Renato Vargens
Virou moda em parte da igreja evangélica brasileira a expressão apostólica. Isto porque, tudo que se faz em tais igrejas é com ênfase apostólica. A oração é apostólica, o jejum é apostólico, a pregação é apostólica, a unção é apostólica, o casamento, os filhos, as ofertas, os dízimos, absolutamente tudo é apostólico. A mais recente manifestação "apostólica" é a espada de Davi com poder apostólico para derrotar gigantes, a qual pode ser comprada pela bagatela de R$500,00. (http://matadordegigantes.blogspot.com/)
Pois é, as praticas litúrgicas por parte da igreja evangélica brasileira fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, até porque, nesses dias, como no século XVI a mercantilização da fé, bem como a manipulação religiosa por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Nessa perspectiva, as bênçãos de Deus não são frutos de sua maravilhosa graça, mais sim, conseqüências diretas de uma relação baseada na troca ou no toma-lá-dá-cá. Neste contexto, tudo é feito em nome de Deus e pra se conseguir a benção é absolutamente necessário pagar e pagar alto!
Por favor, responda sinceramente: Qual a diferença da oferta extorquida do povo sofrido nos dias atuais pra venda das indulgências da idade média? Qual a diferença dos utensílios vendidos no século XVI, para os que comercializados em nossos templos nos dias de hoje?
O que me chama atenção, é que a igreja evangélica brasileira diante de tanta sandice ainda advoga a causa de que estamos vivendo momentos de um genuíno avivamento. Outra vez lhe pergunto: Será? Que avivamento é esse, que não produz frutos de arrependimento? Que avivamento é esse que não muda o comportamento do crente? Que avivamento é esse que não converte o coração do marido a esposa e vice-versa? Que avivamento é esse que dicotomiza a relação entre pais e filhos? Que avivamento é esse que relativiza a ética?
Como já havia escrito inúmeras vezes não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Infelizmente, Sou obrigado a confessar que fico impressionado com alguns devaneios por parte do povo evangélico, até porque, no quesito criatividade alguns dos nossos irmãos têm conseguido se superar. Com dor no coração sou obrigado a confessar essa gente não têm pregado o evangelho do reino. Antes pelo contrário, o evangelho o qual estes têm pregado é humanista, megalomaníaco e patológico.
Caro leitor, ser protestante, não é somente se identificar com o protesto feito pelos reformadores contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.O lema "Eclésia reformata, semper reformanda", deveria estar sempre ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!
Que Deus tenha misericórdia da sua igreja! Maranata, Senhor Jesus!
Renato Vargens
Prezado irmão em Cristo, nada mais verdadeiro que o conteudo desta mensagem, a sigla "evangelico", está manchada pela mercantilização da fé em certas igrejas, ditas "evangelicas". Hoje mesmo ouvi no radio um certo homem que se denomina "Pastor", quando é um lobo com capa de ovelha, dizia ele que foi a Israel e trouxe um oleo que iria ungir as pessoas, só que é vendido, daí a sua comparação com as indulgências. São verdadeiros mercadores, iguais ao que Jesus expulsou do templo. "Pastores ? Em que seminario eles estudaram ? De onde vieram, teem vidas guiadas pelo Espirito Santo ? Podem ser exemplos de vida, teem suas vidas regeneradas ? O que vemos são mercadorias sendo vendidas nos templos, pessoas fieis sendo enganadas, sei que algumas, vão alí só atras das bençãos e não do Deus das bençãos. Vamos, lutemos, combatamos o bom combate.
Pastor Renato, com tudo isso que está acontecendo não sei se fico triste ou feliz; triste pela apostasia que ceifará muitas vidas e feliz pois esta apostasia é um sinal da eminente volta de nosso Senhor!!!! Maranata.
A Paz do Senhor pastor.
Aí é a espada matadora de gigantes e aqui em Recife é o bolo da prosperidade que será distribuído no próximo dia 31, todos os dias o pastor está na televisão convocando o povo para pegar o tal bolo e receber as bênçãos. Ele só não informa quanto vai custar o tal bolo,de graça é que não é.
muitas igrejas estam fazendo muito simbolôgias com abjetos .
Ex caneta da prosperidade , anel disso cordão d'quilo e agora essa de espada .Isso nada mais e do que simpatías , e essa da espada puro comércio. nosso Deus não precisa disso para operar !
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