Por Renato Vargens
Parte da igreja evangélica brasileira encontra-se mergulhada nas mais incongruentes distorções teológicas. Basta olharmos para os nossos arraiais que percebemos a complicada situação vivenciada por aqueles que se dizem cristãos. De certa forma acredito isso se deva ao fato de termos abandonado as Escrituras.
É claro que a relativização da Bíblia não se deu de uma hora para outra. Na verdade, ouso afirmar que o abandono das Escrituras Sagradas se deu paulatinamente, proporcionando a longo prazo a miscigenação do evangelho.
Isto, posto, gostaria de elencar algumas razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras.
1- A preguiça dos pastores. Lamentavelmente existem inúmeros pastores preguiçosos que não se esmeram na preparação de suas mensagens. Na verdade, poucos são aqueles que dedicam horas a fio preparando sermões relevantes e desafiadores. A falta de pregações deste nipe, tem contribuído para o surgimento de uma igreja "burrificada".
2- O pragmatismo religioso. Muitos pastores trocaram a exposição das Escrituras pela psicologia e auto-ajuda. Para estes, o que importa é objetividade, além é claro, de respostas rápidas e satisfatórias ao cliente.
3- O abandono da Escola Bíblica Dominical. Não precisa ser profeta para afirmar que do jeito que as coisas andam em curto espaço de tempo, a Escola Bíblica Dominical deixará de existir em boa parte das Igrejas. Na verdade, ouso afirmar, que a EBD encontra-se em estado de metástase, e que o desprezo por parte da Igreja tem contribuído com o aumento da ignorância bíblica.
4- A Sacralização da Música. Infelizmente boa parte dos cristãos consideram a música mais importante que a pregação da Palavra. Os louvores ministrados em nossas assembleias estão repletos de erros grotescos e desvios teológicos, onde através de estapafúrdias canções, brincamos de adoração. Pois é, tenho a impressão que o chamado movimento gospel criou através de sua liturgia um novo sacramento, denominado louvor. Para estes, ainda que inconscientemente a adoração com música transformou-se num meio de graça, onde mediante canções distorcidas teologicamente, os crentes são levados a um estado de catarse.
5- A difamação da teologia. Volta e meia ouço alguns pastores dizendo que é bobagem estudar sistematicamente as Escrituras. Para estes a letra mata e a teologia enterra. Nesta perspectiva, recriminam todos aqueles que desejam aprofundar-se no estudo teológico. Há pouco visitei uma igreja onde o pastor presidente se orgulhava em dizer que nenhum dos seus pastores estudaram teologia. Ele teve a coragem de dizer publicamente que parte da sua equipe não sabia ler direito e que isso era muito bom, simplesmente pelo fato, de que estes poderiam com mais facilidade ser usados pelo Espírito Santo.
6- A mistificação da fé. Cada vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um estranho tipo de evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo catársico, fruto do chamado retété de Jeová tem ditado em nome do Espírito Santo comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos. Em nome da experiência, doutrinas e práticas litúrgicas das mais estapafúrdias tem se multiplicado em nossos arraiais. "Sapatinho de fogo, unção do cajado, do galo que profetiza”, entre tantas outras obtiveram primazia entre os evangélicos.
7- O sensitismo experimental. Há pouco ouvi um irmão querido dizendo: A Bíblia pode não aprovar este assunto, todavia, o Espírito Santo me dá paz em crer diferentemente das Escrituras. Pois é, pra alguns aquilo que se sente é mais importante do que aquilo que a Bíblia diz.
Prezado leitor, a o contrário de muitos, não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.
Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
Soli Deo Gloria.
Renato Vargens
5- A difamação da teologia. Volta e meia ouço alguns pastores dizendo que é bobagem estudar sistematicamente as Escrituras. Para estes a letra mata e a teologia enterra. Nesta perspectiva, recriminam todos aqueles que desejam aprofundar-se no estudo teológico. Há pouco visitei uma igreja onde o pastor presidente se orgulhava em dizer que nenhum dos seus pastores estudaram teologia. Ele teve a coragem de dizer publicamente que parte da sua equipe não sabia ler direito e que isso era muito bom, simplesmente pelo fato, de que estes poderiam com mais facilidade ser usados pelo Espírito Santo.
6- A mistificação da fé. Cada vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um estranho tipo de evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo catársico, fruto do chamado retété de Jeová tem ditado em nome do Espírito Santo comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos. Em nome da experiência, doutrinas e práticas litúrgicas das mais estapafúrdias tem se multiplicado em nossos arraiais. "Sapatinho de fogo, unção do cajado, do galo que profetiza”, entre tantas outras obtiveram primazia entre os evangélicos.
