quinta-feira, março 04, 2010

A falência dos seminários teológicos brasileiros


Outro dia passei em frente a uma igreja evangélica deparando-me com uma faixa que dizia: "Venha estudar gratuitamente em nosso seminário teológico."

Confesso que ao ler o conteúdo da faixa fiquei intrigado de como aquela igreja de aparência simples, poderia custear um seminário teológico, até porque, como todos sabemos os custos e despesas relacionados a manutenção de um seminário não são nada baratos.

Pois é, assim como o seminário em questão, existem inúmeros seminários esparramados pelo Brasil, oferecendo aos evangélicos um curso básico de teologia. A questão é que boa parte destes seminários não possuem a menor condição de capacitar, formar e qualificar líderes ao ministério pastoral, isto sem falar é claro, de que não possuem em sua equipe pedagógica professores capazes de ensinar aos seus alunos os conceitos mais básicos da fé cristã. Em contra partida, os grandes seminários das igrejas históricas experimentam a mais profunda crise ensinando em suas classes heresias sutis e destruidoras. Se não bastasse isso, tais seminários são tendenciosos ao extremo pregando aos seus alunos as aberrações do liberalismo teológico ou defendendo com unhas e dentes uma volta litúrgica ao século XVI.

Para piorar a situação, a maioria dos seminários abandonaram a confessionalidade, ensinando conceitos dúbios e confusos aos seus também confusos alunos. Em nome de uma fé interdenominacional, negocia-se a sã doutrina, o que por consequinte, contribui em muito para a idiotização da igreja de Cristo.

Quanto aos professores, o que se percebe é que ainda que possuam formação acadêmica, suas doutrinas não possuem uma linha teológica definida. Sinceramente confesso que não entendo como liberais dão aula em seminários confessionais, ou como neopentecostais ministram em seminários reformados e calvinistas. Para agravar mais a situação boa parte destes professores ensinam um evangelho humanista, cuja ênfase principal é a psicanálise e auto-ajuda.

Caro leitor, um dos mais graves problemas da igreja evangélica brasileira é o ensino teológico. Acredito que mais do que nunca, necessitamos rever nossos conceitos, até porque, se continuarmos deste jeito colheremos frutos nada agradáveis.

Pense nisso!

Renato Vargens
Alessandro disse...

Onde eu assino?

Danilo disse...

O Seminário Teologico Batista do Sul, antes uma referencia, por exeplo trasnformou-se numa mediocridade inominável.

QQ que se forme lá, eu sei pois conheci a fundo com seus professores - a maioria humanistas, despreparados, de outras denominações, hereges, etc - incapazes de formar um professor de EBD.

Triste.

Simon Lino disse...

Concordo que devemos fugir das práticas litúrgicas fundamentalista, mais não vejo onde a liturgia contemporânea é melhor que a do século XVI. O que temos hoje são cultos centrados no homem e show gospel até nas igrejas históricas. O parâmetro para o correto no culto ao Senhor não é o velho ou novo, mais a Palavra de Deus.

Neucir Valentim disse...

Muito pontual e objetiva a colocação do Renato sobre os Seminários, nata tão tão real, mas tão triste e decadente. Sou diretor do Seminário Teológico Congegacional e membro do Conselho de Educação Teológica da Denominação Congregacional, é é justamente isso que pensamos. Parabenizo-o pela sua reflexão.

renato vargens disse...

Querido Pastor Neuber,

Obrigado pelo seu comentário. Minha oração é que o Senhor nosso Deus abençoe o seminário do qual é diretor, dando-lhes graça na formação de pastores e teólogos.

Abraços,

Pr. Renato Vargens

Walter Filho disse...

As escolas bíblicas também estão sendo uma área de completo desmazelo doutrinário. É um sofrimento assistir a uma aula em que percebe-se que o professor nem sequer leu o conteúdo antes de repassá-lo à classe, e ainda para completar, aplicar comentários repletos de "achismos" e com sutilezas heréticas que nada coadunam com a pureza da palavra de Deus.

