Mais de dois milhões de pessoas já assistiram no youtube o vídeo de Susan Boyle no Britains Got Talent 2009. http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY
Susan é uma escocesa de quarenta e sete anos que resolveu participar do famoso concurso britânico. Ao entrar no palco percebia-se que tanto a platéia como os jurados não acreditavam que a bonachona senhora cantasse alguma coisa. Na verdade, era absolutamente perceptível o descrédito dos que lá estavam. Entretanto, bastou com que Susan começasse a cantar, com que todos os presentes incluindo os jurados se dobrassem reconhecendo seu enorme talento.
A história de Susan aponta o quão preconceituosos somos. Por acaso você já percebeu que não são poucas as vezes que rotulamos as pessoas de forma pejorativa, excluindo-as do nosso circulo de relacionamento simplesmente pelo fato de que elas não se enquadram em nossos modelos e paradigmas? Ora, quantas vezes excluímos do nosso círculo relacional pessoas belissimas simplesmente pelo fato de que parecem esquisitas?
O Senhor Jesus nos ensina que Deus não trata os homens segundo sua aparência, muito pelo contrário, ele enxerga os seus corações. Todavia, nós seres falíveis somos “experts” em tratar os outros mediante aquilo que vemos.
A experiência de Susan no Britains Got Talent serve como exortação a cada um de nós que trata o próximo de forma debochada e preconceituosa.
Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós e nos livre de julgamentos descabidos.
Renato Vargens
Realmente muitas das vezes diferênciamos as pessoas, e muitas das oportunidades pagamos doloridamente por esse tipo de atitude, somos iguais para DEUS.
Gilbert Raposo, um aprendiz em Cristo Jesus.
Eu tinha que escrever algo sobre essa mulher que me fez chorar como há muito tempo não choro e esse texto não vai pro blog porque estou tão extasiado com ela que não quero por enquanto colocar nada lá, quero ficar olhando e ouvindo ela cantar o maior tempo que conseguir.Eu estava na sintonia da “Divina comédia”, mas sinto que vou ter que pegar um atalho só por hoje para “Os miseráveis” de Victor Hugo que, aliás, há muito tempo anda falando comigo.
Escrevo sobre Susan porque a quero como mais um dos verbetes da enciclopédia da minha alma, tudo que escrevo vem de dentro de mim e isso torna as palavras, os sentimentos e as pessoas parte da minha existência, o físico é ilusão, o pensamento que é o real. Susan parece ser a resposta a uma voz que há muito tempo clama dentro de mim , a mudança do mundo, a sensibilização dele torno-o um lugar menos hostil e mais feliz.
Eu me identifico com Susan porque eu já senti na carne o que é ser desprezado pela crueldade de outros seres humanos, porque sinto a realização plena do meu corpo ao ter superado meus complexos, eu tenho baixa estatura para um homem, e isso sempre foi motivo de chacota, até um dia, até o dia que eu percebi que aquelas pessoas eram cegas, elas não viam o que eu tinha de maior em mim e eu resolvi mostrar ao mundo o que é.Hoje todos os dias quando acordo me orgulho de quem sou.
Como Susan eu tinha preconceito comigo mesmo, uma amiga certa vez abriu meus olhos para isso, eu agradeço a ela por ter me fortalecido, acreditava no bullying que as pessoas adoram fazer com as outras, a humilhação é um prazer sádico inerente ao caráter humano, aprendi a rir das piadas que faziam comigo, fui aperfeiçoando minha percepção, aguçando meu olhar, aprofundando a minha sensibilidade.Assim a minha empatia se tornou um dom, assim como a expressão dos sentimentos mais íntimos.Aprendi com a vida e com a insensibilidade das pessoas a reconhecer o caráter de alguém apenas pela maneira dela olhar ou se dirigir a você.
Susan fez girar a minha vida e hoje é um dia especial para mim, se sorrateiras minhas futuras rugas, quase sempre frutos de preocupação excessiva ou de stress maligno, estiverem nesse momento nascendo em meu rosto elas não serão como as outras, estas são marcas da expressão do meu sorriso
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