7- O sensitismo experimental. Há pouco ouvi um irmão querido dizendo: A Bíblia pode não aprovar este assunto, todavia, o Espírito Santo me dá paz em crer diferentemente das Escrituras. Pois é, pra alguns aquilo que se sente é mais importante do que aquilo que a Bíblia diz.
Prezado leitor, a o contrário de muitos, não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.
Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
Soli Deo Gloria.
Renato Vargens
Pena que o aumento dos evangélicos no Brasil, ao invés de significar um avanço para o povo, acabou significando um retrocesso para o movimento evangélico: ao invés da Palavra influenciar a vida das pessoas, as pessoas acabam trazendo suas práticas erradas para dentro da Igreja!
Concordo em gênero, número e grau. Eu, como professor de EBD na minha igreja, tenho percebido o quanto os cristãos têm desprezado o ensino bíblico. E ainda sou tachado por alguns de crente carnal só porque eu primo pelo bom estudo teológico e defendo o preparo que todo obreiro deve ter ao pregar.
Pastor, o senhor tocou num assunto muito importante. Realmente, fico assombrada e entristecida ao ver que as pessoas estão dando cada vez menor importância a estudar a Palavra de Deus.
Eu costumo compartilhar que, quando me converti, a primeira coisa que fiz foi ler a Bíblia inteira, de capa a capa. Minha motivação? Eu dizia: se eu creio que esta é a Palavra de Deus, e minha base de fé, eu tenho que pelo menos saber o que ela diz.
Até hoje, muitas pessoas se espantam com este meu comentário. Mas procuro sempre incentivá-las a estudar e conhecer a Palavra de Deus.
Parabéns por este artigo, pastor.
Esta é uma cronica muito apurada sobre o assunto.Até hoje tentei encontrar palavras que me fizessem entender o que esta acontecendo,no inicio de minha fé eu fiquei um pouco perdido,pois não sabia realmente quem estava falando a verdade.Uns diziam teologia esfriava espiritualmente enquanto outros sem perder a calma afirmavam que estudar a bíblia era uma fonte inesgotável de conhecimento.Resolvi confiar em pessoas idôneas ao invés de néscias e hoje sou uma benção,enquanto que aquelas pessoas que se diziam espiritual,maioria voltou pro pecado e esta capengando na igreja ou não perderam seu jeito ignorante de ser quando a bíblia nos diz que temos que ser humilde e mansos de coração.Vale a pena confiar no seu líder,ele não esta lá por acaso,Deus o colocou lá.O diabo anda cegando muita gente e usando meias verdades para os destruírem,muito cuidado com o néopentecostalismo,pois pode te cegar e você nunca será um cristão autêntico.A base para tudo é simplesmente a bíblia.Quando você quiser ouvir Deus falar com você leia os exemplos da bíblia e tome para si,quando você quiser falar com Deus entre em seu quarto,tranque a porta e fale com Deus que te ouvirá e te confortará.Nesses 13 anos na presença do Senhor,de 30 profecias que recebi apenas uma se cumpriu,a profecia do apelo na hora de aceitar Jesus,dizia que eu iria mudar completamente minha vida e que Deus não resolveria meus problemas mais que ele me daria poder para resolve-los e partir daí eu viveria segundo a direção dele e aprenderia andar com Jesus...Parabéns pelo assunto!!!!
Prezado Pr. Renato,
Amo seus textos e tenho que dizer que neste o sr. se superou! Conseguiu sintetizar e condensar o que tem acontecido no meio evangélico/gospel/protestante hoje em dia. Precisamos URGENTEMENTE voltar à Palavra!
Que Deus o abençoe e continue usando a sua vida, Pr. Renato!
Fique na Paz do Senhor,
Alexandre de Oliveira
fisioxande@yahoo.com.br
http://www.facebook.com/Lixandri?ref=tn_tnmn
Caro irmão Renato,
Como disse em outro comentário, concordo plenamente pela volta às Escrituras.
O único porém é que sempre em suas chamadas para voltarmos às Escrituras, fica sempre o viés da visão de mundo e das tradições das igrejas institucionais.
Primeiro, onde está escrito na Bíblia que a pregação do Evangelho precisa vir com um sermão preparado "horas a fio" e "relevante e desfiador"?
