quarta-feira, outubro 13, 2010

Eu moro no inferno!

Por Renato Vargens

Conta-se que certo pastor ia caminhando por uma das ruas da cidade em que residia quando avistou um menina de aproximadamente 10 anos de idade que vinha numa carreira a todo o vapor demonstrando que estava fugindo de um grande perigo. Com bastante tato, o pastor conseguiu interceptar os passos da garota e perguntou-lhe: "Onde é que você mora?" estarrecido, o pastor ouviu a seguinte resposta: "Eu moro no inferno!" "No inferno, como pode ser isto", perguntou o pastor. Respondeu o garotinha: "Papai e mamãe brigam e xingam um ao outro noite e dia e quando se cansam, num desabafo, dizem: "Esta casa é um inferno! Logo, eu moro no inferno".

Caro leitor, por acaso você já reparou o fato de que existem inúmeras casas que vivem um verdadeiro inferno? Pois é, lamentavelmente em boa parte dos lares evangélicos encontramos inúmeras pessoas que brigam e discutem por coisas nescessárias.

A experiência pastoral me mostra que não são poucas as vezes que na vida polemizamos desnecessariamente com aqueles que amamos. Quantas vezes não fazemos um “cavalo de batalha” em questões banais e insignificantes? Por acaso já percebeu de que quando você trava algumas “brigas ou discussões” com seus filhos, amigos ou cônjuges, na maioria das vezes você não chega a lugar nenhum?

O diabo nosso adversário é astuto e perspicaz em ações e atitudes. Cuidado com suas arguciosas ciladas. Ele sabe que desviando os seus olhares do foco, conseguirá tornar sua vida amarga e sem sabor, além obviamente de lhe proporcionar fisuras em suas relações interpessoais. 

Isto posto, lhe faço o seguinte desafio: Que tal contrapor-se aos valores deste mundo transformando o seu inferno familiar num pedacinho do céu?
 
Em Cristo isso é possível!
 
Pense nisso!
 
Renato Vargens
Anônimo disse...

Poxa vida pastor Renato!Suas palavras vieram do céu pro meu coração e me fizeram lembrar da minha infancia, as vezes acabávamos de sair da igreja e ja discutiamos por bobeiras, qtas vezes passei vergonha em lojas, restaurantes, no transito pela pouca paciencia dos meus pais.Hj sei que meu pai tem uma doença chamada depressão, e isso deixava ele angustiado e brigar por qualquer coisa.Ficaam as marcas de ver meu pai na igreja calmo e sereno, mas qdo saia dali transformava num homem bravo e impaciente.Se não fosse pelas misericordias do Senhor talvez eu e meus irmãos nem estaríamos mais na igreja, nem teríamos comunhão com Deus.Mas aprendi a lição e como o senhor escreveu esses dias atras da importancia de rirmos com nossos filhos, sou a mnelhor amiga dos meus 2 filhos de4 10 e 15 anos e rimos muito, conversamos sobre tudo abertamente e sem preconceito.Parabéns pelo texto pastor e fiquem na paz do Senhor Jesus!!

Alberto Couto Filho disse...

Pr Renato

A paz

O pedacinho do céu ocorrerá a partir da conscientização de que os vícios devem ser abandonados a partir da união com Cristo glorificado (Cl 3:1-11).
Esta conscientização é o desafio primordial para que as portas do inferno não prevaleçam contra a família.
Como de praxe: esta é "a mensagem" - este é "o blog"
Em Cristo
Alberto Couto Filho

Ps. Deleite-se com o Vinde Após Mim rsrsrs

Kátia disse...

Eu quero muito que meu lar seja um pedaço do céu, mas muitas vezes por tanta gritaria eu mesmo disse que era um inferno....espero que consiga mudar, mas toda vez que tento mais difícil fica a situação!!!
Kátia

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