Creio que o "conhecer a verdade" (João 8:32) e o que realmente liberta o homem, muito melhor do que qualquer "oração forte" em "campanhas de descarrego".

Valorizemos a área do ensino em nossas igrejas. O Senhor está "às portas", e com a mão na maçaneta.

Em Cristo

Walter Filho

Walter Filho disse...

As escolas bíblicas também estão sendo uma área de completo desmazelo doutrinário. É um sofrimento assistir a uma aula em que percebe-se que o professor nem sequer leu o conteúdo antes de repassá-lo à classe, e ainda para completar, aplicar comentários repletos de "achismos" e com sutilezas heréticas que nada coadunam com a pureza da palavra de Deus.

Creio que o "conhecer a verdade" (João 8:32) e o que realmente liberta o homem, muito melhor do que qualquer "oração forte" em "campanhas de descarrego".

Valorizemos a área do ensino em nossas igrejas. O Senhor está "às portas", e com a mão na maçaneta.

Em Cristo

Walter Filho

Wilson S. Bento disse...

Esse problema é amplamente visto em todo o contexto das igrejas (EBD e cultos), e não é de agora que se alastra também pelos seminários, se é que não começou lá mesmo!
É preciso encontrar um consenso que possa dar uma direção aos milhares de pastores e líderes que estão espalhados pelo Brasil... um documento amplo que agregasse as doutrinas fundamentais e os aspectos gerais de conduta da igreja... é, eu sei, um sonho, né?
Mas será tão impossível?

Pr Wilson S. Bento

renato vargens disse...

Pr. Wilson,

Infelizmente acho que é um sonho.

Deus tenha misericórdia de cada um de nós.

Pr. Renato Vargens

Teóphilo Noturno disse...

É pastor... estamos em condições totalmente precárias, não me refiro ao senhor, mas "pastor" hoje é quase pejorativo.

Se o senhor for olhar em meu site/blog verá que eu, que não sou nada, tive que "parar a bola" de muitos pastores e pastoras de meia tigela... que nem a Bíblia sabem ler: gente com as idéias mais estúpidas e tirando texto de contexto para defendê-las.

A questão é que pastor nunca deveria ser profissão, apesar do obreiro ser digno do seu salário, mas, antes de tudo, vocação e chamado pelo próprio Senhor Deus, mas... fazer o que? A apostasia está aí porque é profética e o povo vai perecer por falta de conhecimento...

Eu, particularmente e pelo que vi da Bíblia, tenho certeza de que isso não tem volta: é daí pra baixo.

O Senhor permaneça suprindo de discernimento àqueles que foram chamados para ver as coisas espirituais.

Unknown disse...

De acordo com o pastor, nao podemos mais louvar todas as musicas de hj nas igrejas sao mantras,e de baixa qualidade, (como sreá o culto na sua igreja, ?: qual o tipo de louvor que podemos cantat? nao se pode mais estudar, não há mais seminarios à altura, não h´´a mais nada de bom, então fechemos nossas igrejas, e esperemos a Parusia. Muitas vezes só externemos nossas opiniões e não fazemos nada para melhorar. falar, publicar, criticar, não resultará em mudanças, mas, acirradas divergenciasd de opiniões. como0 um pastor Menonita publicou no ULTIMATO há anos: "" A igreja esta de labirintite

Cleber Olympio disse...

Acredito que o principal problema dos seminários é justamente o seu conteúdo, dado que as igrejas têm se preocupado em diluir cada vez mais o Evangelho e deixado o ensino da Palavra de lado. Enquanto não houver uma volta à pureza da Palavra de Deus, sem afetações, os seminários vão se tornando cada vez mais dispensáveis, e com isso a qualidade do trabalho ministerial vai se perdendo. E também há aquele clássico problema: muitos que estão nos seminários arrumam uma desculpa para conseguir emprego, não o fazem por vocação.

Pastor Jair Pedroso disse...

