Renato Vargens
Por volta dos anos oitenta, um novo tipo de comportamento tomou conta dos jovens e adolescentes brasileiros. Em nome da liberdade e do amor, moças e rapazes começaram a desenvolver em seus relacionamentos vínculos afetivos descompromissados onde o chique era “ficar” com alguém.
Na verdade, “ficar” com alguma pessoa se caracterizava pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos. Para os “ficantes” O tempo da “ficada” variava de uma única noite a até mesmo algumas semanas ou meses.
Hoje, um novo tipo de comportamento tem marcado nossos jovens e adolescentes, a "pegação". Na pegação o que vale é "pegar" várias pessoas na mesma noite, sem que contudo isto implique em "ficar" com uma pessoa somente.
Ultimamente esse procedimento tem sido encarado com a maior naturalidade pelos jovens das grandes cidades. Há pouco ouvi um documentário na Band News, onde alguns adolescentes testemunhavam efusivamente sobre a grande quantidade de beijos na boca dados e recebidos numa badalada festa. Aliás, diga-se de passagem, o número de festas onde centenas de pessoas se reúnem com o propósito único e exclusivo de Beijar, tem se multiplicado assustadoramente em todo território nacional. Para estes é a quantidade de beijos na boca que indica se a balada foi boa ou não.Hoje, um novo tipo de comportamento tem marcado nossos jovens e adolescentes, a "pegação". Na pegação o que vale é "pegar" várias pessoas na mesma noite, sem que contudo isto implique em "ficar" com uma pessoa somente.
Acredito firmemente que esta geração esteja sofrendo daquilo que denomino de “síndrome de “beija Flor”, cujo objetivo é voar de "flor em flor" em busca do maravilhoso néctar do beijo. Diante do quadro que se apresenta, torna-se importante que entendamos que ao beijar várias pessoas, dentre estas, muitas desconhecidas, o adolescente corre o risco de adquirir várias doenças, incluindo as sexualmente transmissíveis. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo".
A Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo. Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço.
Caro leitor em um mundo onde os valores se relativizaram, infelizmente a conduta dos jovens cristãos em quase nada tem se diferenciado do comportamento dos não cristãos. Na verdade, ouso afirmar que existe um número impressionante de crentes que movido por rompantes irresponsáveis, se enveredam em relacionamentos descompromissados.
Assusta-me o fato de que inúmeras pessoas movidas por uma pseudoteologia descartam relações usando de pressupostos humanistas, aos quais não existe o menor fundamento bíblico. Tais pessoas advogam que a “química” é a razão essencial para que se esteja junto com alguém. Para estes, o que importa é sentir prazer, além é claro de satisfação pessoal.
Pois é, vivemos dias tenebrosos. Diante disto, mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa anunciar o Evangelho integral, além obviamente de proclamar a esta geração os valores do Reino, na expectativa de que o bom perfume do nosso Senhor alivie o odor de putrefação deste mundo mal e pervertido.
Pense nisso!
Renato Vargens
Concordo.Será que nossos adolescentes são capazes de avaliar o que acima do modismo está?
A deterioração da auto estima, o desconstrutivismo dos sentimentos e a criação da insensibilidades quanto as proprias emoções e a dos outros.Tudo isso vem no mesmo pacote que a "pegação".
Pr. Renato, paz!
Só faltou comentar a "ficação" entre os jovens de nossas Igrejas.
Ivo Prado.
Grande amigo já ensaiei muita coisa pra dizer. Mas quero conversar com você pessoalmente sobre seu texto. Suas idéias precisam ser ouvidas.
Abraço!
Tony
isso e a pura verdada ja vivi essas loucuras de noitadas , isso nada mais e do que carência espiritual. Eles sentem um vazio e tentam pre-enchelo com esses atos pecaminosos e outras coisas muita das vezes ilícitas !!
A questão do ficar dentro da igreja é o reflexo que a mesma não está sendo diferente e está absorvendo o modismo dessa sociedade relativizada. Se o jovem tem temor a Deus e tem a Palavra como sua única regra e prática de fé, este não irá se contaminar com as "iguarias" desse mundo que está "deitado na cama que satanas armou para o mesmo"
oi gostei muito de seu post aqui na igreja onde eu sou membra o namoro deve começar depois de um periudo de oraçao e sabe é muito bom eu estou namorando a um mes e o melhor periudo de nosso relacionamento foi o de oraçao. ps esse periudo nao deve terminar depois dos 3 meses e esse namorado foi meu melhor amigo um dia e nunca tivemos um relacionamento de agaramento e nem de leviandade
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