O que é, na visão do irmão, uma "igreja burrificada"? Seria uma "igreja" sem conhecimentos teológicos profundos? Uma "igreja" sem cultura?
Entenda, não estou defendendo que as pessoas não leiam as Escrituras, nem que não conheçam os fundamentos corretos do cristianismo, longe de mim isso, mas o que o irmão me diria de I João 2:27; Efésios 1:17; João 16:13; Lucas 10:21-22; Hebreus 8:10-12; I Coríntios 1:17-31 e tantas outras passagens?
O irmão poderia me explicar de onde surgiu, nas Sagradas Escrituras essa entidade chamada escola Bíblica dominical?
Entenda que meu clamor é mesmo do irmão, só que gostaria, humildemente, de levá-lo um pouco mais adiante em suas tão belas reflexões e anseios.
Me perdoe se isso possa parecer um pouco de jactância de minha parte, mas entendo que o irmão ainda não está falando de coisas essenciais e puramente bíblicas. Está apenas propondo um retorno às tradições que o irmão aprendeu a seguir, talvez sem questionar tanto.
Com amor em Cristo,
giuliano miotto
servo
http://vozdoqueclamananet.blogspot.com.br/
O propósito da EBD não é a promoção de entidades institucionalizadas segundo a tradição humana com o fim de engessar, esfriar e robotizar as pessoas, mas sim promover o conhecimento das Escrituras. E este propósito é perfeitamente bíblico e coerente com a Palavra Divina.
O próprio Senhor Jesus afirmou categoricamente, ao repreender os saduceus e os fariseus, que o desconhecimento das Escrituras é um erro (Mateus 22:29).
O mais importante é saber se a EBD está mesmo ensinando a bíblia ou ensinando outras formas de conhecimento mas com rótulo de Bíblia. Ou seja, o problema não é o método em questão, mas sim o conteúdo.
Então vamos parar de ficar lutando contra todos os moinhos de vento, achando que são bestas devoradoras sempre prontas para nos tragar. É bom lembrar que muitos desses moinhos são os que labutaram constantemente para nos proporcionar aquela água viva que traz tanto refrigério à nossas almas.
Sou grato a Deus por ter colocado ministros sérios que ensinaram a sã doutrina a mim e muitos de meus irmãos em Cristo mediante a EBD por vários anos. Que o Senhor os preserve assim para a glória dEle.
Maykon
"Profeta Conspirador"
Não entendi por que o irmão resolveu criticar o método, e não o conteúdo.
Leia a Bíblia e verá por si mesmo que os métodos de proclamação e ensino da Palavra de Deus foram muitos, mostrando-nos que isso é secundário. Já o conteúdo da mensagem era objeto de escrutínio dos verdadeiros profetas. Quem falasse mentiras em nome de Deus era severamente repreendido.
Então, sugiro ao irmão que critique, se julgar necessário, as mensagens, que são o que realmente importa. Quanto ao método, se for lícito e decente, é aprovado.
E nesse ponto, a mensagem, muitos erram, ensinando contrariamente ao que está na Bíblia. Mesmo porque, muitos dos que querem pregar são néscios e tardios, e sem fé para entender as Escrituras.
Quanto ao estudo, a maior parte do ensino bíblico foi escrita por gente que estudava muito. E na forma e apresentação dos livros da Bíblia, se vê claramente que geralmente foram escritos bem planejados e organizados. É verdade que alguns dos livros da Bíblia foram escritos "de sopetão", mas Deus assim o determinou, para mostrar que também se manifesta na espontaneidade daquele que é pego de surpresa é constrangido a dizer rapidamente a mensagem. Mas, fora as profecias, que naturalmente não podem ser objeto de planejamento humano, a regra dos escritores bíblicos foi, geralmente, a argumentação bem pensada e cuidadosamente exposta.
Fique na Paz e na fé em nosso Senhor Yeshua.
Caríssimo Aprendiz,
Muito importante sua observação e entenda, minha crítica não é com o intuito de desprezar aquilo que outros irmãos estão fazendo em nome de Jesus, muito menos teria como criticar o conteúdo, já que não teria como saber o que é ensinado em cada escola bíblica, de cada denominação, por cada pastor ou obreiro.
Mas venha comigo para o livro de I Samuel, capítulos 15 e 16. Havia um homem que Deus tinha colocado como rei sobre Israel, este homem tinha que cumprir algumas ordens do Senhor em relação aos Amalequitas que era passaro todo mundo ao fio da espada e não aproveitar nada deles (do sistema do mundo). Mas Saul desobedeceu poupando ao rei Agague e ainda tomou para si e para o povo o melhor das ovelhas e das vacas. Sabe o que é interessante? Saul diz para o profeta Samuel que havia pegado essas coisas para "sacrificar ao Senhor".