Pr. Renato
Mais uma vez o artigo reflete a realidade do modismo evangélico, tão afeito a alguns. Precisamos retornar ao centro da adoração e do ensino - Jesus. Sem Ele nada somos. Nada temos. Parabéns pela feliz abordagem em relação ao ensino teológico. Passamos de uma época onde muitas igrejas abominavam o ensino em pról de uma pseudo liberdade do Espírito, para uma liberalidade total, onde ensina-se qualquer coisa.
Em CRisto
Pr. Jair Pedroso
http://pastorjairpedroso.blogspot.com/

Daniel Pinheiro disse...

Assino embaixo Pr. Ranato!!!

Que Deus tenha compaixão pela Igreja brasileira...

Shalon

renato vargens disse...

Prezada Igreja Batista nacional Poder de Deus,

Confesso que as vezes dá um desânimo em responder alguns comentários.

Sinceramente acho que vc não entendeu o que eu quis dizer.

Abraços,

Renato Vargens

Filipe Bento disse...

Muito bom relato! Serviu para esclarecer um dos motivos para tantos desastrosos "pastores". Agora um outro assunto interessante para se analisar. E os pastores leigos? Pode um homem chamado por Deus ser extremamente usado sem passar por um seminário? Até que ponto é possível ter um ministério que agrade a Deus apenas com o estudo de bons livros de teologia, a Bíblia e aconselhamento de bons e experientes pastores?

Abraços,

Filipe Bento

Anônimo disse...

Por acaso o principe dos pregadores, Charlles Spurgeon, como também o Dr. Martin Loydd Jones, pastores leigos? Pelo que eu saiba eles nunca cursaram um seminário.

Anônimo disse...

Por acaso o principe dos pregadores, Charlles Spurgeon, como também o Dr. Martin Loydd Jones, não eram pastores leigos? Pelo que eu saiba eles nunca cursaram um seminário.

Juan de Paula disse...

Opa Renato,

ótimo texto como sempre. :)

Como formado em teologia e agora professor de seminário posso testemunhar o mal que o liberalismo teológico faz a alma do discente e consequentemente o povo que este influencia através de seu ensino na igreja.

O liberalismo mata a espiritualidade, a crença em Deus e em Cristo e a pessoa se torna uma escrava de um racionalismo que não gera vida.

Daí se tornam criticos fervorosos em seminários decepcionados com a igreja e criam um gueto acadêmico para os diletantes "bíblicos" e os cientistas da religião ou se enveredam pelo emocionalismo sem substância porque sabem que é isso que dá ibope.

Calvino salienta que as escolas de teologia são berços de pastores e portanto a visão dos seminários teológicos devem ser o resgate da teologia bíblica e evangélica guiando todas as disciplinas do curso preparando o aluno para ser um pastor/professor com uma fé sólida na Palavra de Deus e uma espiritualidade viva, vibrante e ungida sendo verdadeiros servos de Deus e da igreja apaixonados por Deus e profundos amantes do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Abraços,
Juan
P.S: Estou com excelentes expectativas do nosso encontro em Iguaba Grande na comemoração dos 8 anos de nossa igreja.

Juan de Paula disse...

Prezado Danilo Fernandes,

estudei no STBSB (2003-2006) e concordo com muita coisa que o irmão escreveu.

Escrevo sem mágoa pois amo minha denominação e desejo o bem da igreja e das escolas teológicas.

Mas infelizmente tenho que concordar com você que o humanismo materialista incorporado de método de interpretação bíblica (método histórico-crítico e hermenêuticas reader-response - sentido do texto no leitor) andou tomando conta das disciplinas e das matérias.

Não sou nem contra aprender o mhc ou liberalismo a título de conhecimento ou exercício dialético mas o que ocorreu lá foi uma verdadeira catequese com base liberal.

Vi professores negarem a existência de Adão e Abraão, a abertura sobrenatural do mar vermelho, a divindade e ressurreição de Cristo e a existência da vida eterna. Triste e horrível e vi jovens com grandes potenciais ministeriais se deixarem levar por ensinamentos materialistas sem terem aparato intelectual para dialogar e trabalhar com aquele tipo de conhecimento.

