Por Renato Vargens
Vivemos dias extremamente complicados e em virtude disso, inúmeros conceitos equivocados quanto ao papel da igreja no mundo tem sido disseminado em nossos púlpitos. Nessa perspectiva a igreja de Cristo tem tido a sua essência metamorfoseada por pastores que possuem ideias um tanto que diferentes quanto ao papel e missão da igreja.
Na minha experiência pastoral, (e lá se vão quase 24 anos), tenho visto as mais diversas comunidades cristãs priorizando questões secundárias em detrimento a pregação de Cristo e seu evangelho.
Isto posto, gostaria de elencar três aspectos que normalmente tem sido enfatizados por alguns pastores que do ponto de vista das Escrituras, encontram-se equivocado quando pregado de forma exclusivista e fundamental, senão vejamos:
1-) A Igreja como ONG ou uma instituição social.
1-) A Igreja como ONG ou uma instituição social.
Antes de qualquer coisa não estou afirmando que a igreja deva fazer vista grossa a miséria, a pobreza, bem como as dores daqueles que sofrem, mesmo porque, tanto as Escrituras como a história, nos mostram a Igreja servindo como instrumento de alívio para o pobre. A questão na verdade é outra, até porque, tenho visto um número considerável de igrejas, exercendo filantropia, sem contudo proclamar o evangelho. Ora, a missão prioritária da igreja é pregar Cristo e não promover assistencialismo, muito menos implementar um cristianismo marxista cujo fundamento encontra-se na luta de classes.
2-) A Igreja como organização política
Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a ideia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que candidatos especiais são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de políticos, ou até mesmo no conceito de que a Igreja deva funcionar como instituição politica. Lamentavelmente, tornou-se comum encontrar igrejas que se parecem mais com um partido político do que com uma agência do Reino, cujo propósito deveria ser pregar Cristo e seu Evangelho, para a glória de Deus.
3-) A igreja como um clube de lazer e entretenimento
2-) A Igreja como organização política
Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a ideia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que candidatos especiais são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de políticos, ou até mesmo no conceito de que a Igreja deva funcionar como instituição politica. Lamentavelmente, tornou-se comum encontrar igrejas que se parecem mais com um partido político do que com uma agência do Reino, cujo propósito deveria ser pregar Cristo e seu Evangelho, para a glória de Deus.
3-) A igreja como um clube de lazer e entretenimento
Uma das ações que tem delineado a agenda da igreja é o pragmatismo. Nessa perspectiva não se faz o que é certo, mas sim o que dá certo. Nesse contexto, em nome de uma espiritualidade moderna, parte da Igreja brasileira aderiu ao evangelho do entretenimento cujo objetivo final é transformar a igreja num local agradável, onde o que importa na verdade é satisfação do cliente.
Ora, a Igreja não foi chamada por Cristo para promover entretenimento. Charles Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos, afirmou há quase 150 anos, que o adversário das nossas almas tem agido como o fermento, levedando toda a massa. Segundo o príncipe dos pregadores o diabo criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las. Spurgeon afirmou que a igreja de Cristo não tinha por obrigação promover entretenimento àqueles que a igreja visitava. Antes pelo contrário, o Evangelho com todas as suas implicações precisava ser pregado de forma simples e objetiva.
Pense nisso!
Renato Vargens
Ora, a Igreja não foi chamada por Cristo para promover entretenimento. Charles Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos, afirmou há quase 150 anos, que o adversário das nossas almas tem agido como o fermento, levedando toda a massa. Segundo o príncipe dos pregadores o diabo criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las. Spurgeon afirmou que a igreja de Cristo não tinha por obrigação promover entretenimento àqueles que a igreja visitava. Antes pelo contrário, o Evangelho com todas as suas implicações precisava ser pregado de forma simples e objetiva.
Pense nisso!
Renato Vargens
Cito um texto do pastor Hernandes Dias Lopes que se relaciona com o texto.
No livro de Ezequiel temos a figura de Jesus representada em quatro retratos. Ele é descrito como LEÃO, BOI, HOMEM E ÁGUIA. Mateus apresenta Jesus como o Leão. Aquele que tem toda autoridade no céu e na terra. Jesus é sempre o leão que está rugindo: ele ensina com autoridade, ele cura, ele expulsa demônios. Mas esse não é todo o rosto do Senhor. Há igrejas que só falam de Jesus como leão. Só falam de poder.
Em Marcos Jesus tem o rosto do BOI. Ele veio não para ser servido. Em Marcos Jesus é servo. A igreja tem o chamado para servir. Mas para crescer não basta apenas servir. Muitas igrejas dizem: Ah! Agora sim, vamos criar azilos, creches, orfanatos. Mas esse não é todo o rosto do Senhor.
Em Lucas Jesus tem o rosto do Homem. Ele chora, ri, participa de encontros, entra na casa dos publicanos. Aí alguns dizem: Tá aí o segredo: precisamos ter grupos, vamos desenvolver relacionamentos, vamos assistir as pessoas. Mas esse não é todo o rosto do Senhor.
Em João Jesus é a Águia, voa nas alturas. Ele é o Filho de Deus. Ele veio da glória. Há igrejas que vivem mergulhas nesse senso do sobrenatural. Mas esse não é todo o rosto do Senhor.
JESUS não era desproporcionado. Ele foi integral. Ele foi rei, servo, homem, Deus. Qual é a ênfase da pregação? Se tem uma pessoa enferma: autoridade. Se tem um casal em conflito: o rosto de homem. Se tem uma necessidade a ser suprida: o rosto de servo. Sem tem alguém perdido: o evangelho da salvação. Precisamos apresentar todo o evangelho. O desproporcionado está errado. Precisamos apresentar Jesus em toda a sua beleza.
Hernandes Dias Lopes
Postar um comentário