Resultado disso: "Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e toda a noite clamou ao SENHOR." 1 Samuel 15:11
Meu irmão Aprendiz, obedecer a Deus e as ordens de Jesus, implica em fazer TUDO quanto nos foi ordenado. EXATAMENTE TUDO, SEM ACRESCENTAR NADA.
Pense em todo o esforço de Saul, matou quase todo mundo, deve ter sido uma batalha feroz, ele arriscou a própria vida e a de seus homens. E no final foi rejeitado.
Assim é a igreja institucional com suas tradições que aparentam piedade e compromisso, mas que não está cumprindo aquilo para o que Jesus constituiu a sua Igreja (não a dos templos).
O irmão poderia me dizer onde foi que Jesus mandou construirmos templos e essas coisas que são apenas herança dos povos pagãos?
Pense nisso. Obdecer é melhor do que sacrificar...
Abraços fraternos a todos.
giuliano miotto
servo
http://vozdoqueclamananet.blogspot.com.br/
Se o Senhor Jesus Cristo disse com todas as letras que "os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade" (João 4:23), não faz diferença se a adoração é feita em templos ou em casas. Logo, não faz sentido criticar os que adoram a Deus em templos só pelo fato de adorarem em templos. Mais importante é saber se a adoração é verdadeira e feita em espírito, assim como nos ensinou Cristo.
Eu, particularmente, não tenho nenhum problema em aceitar que a Igreja de Cristo se reúna em casas, desde que se pregue a Palavra Divina com fidelidade e que os oficiais administrem os sacramentos em conformidade com as Escrituras. Em contextos de ilegalidade cristã [como em países governados por Estados Islâmicos Totalitários] ou em lugares remotos, isso é perfeitamente legítimo, da mesma forma como se fazer tudo isso no templo também o é em contextos de democracia. Em tempo: Desde que seja feito em espírito e em verdade.
Aliás, sou muito mais uma igreja se reunindo em casas na forma como descrita acima, do que em templos na forma como, por exemplo, a religião neo-pentecostal faz [só abrindo um parêntese aqui – já passou da hora dos líderes cristãos sérios declararem publicamente aos quatro cantos do planeta terra que o Neo-pentecostalismo não tem relação alguma com a Fé Evangélica e que ele não passa de OUTRA RELIGIÃO totalmente estranha ao Cristianismo redescoberto durante a Reforma. Isso pra mim, é questão de utilidade pública – fecha parêntese]. Portanto novamente voltamos aquela questão do método-conteúdo, que o irmão Aprendiz já explicou com clareza.
Pr. Renato, a impressão que tenho é que alguns são criticados não pelas idéias que defendem, mas sim por aquilo que eles representam no imaginário de seus adversários teóricos. Então, não adianta o senhor tecer comentários rigorosamente lúcidos sobre o abandono das Escrituras Sagradas por parte de grandes setores do meio evangélico - como fez neste post - pois o senhor não será julgado só por aquilo que disse e sim por aquilo que o senhor representa para alguns. Ou seja: mais um defensor da lógica institucionalista perversa.
Eu costumo chamar isso de Ética do Ressentimento. Que Deus nos livre dela.
Maykon
Meu amado irmão Maykon, imagino que a Ética do Ressentimento tenha sido algo dirigido à minha pessoa.
Portanto apenas quero explicar ao irmão que não escrevo movido por ressentimento ou pelo simples prazer de criticar aquilo que supostamente o pr. Renato representa, até porque não o olho como representante de ninguém além do que de suas próprias ideias e daquilo que ele entende por ser o Evangelho e a vontade de Deus.
Saiba que escrevo tudo como temor e tremor no Senhor e com a esperança de que sejamos mutuamente edificados.
Espero que o irmão leia o que escrevi com atenção à fundamentação bíblica e se tiver algum fundamento igualmente bíblico, tens toda liberdade no Senhor de me exortar e repreender com base na Palavra.
O que passar disso, procede de sua mente e do maligno.
Queria que alguém me respondesse o que foi feito com os mais de cinco mil irmãos que se converteram no início do livro de Atos.
Existe algum relato bíblico de que eles tenha construído alguma basílica, catedral, templo, ou qualquer tipo de construção?
Aonde o irmão consegue enxergar a figura do púlpito na vida da Igreja dos primeiros dias?
