Por Renato Vargens
Confesso que tenho andado extremamente preocupado com o comportamento dos jovens em nossa sociedade. De fato, é absolutamente perceptível observarmos que a juventude brasileira, encontra-se completamente desorientada. Isto se percebe claramente nas relações familiares, afetivas e pessoais, onde valores outrora absolutos, em virtude da pós-modernidade que nos envolve, foram definitivamente relativizados. Na verdade, ouso afirmar que vivemos uma significativa crise, a qual poderá nos levar a um sério conflito social nos próximos anos.
Acredito que boa parte da sociedade brasileira esteja inquieta com inúmeras noticias e reportagens sobre as denominadas festas RAVE. Infelizmente a cada semana surgem nos meios de comunicação notícias que jovens morreram em festas deste tipo. A definição de uma festa Rave é bem ampla, pois vai desde um local mais afastado (zonas rurais, sítios, ilhas, etc.) a locais mais exóticos (fabricas abandonadas, galpões, cais do porto, etc.), tocando diversos tipos de músicas (eletônica, dance, rock, etc.), reunindo sempre muita gente e com um horário de início/final bem extenso.O evento em questão tem por objetivo reunir centenas de jovens os quais, movidos por drogas sintéticas e álcool dançam sem parar por horas a fio. Junta-se a isso, o fato de que a promiscuidade sexual, se faz presente no festejo levando os nossos jovens a possibilidade concreta de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
Isto posto, creio que a Igreja de Cristo precisa URGENTEMENTE posicionar-se diante do caos que se encontra a sociedade brasileira. Somos e fomos chamados para sermos o “Sal desta terra e a Luz deste mundo”. Na verdade, tanto a figura do sal quanto a da luz pressupõem a idéia de envolvimento com a realidade. O sal não pode dar sabor se não se misturar ao alimento. De modo semelhante, a luz não pode iluminar se não emitir seus raios pelo ambiente, a fim de clareá-la.
Jesus veio para salvar os pecadores. Cabe à Igreja fazer chegar essa salvação aos perdidos, o que nos leva a entender de forma explicita de que a igreja deve ser a igreja do caminho e não do balcão. Ela não pode permanecer como espectadora da história: tem de descer para onde se travam as lutas reais dos homens anunciando-lhes através de Cristo, valores incorruptíveis que aplicados em nossa vida e sociedade, promoverão o resgate de uma vida mais saudável e feliz.
Pense nisso!
Renato Vargens
pior que crianças de 14 15 anos vão a essas vestas raves e se prostituem e ficam com 10 a 20 rapazes em uma so noite, pior com o conhecimento dos pais ..
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