Renato Vargens
Boa parte dos evangélicos são extremamente místicos e superticiosos. A capacidade que alguns têm em criar mitos lendas é absurda! Confesso que no quesito criatividade ninguém supera essa turma!
Isto posto, gostaria aproveitar este artigo e desconstruir três lendas evangélicas:
1º ) Hellman´s e a sua ligação com o inferno.
Muitas pessoas acreditam que a palavra Hellmans significa homem do inferno. Porém segundo a empresa a história é outra. Em 1903, o imigrante alemão Richard Hellman chegou aos EUA e em 1905 abriu um delicatessen na cidade de Nova York. A receita seria de sua mulher e era vendida em sua loja para acompanhar saladas prontas, mas com o passar dos anos tornou-se tão popular que começou a ser vendida em potes, acondicionados em caixas de madeira, para ser usada como manteiga. Inicialmente, Hellmann vendeu duas versões da receita e, para diferenciá-las, enrolou uma fita azul no pote de uma delas. A demanda pelos potes com a fita azul era tão grande que em 1912 Hellmann idealizou uma etiqueta azul para colar no pote, muito semelhante ao logotipo atual. Este ano ficou oficialmente conhecido como o lançamento da tradicional maionese, introduzida no mercado com o nome de Hellmann’s Blue Ribbon Mayonnaise. O sucesso foi tão grande que a maionese passou a ser produzida em pequenas fábricas e distribuída por uma frota de caminhões. O que provaria que a marca de maionese não é “do demônio”.
2º) Mc Donald´s e o tridente do diabo.
O motivo da acusação à rede de fast food é porque algumas pessoas asseguram verem o tridente do diabo no logotipo do grupo (um “M” amarelo estilizado). A empresa nunca divulgou nenhuma nota a respeito da afirmação. O boato foi esquecido por muitos após Joan Kroc, viúva do presidente da megacorporação, Ray, ter doado cerca de US$ 1,5 bilhão, equivalente a R$ 4 bi – à Igreja Evangélica Exército de Salvação, que se dedica à pregação do Evangelho e ao socorro aos desvalidos.
3º) Procter & Gamble e o pacto com o diabo
A lenda com empresa detentora de produtos como Duracell, Gillette e Pampers existe desde 1980 e começou no Mississipi, quando ao olhar para o antigo logotipo da empresa, um indivíduo não identificado, acreditou ser “satânico”, vendo numa lua um velho rodeado por 13 estrelas que formavam o 666. O logo da empresa, que existia desde 1851, na verdade fazia referência às 13 colônias norte-americanas. A lenda tomou maiores proporções após o boato de uma suposta declaração do presidente em um programa de TV dos EUA dizendo que 10% dos lucros da corporação eram destinados à igreja de satanás em território americano. A história piorou quando o dirigente da P&G teria dito que não temia qualquer retaliação por parte dos evangélicos contra os seus produtos, o que acabou causando uma verdadeira cruzada contra a empresa, que atingiu até o Brasil, onde evangélicos zelosos evitaram até mesmo vestir seus bebês com as fraldas fabricadas pela empresa, já que, como se dizia, as peças tinham escondida, a imagem da besta. Além de a declaração do presidente da P&G nunca ter sido dada, os cinco diferentes apresentadores mencionados no boato desmentiram que a entrevista tivesse sido feita. Também não existe nenhuma prova que realmente exista marca satânica nos rótulos dos produtos da multinacional. Após os processos judiciais, todos ganhos pela P&G, contra 15 pessoas acusadas de plantar boatos (entre eles 6 representantes da Amway, empresa concorrente da P&G) e anos respondendo às cartas e telefonemas de clientes, em abril de 1985, a P&G retirou o logotipo da empresa para acabar com os boatos, o que não adiantou muito, os boatos ressurgiram na internet anos depois. Novos boatos sobre marcas e pessoas famosas surgem a cada dia, assim como também novas verdades, por isso é cada vez mais difícil distinguir o que é verdade e o que não é.
Caro leitor, diante do exposto resta-nos desafiar os crentes em Jesus a não fundamentarem sua fé em impressões e achismos dos FANÁTICOS DE GEZUIS.
Vale a pena ressaltar que para nós cristãos, a Bíblia é a nossa única e exclusiva regra de fé.
Pense nisso!
Renato Vargens
Muito bom! Ser evangelico não significa ter credibilidade pra sair ai falando o que bem entender com achismos baratos em nome de Cristo!
No meu blog tambem postei uma coisa que tem alguma ligação com isso, são os Jargões gospel que nao aguento mais: http://zazajr.blogspot.com/2009/12/jargoes-gospel-que-nao-aguento-mais.html
Concordo com vc Renato,mas que este esqueleto aí é do Adão,ah,isso não tenho dúvida!(rsrs)
Sei que tem muita lorota, mas quanto a proctor eu mesmo assistir a entrevista do diretor no brasil, que foi ao programa do JO, ele disse que era dizimista fiel e ofertantante na igreja de satanas no Brasil, e que estava divundindo a igreja aqui. Pena não ter gravado e nem a Globo ter disponibilizado em arquivos.
Graça e Paz a todas e todos.
Eu gostaria de aproveitar essa postagem para perguntar sobre (eu acho que é uma lenda urbana, talvez até vocês já a conheçam) é sobre a morte de Lázaro descrita em João 11.1-44, de como estando ele morto a quatro dias, Jesus o ressuscitou.
Aí alguns perguntam assim: "porque Lázaro passou quatro dias morto" Sabe, como se fosse uma charada, um enigma, sei lá. E como ninguém sabe por que justamente 4(quatro) dias Lázaro foi morto, alguém vem e responde: "foi porque, naquela época, os judeus achavam que a alma do defunto ainda ficava rondando o seu corpo por três dias, de modo que, se Jesus o ressuscitasse dentro desse período, não iriam crer nesse milagre.". (!!!!!!!!)
Eu queria perguntar, de onde veio isso? Nunca li nada parecido na Bíblia, nem em lugar nenhum! Pior, isso faz parecer que Jesus temia a opinião pública!!! Talvez até alguns de vocês já tenham ouvida esse conto da carochinha, porque ela corre dentro das comunidades evangélicas.
Se alguém souber de alguma coisa, por favor posta aí, dá um sinal de fumaça, qualquer coisa, por favor, sim?
Grato a todas e todos! Paz!!!!!
Se vc acha que é uma lenda urbana,ou lenda da carochinha,então cristão vc não é, sua crença não importa no caso.Claro que Jesus se importava com os homens e a opinião deles, pois veio por causa dos homens, ao ler a Bíblia tem que considerar o texto e o contexto. Como era a sociedade na época, os costumes do país, para quem estava falando e com que intenção. Apesar da Bíblia não mencionar, teve um porquê de ser 4 dias, Jesus nunca fez coisa alguma sem um propósito bem definido.
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