Desculpe-me meu irmão, mas como disse, estou pronto, como Lutero, a me retratar de minhas posições, caso seja convencido pela Palavra.
No amor de Cristo
giuliano miotto
Giuliano...
Você fala de tal forma como se os que cultuam a Deus nos templos, vêem o templo como uma doutrina ou como um ponto cardeal da fé cristã que jamais pode ser tocado e nem negociado. Só que não foi isso que ninguém afirmou aqui.
O templo nada mais é do que um instrumento usado para acolher a igreja de Jesus Cristo e disseminar a Palavra Divina para os que estão alí presentes, e não um dogma.
Por isso é que a sua pergunta não faz o menor sentido. Você perguntar "onde está escrito na bíblia que os cristãos devem construir templos?" é o mesmo que perguntar: onde está escrito na bíblia que os cristãos devem usar microfone nos cultos, ou retro-projetores ou mesmo blogs.
Aliás, se não está escrito na bíblia que os cristão devem construir templos, também não está escrito que eles devem usar blogs - como esse aí que você fez propaganda no seu post - para falar da palavra de Deus.
Mas não se preocupe, pois não vou censurá-lo por você ter um blog onde expõe A SUA leitura do cristianismo. E isso, porque eu sei que o blog, assim como o microfone, o retro-projetor e o templo NÃO SÃO DOUTRINAS da Fé Cristã, mas apenas instrumentos que podem ser usados na obra de Deus para expandir o Seu Reino na terra.
Aliás, podem ser instrumentos tanto de benção quanto de maldição. Só depende de como os usamos. E é aí que está o ponto mais importante da questão.
Agora, levar sua lógica anti-templista ao pé da letra, é o mesmo que achar que se tirarmos todos os membros da IURD dos templos do Edir Macedo e colocá-los em casas para cultuar, daí acabaremos com o problema dessa seita maligna. Só que o problema da IURD, das seitas neo-pentecostais e demais igrejas corrompidas não são os templos, mas sim o que estão pregando em nome de Cristo dentro deles.
E se você ficar insistindo em bater em objetos inanimados feitos de tijolo e concreto, que não podem pecar, é porque você não compreendeu o que está escrito em João 4:23. Pois quem disse que "os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade" não foi a minha mente e nem o maligno, mas o Senhor Jesus Cristo. Pense nisso. Um abraço...
Maykon
Pr. Renato a paz do Senhor1 é lamentável mas, é verdade o que estmaos vendo em muitas igrejas, concordo plenamente que muitos pastores são irresponsáveis no que concerne ao ensino das escrituras, que pena, mas conheço muitos pastores que fecham escolas teológicas em nome do zelo pelo rebanho de Deus!
Muito interessante o post
Concordo com o Maykon, usar João 4.23 para criticar os que cultuam no templo nao ajuda muito na defesa de que devemos cultuar fora dos templos, ou em casas, ou seja onde for. Eu entendo ( ou pelo menos acho que entendo) a preocupaçao do irmão Giuliano não somente com o a adoraçao no templo feito sem entendimento, mas com as práticas nada bíblicas que se relacionam com ele. Com certeza o problema não é o templo, mas o entendimento de quem está liderando o local e a adoraçao, o que acaba obviamente influenciando a membresia, onde alguns creio que realmente desconhecem a liberdade de adoraçao. Hoje repensando a utilidade do templo vejo como o Maykon colocou, um instrumento usado para receber os Cristãos. Nao sei detalhadamente da história da igreja primitiva, mas os irmaos não tinham a liberdade que temos hoje, por isso se reuniam em casas - e posteriormente, com as perseguiçoes, em catacumbas - por não haverem lugares onde eles pudessem cultuar livremente. Penso que os irmaos das regioes perseguidas nao tem muito tempo para criticarem se adoramos em casas ou templos, nossa liberdade é tamanha que podemos ficar na rede criticando uns aos outros ao invés de sairmos para edificar a igreja e dar suporte a outros irmaos.
Em Cristo
Se os evangélicos não fossem tão preconceituosos se converteriam à Igreja Adventista do Sétimo Dia... e sairiam da Grande Babilônia!
Bom dia na Paz do Senhor Jesus irmão!Eu me chamo Tatiane.
Eu gostaria sanar minha duvida sobre as canções distorcidas teologicamente, vejo muito muitos comentários a respeito disso, e fiquei com duvidas a respeito do que se devem louvar nas Igrejas.
Obrigada pela atenção!
Postar um comentário