quinta-feira, outubro 07, 2010

Quá, Quá, Quá...

Por Renato Vargens

Há pouco, eu, minha esposa e meus dois filhos adolescentes ficamos numa noite horas a fio jogando conversa fora, rindo da vida, celebrando o prazer de se viver em família.

Ao acordar pela manhã, ainda contagiado pela noite anterior, lembrei-me de um artigo escrito por um pastor bem idoso, que afirmou que se pudesse regressar no tempo e recomeçar sua família de novo, uma das coisas que faria, seria desenvolver com seus filhos uma relação onde o riso sempre se mostrasse presente.

Rir faz bem, e rir juntamente com os filhos faz a gente se sentir melhor ainda. Tenho aprendido que a relação entre pais e filhos deve ser uma relação onde à festa e a celebração se fazem presentes em quase todo tempo.

O simples fato de estar inserido no mundo dos filhos e fazer deste mundo o nosso mundo, contribui em muito para o desenvolvimento salutar de suas emoções.

Você já se deu conta que muitas das vezes nós desenvolvemos para com os nossos filhos uma relação mais repressora do que aliviadora? Na verdade, os pais, na maioria das vezes não conseguem vivenciar o tão desejado equilíbrio. Talvez você esteja dizendo: Ora, não sou repressor, o que faço simplesmente é dar limites!

Tudo bem, limites são importantes, no entanto, você já percebeu que em nome daquilo que achamos certo não permitimos com que nossos filhos vivam a vida como deveriam viver, ou seja, como crianças?

Meu amigo, através desta pequena reflexão, quero incentivá-lo a resgatar o lúdico, a instituir o dia da Guerra do travesseiro, e mais, a policiar-se e fazer da sua relação com seus filhos uma relação de cumplicidade e de alegria.

Viva a vida, viva a festa, viva a família!

Renato Vargens
Anderson Fábio disse...

Ótimo texto, amado, e é verdade mesmo!
Temos que viver em alegria, e nos alegrarmos com nossos filhos e principalmente, mostrar que somos seus amigos. A vida passa muito rápido e quando vamos ver eles já estão crescidos e os momentos que deveriam passar com eles passaram, e muitas das vezes o "pai" é somente um título. Tenho um filho de nove anos e sei bem o que é isso, brinco com ele, faço algumas coisas com ele, mas ele sempre me cobra mais, pois nossos filhos querem nossa companhia.
Que todos possam meditar mesmo nestas sábias palavras que foram deixadas aqui, e aproveitar enquanto é tempo os momentos que podemos nos alegrar com nossa família.

Blog Emunah

Anônimo disse...

Pr. Renato,
nosso filhinho acabou de chegar, e ao ler seu texto me dei conta de que tudo que fazemos é tentar arrancar dele um sorriso. É claro que isso é contagiante, quando ele sorri, nós sorrimos de volta num enorme ciclo de graça e diversão. Fazemos caras bizarras, caretas assustadoras, falamos infantilizados.... e com o passar do tempo, vamos engessando tudo isso. Que Deus nos ajude a vivermos o lúdico para sempre. Como dizem por aí: rir é o melhor remédio. Rir de você, para você e com os outros! abraços fraternos.
Adriana Guimarães Rosa
Coordenadora do Desperta Débora
Centro-Oeste

Unknown disse...

Excelente texto. Concordo com o pensamento. E só para não perder o princípio da oportunidade, farei um pedido/clamor: Pastor, deixe a política no local dela que é o lamaçal e volte a nos abençoar com textos como esse e tantos outros de cunho teológico e reflexão da vida e do cotidianos do cristão.
Um abraço,
Márcio Mamed

Anônimo disse...

Pastor,
domingo passado estava eu e meus dois filhos numa pizzaria.
Meu marido não foi, pois estava cansado, devido a pesada rotina que ele teve na igreja.
Fiquei olhando meus filhos conversando, rindo comigo e entre eles e disse a Deus:
_ O Senhor sabe como amo tudo isso!Pena que meu marido não está aqui.

Assim que entramos em casa,sorrindo, conversando alto,
meu marido foi logo pedindo perdão por não ter ido conosco.
Ele entendeu que perdeu algo que ele gosta tanto de fazer.

Paz! Que Deus continue a lhe usar!

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