Por Renato Vargens
Ontem, dia de 02 novembro, na cidade de Piura, localizada ao norte do Peru, estive em um cemitério local para assistir o "tradicional" culto aos mortos feito pelos peruanos. Confesso que fiquei perplexo com aquilo que assisti. Multidoes incontáveis de pessoas angustiadas tentando de alguma forma se comunicar com os mortos. Para isso, os túmulos foram ornamentados, músicos contratados e barracas de guloseimas montadas. Estive em frente a um sepulcro, onde um violoneiro cantava juntamente com amigos e parentes do morto uma cançao de Roberto Carlos, visto ter sido esse um dos cânticos que o falecido mais gostava. Em lugares próximos a esse, pude perceber oferendas com comidas tipicas, que especialmente foram feitas pelos familiares daqueles que faleceram. Para piorar a situação, parte dos peruanos cultuam neste dia um demônio denominado " San la muerte" cuja figura é simplesmente aterrorizante. Além disso algumas igrejas católicas da cidade convidaram os moradores através de auto-falantes a pedirem aos "santos mortos que entercedam por nós.
Pois é, lamentavelmente este povo acredita que o morto pode saboriar as especiarias que tanto gostava enquanto vivos. Se não bastasse isso os milhoes de peruanos que foram ao cemitério nesta época do ano acreditam que é possível conversar com os falecidos, daí o fato de um número incontável de católicos montarem acampamento por 04 dias oferecendo ao morto, comida, música e bate-papo.
Pois é, lamentavelmente este povo acredita que o morto pode saboriar as especiarias que tanto gostava enquanto vivos. Se não bastasse isso os milhoes de peruanos que foram ao cemitério nesta época do ano acreditam que é possível conversar com os falecidos, daí o fato de um número incontável de católicos montarem acampamento por 04 dias oferecendo ao morto, comida, música e bate-papo.
A prática de orar pelos defuntos iniciou-se por volta do 5º século (d.c), quando a igreja passou a dedicar um dia especifico do ano para rezar pelos seus mortos. No entanto, o culto de finados somente seria instituído na França, no século X, através de um abade beneditino de nome Cluny. Um século depois, os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram aos fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro. Essa data foi definida por ser um dia depois da comemoração da Festa de Todos os Santos, onde se celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por algum motivo não foram canonizados.
Caro leitor, a Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.
Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
Soli Deo gloria,
Renato Vargens
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
Soli Deo gloria,
Renato Vargens
Só a misericórdia de Deus para libertar essas pessoas desse engano satânico. Onde estão os grandes pregadores donos de grandes e milionários ministérios que dizem ser para a glória de Deus que não estão evangelizando essas pessoas?
Mas Deus tem aqueles pequenos e humildes, rejeitados e esquecidos que levam Sua palavra e fazem Sua obra. A estes, Deus dá graça e abençoa.
só posso dizer uma coisa:
#MEDO!
Infelizmente vemos estas pessoas andando sem rumo, sem destino algum, sem justificar o que crê.
De onde veio a idéia de interceder pelos mortos e as procissões, de onde vem isso?
Se eu defendo uma tese eu tenho que provar que ela tem fundamento, me baseando em alguma coisa, a nossa base é a bíblia sagrada, onde cremos que é a palavra de Deus, não podemos inventar, imaginar ou criar coisa alguma que nela não esteja escrito.
Eu converso com várias pessoas sobre isso e sempre que me vem algo desse tipo eu pergunto onde está escrito isso na bíblia e a resposta é que não podemos nos basear somente na bíblia, senão isso vira um tipo de adoração a bíblia.
Não adoramos a bíblia, simplesmente baseamos nossa vida nela, pois cremos que ela é a palavra de Deus.
Isto é espiritismo a moda deles, se comunicar com mortos é habito dos kardecistas, umbandistas, candomblecistas etc; temos estas práticas de montão aqui no Brasil.
A libertação dessas almas é o primordial atravéz do SENHOR JESUS.
Postar um comentário