sexta-feira, dezembro 07, 2012

Lições que aprendi no deserto

Por RenatoVargens

Deserto de Sechura - Peru
Estou na terra dos Incas pregando o Evangelho da Salvação Eterna. Na quarta feira, viajei de Piura, que se localiza ao norte do Peru a cidade de Trijulli que se encontra mais ao centro para pregar num evento da Rede  10.16. 

Pois bem, além de cansativa, a viagem foi super proveitosa, isto porque, tive a oportunidade de viajar por sete horas a fio através do deserto de Sechura.

Ao olhar aquela paisagem seca, sem verde, flores e frutos  aprendi as seguintes lições:

1-  Deus em determinados momentos da vida permite com que experimentemos desertos espirituais a fim de que entendamos que o sustento, a provisão, bem como tudo aquilo que precisamos vem exclusivamente dele.

2- Apesar de ser um lugar de provações o deserto também é um local de milagres.  É no deserto que o Maná cai dos céus, que a água brota da rocha e que somos sustentados pelo Senhor.

3- A paisagem do deserto é extremamente cansativa. Durante várias horas a única coisa que se tem para ver é terra seca e em virtude disso, torna-se absolutamente natural com que murmuremos diante de inóspida geografia.

4- O deserto é um lugar de extremos. Durante o dia faz calor e a noite frio, todavia, o Senhor não nos abandona a nossa própria sorte, antes pelo contrário, a noite ele nos aquece com a "coluna de fogo" e durante o dia ele nos guia com uma coluna de nuvem.

5- O deserto espiritual é um periodo passageiro. Ele pode até demorar um tempo significativo, no entanto ao final dele tem uma terra que mana "leite e mel" a nos esperar.

6- O deserto é escola prática de Deus, e é passando por ele que somos provados pelo Senhor; é andando por suas areias escadandes, enfrentando perigos iminentes,  a ausência de água e alimento fresco,  vivenciando temperaturas extremas, que somos humilhados e Cristo glorificado.

Isto posto, bendigo o Senhor Todo-Poderoso que nos guia e abençoa em cada momento das nossas pobres e insignificantes existências.

E aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles. E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.”( Nm 11:1-7)

Renato Vargens 




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