Por Renato Vargens
Seu pai é um pastel!
Foi exatamente isso que testemunhei na tarde de ontem.
Uma senhora, ao falar sobre o genro para o neto, não titubeou em denegrir o marido de sua filha chamando-o de bocó.
A relação entre genros e sogras em algumas famílias é bem complicado não é verdade? Volta e meia encontramos sogras esculachando genros, e genros amaldiçoando suas sogras.
Essa relação é tão complicada que os pára-choques dos
caminhões estão repletos de frases de efeito: “Sogra não é parente. É
castigo. Sogra boa é a que já morreu. Corro, porque minha sogra vem aí.
Se sogra fosse coisa boa, Cristo não teria morrido solteiro. Sogra e
madrasta, só o nome basta.”
Pois é, as batalhas travadas entre genros e sogras têm levado muitas
famílias aborrecimentos seriíssimos. Na verdade não poucos os lares onde
os conflitos familiares se multiplicam a olhos vistos simplesmente pelo
fato de sogras e genros não conseguirem conviver de forma pacifica.
Isto
posto, que tal levantar a bandeira branca? O que você acha de abandonar
as implicâncias tolas e mesquinhas em prol da família? A experiência
pastoral me mostra que não são poucas as vezes que na vida polemizamos
desnecessariamente com aqueles que nos relacionamos. Quantas vezes não
fazemos um “cavalo de batalha” em questões banais e insignificantes? Por
acaso já percebeu de que quando você trava algumas “brigas ou
discussões” com seus filhos, amigos ou cônjuges ou sogra, na maioria das
vezes você não chega a lugar nenhum?
Caro
leitor, o diabo nosso adversário é astuto e perspicaz em ações e
atitudes. Cuidado com suas arguciosas ciladas. Ele sabe que desviando os
seus olhares do foco, conseguirá tornar sua vida amarga e sem sabor,
além obviamente de lhe proporcionar fissuras em suas relações
interpessoais.
Renato Vargens
O exemplo citado, da senhora que falou mal do genro com o próprio filho dele, é uma flagrante violação do 5.º mandamento. Sim, porque honrar pai e mãe não é só um dever direto dos filhos, mas também indireto por parte de terceiros. Tenho que honrar não só meus pais. Os pais dos outros, na função de pais, também merecem a minha honra. A avó que fala mal do genro com o neto desonra o genro, não como genro, mas como pai. A mulher separada que fala mal do ex-marido com o filho, que não é só dela, mas também do ex-marido, desonra a este, não como ex-marido, mas como pai de seu filho. Não importa o que o genro, a nora, o ex-marido, a ex-mulher tenham feito. Pai é pai, mãe é mãe. Deus estabeleceu que esta função deve ser honrada pelos próprios filhos e por quaisquer pessoas que tenham oportunidade de conversar com os filhos.
Basta apenas uma palavra para satanás agir implacável na vida de uma pessoa, e a família é atacada diariamente por ele.
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