Por RenatoVargens
Deserto de Sechura - Peru |
Estou na terra dos Incas pregando o Evangelho da Salvação Eterna. Na quarta feira, viajei de Piura, que se localiza ao norte do Peru a cidade de Trijulli que se encontra mais ao centro para pregar num evento da Rede 10.16.
Pois bem, além de cansativa, a viagem foi super proveitosa, isto porque, tive a oportunidade de viajar por sete horas a fio através do deserto de Sechura.
Ao olhar aquela paisagem seca, sem verde, flores e frutos aprendi as seguintes lições:
1- Deus em determinados momentos da vida permite com que experimentemos desertos espirituais a fim de que entendamos que o sustento, a provisão, bem como tudo aquilo que precisamos vem exclusivamente dele.
2- Apesar de ser um lugar de provações o deserto também é um local de milagres. É no deserto que o Maná cai dos céus, que a água brota da rocha e que somos sustentados pelo Senhor.
3- A paisagem do deserto é extremamente cansativa. Durante várias horas a única coisa que se tem para ver é terra seca e em virtude disso, torna-se absolutamente natural com que murmuremos diante de inóspida geografia.
4- O deserto é um lugar de extremos. Durante o dia faz calor e a noite frio, todavia, o Senhor não nos abandona a nossa própria sorte, antes pelo contrário, a noite ele nos aquece com a "coluna de fogo" e durante o dia ele nos guia com uma coluna de nuvem.
5- O deserto espiritual é um periodo passageiro. Ele pode até demorar um tempo significativo, no entanto ao final dele tem uma terra que mana "leite e mel" a nos esperar.
6- O deserto é escola prática de
Deus, e é passando por ele que somos provados pelo Senhor; é andando por
suas areias escadandes, enfrentando perigos iminentes, a ausência de
água e alimento fresco, vivenciando temperaturas extremas, que somos humilhados e Cristo glorificado.
Isto posto, bendigo o Senhor Todo-Poderoso que nos guia e abençoa em cada momento das nossas pobres e insignificantes existências.
E
aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do
SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR
ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.
Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se
apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR
se acendera entre eles. E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter
grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e
disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no
Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e
das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma
há senão este maná diante dos nossos olhos. E era o maná como semente de
coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.”( Nm 11:1-7)
Renato Vargens
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