Oremos ao Senhor para que derrame um avivamento naquele seminário e que as coisas melhorem com a Palavra de Deus colocada no seu devido lugar: o de AUTORIDADE!

Um abraço,
Juan

renato vargens disse...

Juan,

Meu querido amigo será um enorme prazer estar em sua igreja comemorando 08 anos de história.

Abraços,

Renato Vargens

Lanes disse...

Querido Pr Renato, paz.
Aprendi a conhecê-lo através de um ex-aluno, membro de sua igreja. O amado Gilbert.
E os seus textos são impactantes, modernos e providos de destemor, mas com amor no Deus Vivo.
Quanto ao descaminhar dos seminários, vejo, também com muita dor, que assim esteja acontecendo, mas é a pura verdade.
Hoje não se ensina mais Bíblia. A pregação "moderna" é toda voltada para uma teologia de prosperidade; coisa que nem na Bíblia se encontra.
Certa vez fui assistir à aula inaugural de um Seminário conhecido.
O Diretor - ministrante da aula - em seu falar bonito, abordou o tema: Você é dizimista?
Entendo que já começou de modo errado!
Lá pelas tantas, disse a seguinte pérola: quem não é dizimista fiel, não é dígno das bênçãos de Deus.
A população do nosso Brasil está amaldiçoada!
A grande maioria não ganha nem para comprar um litro de leite, como fica?
Sou mais os cursos da ETAD, onde só se paga o valor dos livros, e os professores são abnegados educadores no serviço do reino.
O Teóphilo disse que o termo pastor é pejorativo. O mesmo eu digo do termo professor. Eu sou professor há cinquenta anos, e hoje vejo todo mundo sendo professor. Tem prof. de bolo, corte e costura, bordado,motorista, futebol, e por ai vai.
Mas a luta continua, e nós não podemos soltar as rédeas, senão a cavalo despenca morro abaixo.
PS.: Palavra de um pastor amigo: hoje se você for comprar um carro e disser que é pastor, o vendedor dá um jeito e deixa você sentado na cadeira e vai atender outro freguês.
Graça e Paz.

EZEQUIAS A. MARINS disse...

Amado Renato, seu tema atende diretamente uma das minhas lutas nesse tempo denominado "hoje". Na realidade sou diretor de um seminário interdenominacional já há 11 anos, e esse ano estou aqui em nossa igreja com um seminário oferecendo o "básico em teologia". Entendo e concordo com as suas colocações e apenas pontuo algo mais: além dessa fragilidade e incoerência em termos de conteúdo e proposta acadêmico, ainda temos essa "febre" por reconhecimento do MEC. Parece-me que os mestres das denominações históricas (sobretudo a minha, batista) estão interessados pelo louvor dos homens, mesmo que isso signifique o sacrificio da teologia pastoral em detrimento das matérias humanistas do nosso governo neo-marxista! É isso que eu penso.

Anônimo disse...

Pastor, na minha opinião isso está acontecendo devido ao crescimento das igrejas e havendo necessidade de lideres, então agem dessa forma. Infelizmente os fieis são prejudicados, pois a maioria dos novos pastores não tem base pra suportar uma igreja. Tambem nem todos que tem o chamado pastoral não tem condições financeiras para pagarem os custos de um bom seminario e a unica opção são esses cursos que não dão nenhuma base mas o diploma e o titulo são garantidos.

Jailson Freire disse...

Ouvi certa vez de um pastor amigo que, seminário só existe por conta da inconpetência e negligência da Igreja que não faz o que deveria fazer: ensinar, ensinar e ensinar.

Tive que concordar com ele...

Na minha opinião, o melhor seminário que deveria existir é a ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, que hoje tem sido negligenciada por muitas igrejas que até mesmo tem fechado as portas para essa fonte abençoadora de ensino e comunhão nas igrejas.

