O torneio de vale-tudo MMA (Artes Marciais Mistas) que acontece no Brasil está gerando debate sobre se o esporte que visa “massacrar” o oponente pode ser considerado anti-bíblico ou se Deus o incentiva.
Apesar de recentemente o evangélico Vitor Belfort defender que existe uma separação entre o esporte e a religião, na prática, a violência do esporte gera opiniões controversas entre os religiosos e não religiosos.
Para o jornalista Milton Guedes que expressou recentemente em seu blog, o MMA do UFC é uma briga de “galos com humanos”.
“Spartacus jamais participaria do MMA e nem o lúcido Nero autorizaria esse tipo de carnificina no Coliseu de Roma!!!” escreveu Guedes.
Entre os Cristãos a oposição não é total mas é forte, principalmente, entre pastores e líderes evangélicos. “Que esporte é esse? Será que uma pessoa caída, sem poder de reação, que sequer consegue se defender, precisa ser socada na cabeça com tanta força?” escreveu Pastor Ciro Sanches Zibordi em seu blog. Segundo Zibordi, o Cristão deveria priorizar a santificação do “homem interior” e valorizar e cuidar do corpo. O pastor resssalta que a violência não deve ser ignorada.
Colocando-se em uma posição mais neutra, o pastor Renato Vargens diz que o esporte é o substituto do boxe. “Pois é, alguns rejeitam o esporte em questão por acharem violento demais, outros, por acreditarem que qualquer tipo de luta marcial é coisa do cão. Não demonize um esporte simplesmente pelo fato de que você o considera violento demais”, comentou Vargens.
Mas nem todos os Cristãos rejeitam o esporte por sua violência. O senador evangélico Magno Malta subiu no octógono no Rio de Janeiro para prestigiar a modalidade esportiva.
“O Brasil passou o trator e assumiu de vez a supremacia do MMA no mundo”, referiu-se Malta ao massacre dos atletas brasileiros. Malta ainda acrescentou “Deus é Fiel. Hoje, ele é o maior incentivador do jungle fight no Brasil”.
O pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, considera o esporte inadequado para o cristão. “Respeito quem participa e assiste (a tentação é grande!), mas a violência que o caracteriza conflita com os princípios de vida do Cristianismo”.
O UFC e a festa brasileira foi transmitida em TV aberta para todo o Brasil e 87 países.
The Christian Post
Esse tipo de esporte sempre existiu na história; no Velho Testamento bíblico, várias narrativas poderiam ser associadas a ele, como por exemplo, Golias, de Gate, e Davi, onde dois guerreiros lutariam no lugar de seus exércitos....Davi, após tornar-se rei, tinha em seu exército vários guerreiros que entraram para a história, conhecidos como "os valentes de Davi"; um deles, em particular, lutou com tanto ímpeto que sua espada, ao final do dia, ficou grudada em sua mão. Então, ficar discutindo se o MMA é de Deus ou do capiroto não traz contribuição relevante para a igreja; esta possui assuntos mais urgentes para discutir, como o rumo a que está sendo dado ao evangelho bíblico.
Célio, discordo totalmente.
Não existe NENHUMA passagem na bíblia onde a luta violenta é usada como ESPORTE.
Apoio o Neto.... delirou legal. Infelizmente.
Acho engraçada a incoerência de alguns, pois violência existe sob as mais diversas formas e em todas as esferas da sociedade humana, é resultado direto da depravação total e se iniciou com Caim e Abel.
Se não posso ver nenhum tipo de violência devo sair do mundo e deixar de ver a maioria dos esportes, programas de televisão, filmes e revistas, quem nega isso é hipócrita.
Ou vai me dizer que ninguém nunca foi a um estádio de futebol e viu a torcida comemorar atos de violência e maldade contra o adversário, xingar e ameaçar outros torcedores, jogadores, juízes e entoar cânticos de ameaças e agressividade? Ah, nunca foi ameaçado? Nunca viu uma briga generalizada?
Balança Injusta.
Junior,
Da mesma forma que me abstenho de programas sexualmente ofensivos, fujo dos que incentivam a violência. Óbvio que é inevitável ficar sem presenciar violência (ou mesmo depravação moral) nos meios de comunicação, mas eu mantenho minha consciencia tranquila evitando ao máximo contato com o que desagrada a Deus, trocando de canal quando há algo impróprio e, principalmente, não me divirto com o pecado - quem ama o mundo não ama a Deus.
