Perto de onde moramos existe um senhor, morador de rua, que volta e meia está embriagado. Quase sempre é possível vê-lo na rua, contudo, não me lembro de nunca tê-lo visto conversando com alguém. Hoje pela manhã, minha esposa desceu com nosso cachorro para passear, ao passar diante do abrigo onde o mendigo costuma se abrigar do frio e da chuva, percebeu que o homem, estava acordado e sóbrio. Querendo conhecer um pouco mais do drama daquele senhor, ela se aproximou perguntando:
-Olá, qual é o nome do senhor?
Ele estranhando o fato de que alguém lhe dirigia palavra, replicou um tanto que desconfiado:
- Chamo-me Chico Rei e essa aqui é Neguinha, minha cachorra.
Durante alguns minutos minha esposa conversou com aquele senhor ouvindo suas histórias, e dramas. Ao final ela se despeidiu dele dizendo:
- Seu Chico Rei foi um prazer conversar com o Senhor.
O morador de rua abrindo um largo sorriso agradeceu o fato de que alguém havia lhe dirigido a palavra.
Caro leitor, por acaso você já percebeu a existência de pessoas que lidam com outras de forma extremamente preconceituosa? Ora, aquele homem, assustou-se com o fato de alguém quere conversar. Durante meses a fio, as pessoas passavam por ele e como se não existisse o ignorava. Na verdade, os transeuntes o via como uma coisa inanimada e não uma pessoa.
O episódio em questão me fez lembrar, de uma história contada pelo evangelista Marcos. A Bíblia diz que Jesus ao curar um cego, a primeira imagem vista por este, fora de homens como árvores. Nosso Senhor insatisfeito com o relato do cego, cuspiu no chão, fazendo um tipo de lodo e esfregando na vista do cego para que este finalmente em vez de árvores enxergasse homens.
Isto posto pergunto: de que maneira temos enxargado as pessoas? Será que para nós elas não passam de objetos descartáveis?
Caro leitor, por acaso você já percebeu a existência de pessoas que lidam com outras de forma extremamente preconceituosa? Ora, aquele homem, assustou-se com o fato de alguém quere conversar. Durante meses a fio, as pessoas passavam por ele e como se não existisse o ignorava. Na verdade, os transeuntes o via como uma coisa inanimada e não uma pessoa.
O episódio em questão me fez lembrar, de uma história contada pelo evangelista Marcos. A Bíblia diz que Jesus ao curar um cego, a primeira imagem vista por este, fora de homens como árvores. Nosso Senhor insatisfeito com o relato do cego, cuspiu no chão, fazendo um tipo de lodo e esfregando na vista do cego para que este finalmente em vez de árvores enxergasse homens.
Isto posto pergunto: de que maneira temos enxargado as pessoas? Será que para nós elas não passam de objetos descartáveis?
Lembre-se, pessoas não são árvores, ou coisas aos quais usamos e jogamos fora. Pessoas precisam ser amadas, respeitadas e nunca instrumentalizadas.
Como bem diz Caetano, "gente foi feita para brilhar!"
Pense nisso!
Renatoi Vargens
Como bem disse Martin Luther king:
"Aprendemos a nadar como peixes, a voar como passaros mas não aprendemos a nos tratar como irmãos".
Pastor falo com tristesa que vivemos em um mundo hipócrita e de meias palavras para serem politicamente corretos. São seres humanos egoístas, que só pensam no que vão lucrar com o que fazem para as pessoas.
Quero dizer também que não é facil reintegrar pessoas como "Chico Rei" a sociedade, porque são vistos pela grande maioria, como o Pastor mesmo disse, seres inanimados ou marginais.
É nescessário que os filhos de Deus façam jus as suas caracteristicas cristãs e unidos pratiquem solidariedade, amor e justiça "SOCIAL".
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