Seminário, melhor que uma boa escola dominical ainda está para existir.

Não sou contra a essa forma adicional de ensino (repito: adicional!), mas não acredito que um seminário deva ser mais valorizado que uma escola dominical.

Em alguns casos, seminário se transformou em mais uma fonte de $ para algumas igrejas que ao negligenciar o ensino bíblico, estabelece seminários, pois o segundo é pago, enquanto que o primeiro é gratuito.

Minha gente... Vamos parar com isso! Seminário pode ser uma bênção, mas na maioria das vezes pode se transformar numa coisa muito ruim para alguns irmãos que não consiga processar bem as heresias humanistas ensinadas nessas “escolas”.

Deixo o meu protesto aqui:
VAMOS VOLTAR À ESCOLA DOMINICAL!

ESTUDANTES DE HISTÓRIA disse...

Pastor Renato;o senhor poderia me indicar um curso teológico bom por correspondência(à distância)?!

cgnobrega@gmail.com disse...

Pr.Renato tem razão.

cgnobrega@gmail.com disse...

Muito bom para reflexão,temos muitos seminário de fundo de quintal,pastores que não sabem o que é seminário.Sou Batista,onde está nossa Juerp,não temos mais revista doutrinária,não tem os mais indentidade,nossas convensões deveriam fiscalizar,antes que o Governo faça,ai vão dizer que é "coisa do diabo"

Unknown disse...

Pastor, admiro muito o que o senhor tem feito ao denunciar os pecados do "mundo gospel", não fazendo média com certos líderes mas sendo coerente com os princípios evangélicos. Por isso mesmo quero fazer uma pergunta, pois preciso de orientação. Tenho pesquisado sobre igrejas protestantes históricas e fiquei surpreso com imagens de escultura abundantes em certas catedrais americanas e européias,com altares etc, em nada se diferenciando das igrejas romanas. O senhor poderia nos próximos artigos escrever sobre isso? Sinceramente fiquei encucado!

CEPP disse...

paz. concordo plenamente, só acho que deve ser citado nomes de vários seminários que já sucumbiramn em sua teologia. Nem todos conseguem dicernir quais seminários se mantêm fiéis à sã doutrina. Nesse caso a ética atrapalha a apologia, dê os nomes...


Obrigado - Marcio

Anônimo disse...

Queridos,

concordo que devemos preservar nossa fé reformada, combater o liberalismo que toma conta de nossas instituições teológicas, mas devemos repensar seriamente a formação de nossos professores. E digo isto não apenas quanto ao aspecto teológico, mas didático-pedagógico também. Temos muitos amados que, só porque concluíram um curso de Teologia, achama que estão em condições de docência, sem ter as bases pedagógicas do ofício. E como ficam questões como metodologia de ensino, avaliação da aprendizagem, didática etc. etc? Acho que precisamos discutir isso com urgência também!

gilliard Oliveira disse...

Pra mim, todo pastor tinha mesmo era q ter formação superior, igual a I. Adventista. pastor não tem q saber só de biblia não; tem q saber se história, conhecer outras linguas e viver só da obra. O q tem de pastor 'empresário', charlatão ....

Unknown disse...

Pastor também o que o Senhor quer? Pode ver até nos comentários acima é Igreja da Caverna, do Poder, IGREJA BATISTA NACIONAL PODER DE DEUS, Barba de Arão, todo mundo abrindo curso rápido de teologia, e os Seminários Sérios, colocam professores duvidosos para ensinar.
Aqui em Salvador, tem professor que nem Batista é e ensina no seminário, cheio de vãs doutrinas e estão lá disseminando as suas teorias.
Ninguém faz nada, todos se calam quando o assunto é abordado.

Unknown disse...