Quanto ao futebol, a atitude das torcidas violentas é completamente errada mesmo, mas eu não peco por causa da atitude dos outros - as quais também condeno. Da mesma forma que me entristeço quando vejo os jogadores brigando. Cristo viu a depravação moral da humanidade, mas nunca a aprovou ou aplaudiu - sempre se entristeceu com homens de coração duro, e principalmente com aqueles que se recusam em abandonar as práticas da velha natureza.
Caro Júnior Rubira,
O amado sabe discernir a diferença entre VER a violência e APRECIAR a violência? Ninguém que vai a um estádio de futebol vai para APRECIAR a violência embora infelizmente tenha que, em alguns momento, VER a violência dos jogadores ou torcedores. Mas desde criança aprendi que FUTEBOL é "bola no pé", e não "pé na cara"! Os ingleses não criaram esse esporte para ninguém bater em ninguém, embora alguns se deixem levar por sua natureza caída a agredir o outro. Uma coisa é ver a torcida xingando, outra coisa é XINGAR junto com a torcida! Se você xinga ou alegra-se do xingamento, reveja seu conceito de cristão!
Amado, diferentemente do futebol (esporte arte) o MMA foi criado para ser instrumento de AGRESSÃO FÍSICA mesmo! O OBJETIVO do MMA é encher o outro de pancada até cair no chão, ou ensanguentado ou no mínimo inchado, mas sempre humilhado! Chamas isso de esporte? Basta simplesmente ver que o MMA quando criado era ainda mais violento do que é hoje, provando que seu OBJETIVO primitivo é BATER, BATER e BATER de novo!
O bom mesmo é que nunca precisássemos VER a violência, mas algumas vezes será inevitável sair pelas ruas e não vê-la bem perto de nós. Agora APRECIAR a violência, admirar, prestigiar, congratular-se com a VIOLÊNCIA (emoções comuns ao MMA) NÃO CONVÉM AOS SANTOS! E antes que me cite passagens de guerras e violência na Bíblia, recomendo-lhe que leia as diversas passagens que apontam que nunca foi desejo primário de Deus as guerras e quando elas aconteciam (por mando soberano de Jeová), a Sua ordem era expressa: "Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar" (Pv 24.17). Leia o livro do profeta Obadias e veja qual a repreensão de Deus neste livro.
Leo respeito sua opinião, "Tiago Rosas" me desculpe mas não vou debater com um anônimo, mostre sua cara e então conversaremos.
No mais, vê quem quer, e não me venham satanizar, ponto!
Este tema suscita longos debates!
Recomendo a leitura de um ensaio do escritor irlandês C. S. Lewis intitulado "Porque não sou pacifista", encontrado no livro "O Peso da Glória" (Editora Vida - http://bit.ly/o4CoGf).
É inquietante perceber que nunca fazemos o bem AS pessoas e sim, a UMA pessoa ou outra, e que isto quase sempre resulta na prática da violência a outras pessoas. E.g.:
- Você pratica a violência contra um agressor para livrar outra pessoa mais fraca de ser ferida.
- Quando você dá uma esmola para um desvalido, um outro tão ou mais necessitado do que este primeiro, vai sentir-se violentado por não ter recebido a mesma atenção...
- Etc...
Não estou afirmando que as palavras de Lewis tem peso canônico, mas sim, que elas merecem no mínimo, um bom exame.
Abraços a todos.
Carlos
Ô pastô,
intão pode brigá pra resorvê os problema financero, pessoá e contra os torcedô do "Curintia"?
É esporti? Tem lutadô cristão e o sinhô é neutro? Num tá escrito "detestai o mal, apegai-vos ao bem"?.
Obs.:
perdi a consideração por sua pessoa. Esta havia sido conquistada pela sua luta contra o liberalismo e contra heresias como a Teoria da Prosperidade. Lamento, que um homem que se diz, servo do Senhor, aprecie (não interessa sob qual desculpa) a violência, a ganância assassina e se coloque _dizendo defender os valores da reforma_ no rol dos descendentes de Caim - que jamais oferecerão sacrifício agradável ao Senhor.
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