe este post.
"Como outro dia qualquer estavamos andando na rua eu e Suzanna uma velha amiga, eramos da mesma igreja e estudavamos juntos, sempre faziamos o caminho da escola juntos, era sempre igual o mesmo trajeto, mesmas pessoas, porém neste dia foi bem diferente. Ao passarmos pela rua Moreira César, vimos que em um banco de praça, havia uma jovem mulher abandonada. Parecia bonita com o cabelo ruivo que resplandecia ao sol, roupa preta, meia calça rasgada, coberta por uma tolha, havia também uma mochila ao lado dela, e com os jornais aos pés, assemalhava-se a uma mendiga. Estava também chorando. Decidimos nos apresentar e oferecer a ajuda.
Primeiramente nos sentamos ao lado dela e tentamos ver se falava o que estava acontecendo, nos apresentamos e esperamos ela se apresentar. Após uns 20 minutos ela levantou a cabeça e nos observou com o seu olhar cor de mel. Depois de mais um tempo ela resolveu se apresentar e disse que seu nome era Hellen. Começamos então a conversar e perguntamos o que havia acontecido. Ela nos contou que não havia mais sentido para a vida, nada dava certo em sua vida e por estar cansada de ser humilhada pelo pai fugira de casa. Disse também que estava cansada de viver e que estava pensando em dar um fim a vida.
Diante daquilo nao sabiamos o que fazer, ficamos pasmos! Tomamos então coragem e começamos a falar que ainda existia esperança , que havia alguém que podia tirá-la do fundo poço, limpá-la e chama-la de filha, bastava ela ter fé e crer que tudo podia mudar. Depois disso, um sopro de esperança veio sobre ela e ela decidiu voltar e dar um novo rumo a vida".
Caro leitor, a redação do Luiz Filipe produziu um efeito enorme na sua turma. Deus através da ousadia deste adolescente ministrou ao coração de muitos que Cristo é a nossa salvação.
Diante disto, lembrei-me da responsabilidade que paira sobre nós de pregarmos o Evangelho da Salvação eterna.
Pois é cara pálida, mais do que nunca precisamos proclamar a quantos pudermos a grandeza e amor do nosso Deus.
Pois é cara pálida, mais do que nunca precisamos proclamar a quantos pudermos a grandeza e amor do nosso Deus.
Verdadeiramente é tempo de anunciarmos a cristo, até porque, os campos estão brancos!
Pense nisso!
Renato Vargens
muito bom o post um renovo e lembrete a cda um de nos cristaos, parabens ao seu filho e q vcs possam ser abençoados com toda a sorte de bençãos!
abraços
Natasha
Glória a Deus por esta cajadada. A paz!
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