Queridos irmãos,
Sou Pastor pentecostal, e concordo plenamente com o Pr Renato Vargens. O que vejo é que a falta da capacitação, a falta de uma espiritualidade bíblica (relação íntima e profunda de amor e afeto ao Deus Triúno) e a falta da fusão entre a teoria e a prática tem realmente convergido para esta crise teológica em nossa igreja brasileira. Perdeu se a referência e a reverência quanto ao culto a Deus que é o Único digno de ser adorado e entronizado em nossas liturgias, isso longe das música antropocêntricas e egocêntricas que a mídia gospel corrompida tem tentado enfiar guela abaixo em nossas igrejas. O que está faltando nas igrejas, é se aprofundar mais nos conhecimento bíblico e deixar de lado conceitos teológicos meramente humanos e falíveis.
Que Deus nos ajude e nos preserve.
Pr. Claudinei

Marcos Antonio disse...

A política interna de cada denominação coopera para esse caos. Quem tem o seminário nas mãos e poderia fazer dele uma instituição modelo, remove professores competentes e comprometidos com o reino de Deus para colocar apadrinhados. Falta estabelecer seleção com critérios de formação teológica sólida aliada a uma notória defesa pública da verdade especialmente com respeito às Escrituras, à Cristologia e à Soteriologia.

Quanto à questão litúrgica, considero periférica. Liturgia não é teologia, não é sacramento, é apenas manifestação cultural. Ninguém pode provar que a igreja apostólica tinha liturgia. Eles se reuniam para edificação, um ou outro tinha salmos (o louvor musical) e ainda tinha um ou dois profetas que falavam e depois os demais julgavam se era procedente do Espírito. A igreja apostólica nem usava a expressão "culto" (assim como também sequer conheciam a palavra "missa") para as suas reuniões. Esses termos para designar reuniões de cristãos foram resultado da tradição no decorrer dos anos.

Unknown disse...

Marcelo um Curso de Teologia Online de excelente qualidade é oferecido pela Escola Charles Spurgeon: www.escolacharlesspurgeon.com.br.

Blog de Robson Oliveira disse...

Marcelo, um Seminário com bons cursos teológicos via EAD, é o SETEB... Eu curso o mestrado e o mesmo me tem dado um upgrade e tanto! O link é http://www.seminarioevangelico.com.br/, sendo que não está recebendo alunos neste ano.

Kenner Terra disse...

Olá,
acessei este blog através do link disponível no face de um amigo.
Acho que já passou da hora de nós pastores, professores e líderes pararmos com estes "dualismos" simplistas (“liberal x confessional") e observarmos a formação teológica como um diálogo com as diversas pesquisas para iluminarmos nossa prática pastoral. Acho que seu texto tem valor caso se leve a sério a questão da facilidade para instauração de cursos sem as devidas condições – o que também precisaríamos discutir por conta da contribuição de alguns deles para as regiões onde não há a presença de grandes seminários; mas isso não cabe aqui. No entanto, misturar isso com uma defesa ingenua pela confessionalidade parece-me obscurantista, pois não leva em consideração os benefícios dos resultados das pesquisas tanto de escolas mais progressistas como das conservadoras. Por exemplo, sou professor de teologia em uma Universidade que instalou o curso na escola de educação, o que me convida ao diálogo. Para isso, não preciso necessariamente enrijecer-me em posturas conservadoras ou "liberais", pois estas nomenclaturas são estigmatizastes e anacrônicas. Além de revelarem preguiça intelectual, não ajudam em nada na minha tarefe enquanto parceiro neste diálogo. Outra coisa, acho que a "idiotização da igreja de Cristo" acontece quando nos instrumentalizamos ou disseminamos estas afirmações rápidas, o que não permite uma análise cuidadosa das contribuições de cada perspectiva. E para deixar claro o lugar de onde falo isso, sou pastor de uma igreja batista que é filiada a uma convenção confessional, o que mostra que a reação aqui não é em defesa de um lado ou outro, mas uma preocupação com discursos maniqueístas, os quais são inférteis e se travestem de piedade.

Pr. Kenner Terra, Petrópolis – RJ.

Kenner Terra disse...

Juan,
meu colega de Seminário,

não sei bem se isso é realmente a verdade sobre o seminário do Sul. Estudamos na mesma época lá e não fui desestimulado. Pelo contrário, hoje tenho profundo amor pela vocação e paixão pela vivência no Reino. E além disso, e vc sabe, foi exatamente nesta instituição que percebi que estava em um sistema "emocionalista sem substância"; o que me levou a radicais mudanças. Ou seja, na minha experiência as coisas não foram assim como vc diz. E pelo que vi e ouvi na última convenção este é o sentimento de muitos outros ex-alunos. Abraço

Kenner Terra disse...

Olá,
acessei este blog através do link disponível no face de um amigo.

Acho que já passou da hora de nós pastores, professores e líderes pararmos com estes "dualismos" simplistas (“liberal x confessional") e observarmos a formação teológica como um diálogo com as diversas pesquisas para iluminarmos nossa prática pastoral. Acho que seu texto tem valor caso se leve a sério a questão da facilidade para instauração de cursos sem as devidas condições – o que também precisaríamos discutir, por conta da contribuição de alguns deles para as regiões onde não há a presença de grandes seminários; mas isso não cabe aqui. No entanto, acho que a defesa por tal confessionalidade parece-me obscurantista, pois não leva em consideração os benefícios dos resultados das pesquisas tanto de escolas progressistas como das mais conservadoras. Sou professor de teologia em uma Universidade que instalou o curso na escola de educação, o que me convida ao diálogo. Para isso, não preciso necessariamente enrijecer-me em posturas conservadoras ou "liberais", pois estas nomenclaturas são estigmatizastes e anacrônicas. Além de revelarem preguiça intelectual, não ajudam em nada na minha tarefe enquanto parceiro neste diálogo. Outra coisa, acho que a "idiotização da igreja de Cristo" acontece quando agimos com estas afirmações rápidas, o que não permite a análise cuidadosa das contribuições de cada perspectiva. E para deixar claro o lugar de onde falo isso, sou pastor de uma igreja batista que é filiada a uma convenção confessional, o que mostra que a reação aqui não é em defesa de um lado ou outro, mas uma preocupação com discursos maniqueístas, os quais são inférteis e se travestem de piedade.

Pr. Kenner Terra, Petrópolis – RJ.

Unknown disse...

Simon Lino ler sua postagem foi um bálsamo obrigado.

Unknown disse...

Simon Lino ler sua postagem foi um bálsamo obrigado.

Unknown disse...

Fiquei na frase "pense nisso".
e então imaginei: O Sr. percebeu tudo isso apenas passando diante de uma humilde igreja que oferecia estudo gratuito? Não é. critica, mas obediência a sua frase "pense nisso".
Os relatos sobre os seminários e suas relações com os alunos e professores foram descritos aqui após uma coleta de dados diretamente ou colhidas por estatísticas divulgadas em fontes de confiança?
Seria sua análise apenas baseada em suposições ou em percepção própria num universo ínfimo de pesquisa?
É possível obter respostas destas perguntas?

Paulo Cesar Massafera
Santo André - SP

Jefferson Mingues disse...

Hoje em dia, penso eu, que nem os seminários reformados preparam ministros, mas sim profissionais da área da teologia. É incrível, mas infelizmente quanto mais conhecimento, menos vontade de pastorear na prática. Só pregam em púlpitos. Ensino é apenas teológico. Não são exemplos no jejum e na oração. Sem falar da busca de crescimento profissional: sempre mudando de igreja caso lhe ofereçam um salário melhor... Recebem salários integrais da igreja, mas trabalham de segunda a sexta dando aula, deixando em segundo plano a obra de Deus (visitação, etc, tudo que alguém que recebe um salário integral da igreja deveria fazer). Mas acabam passando esta responsabilidade para os presbíteros, que têm seu sustento exclusivo de seu trabalho secular... Seminário reformado, sem a Graça de Deus, não passa de uma escola de fariseus, os quais devemos fazer tudo que eles falam, mas não seguir suas vidas práticas.

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