Por Renato Vargens
Vampiros são seres mitológicos ou folclóricos que segundo a crendice popular sobrevivem alimentando-se da essência vital de criaturas vivas geralmente sob a forma de sangue.
Pois é, vampiros não existem, todavia, teólogos liberais sim, e como vampiros se instalam na igreja sugando dela toda e qualquer tipo de vida.
Há pouco soube de um rapaz que havia acabado de ser formar em teologia por um seminário liberal que afirmou que a Bíblia foi escrita pela canalhice dos homens. Um outro acadêmico afirmou que a igreja precisa dar menos crédito ao mito da criação. Houve ainda um terceiro que teve a cara de pau em afirmar que Jesus foi um bom moço, mas que não ressuscitou dentre os mortos.
Há pouco soube de um rapaz que havia acabado de ser formar em teologia por um seminário liberal que afirmou que a Bíblia foi escrita pela canalhice dos homens. Um outro acadêmico afirmou que a igreja precisa dar menos crédito ao mito da criação. Houve ainda um terceiro que teve a cara de pau em afirmar que Jesus foi um bom moço, mas que não ressuscitou dentre os mortos.
Caro leitor, infelizmente o número de pastores que relativizaram as Sagradas Escrituras em detrimento de uma teologia espúria se multiplica a olhos vistos. Sem sombra de dúvidas os conceitos liberais têm adoecido e sufocado o Corpo de Cristo, injetando no coração dos cristãos, valores que se contrapõem aos ensinos bíblicos.
Prezado amigo, conta a lenda que para derrotar um vampiro, dentre outras coisas, é necessário lhes mostrar a cruz. Isto, posto, penso que a melhor forma de expurgar essa praga de nossas é proclamar com toda a força o Evangelho da Cruz. Além disso, creio que mais do que nunca necessitamos fazer da Palavra de Deus nossa fonte de fé. O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções provocadas pelo liberalismo teologico que tantos males tem feio a igreja de Cristo.
Pense nisso!
Renato Vargens
É certo que o liberalismo teológico perdeu grande força depois das duas grandes guerras. A monstruosa maldade humana derrotou todo aquele otimismo que tentava pôr o homem como um ser intrinsecamente bom.
Entretanto, a influência de teólogos liberais como Rudolf Bultmann ainda pode ser sentida nos dias atuais, aliada à força do secularismo.
Para mim era inconcebível imaginar um teólogo que não acreditasse em milagres. Mas depois percebi que existiram na história, e existem ainda nos dias de hoje. São esses vampiros que você citou, Renato, que tentam desmitologizar toda passagem bíblica que carregue algum tipo de sobrenaturalismo. Eles se acham os mais sábios do mundo quando "purificam" o texto dos seus elementos míticos.
Eu já fiz uma pergunta a vários deles e até hoje não obtive a resposta: "Considerando que Cristo, um ser real, se manifestou na história (e não estória) para nos resgatar das consequências do pecado original, que obviamente foi um fato histórico (caso contrário, Cristo não precisaria ter morrido), QUANDO E COMO ACONTECEU A QUEDA DO HOMEM?
Estou aguardando a resposta até hoje. A queda necessariamente tem de ter alguma origem histórica, pois como eu disse, o Cristo que se manifestou para nos libertar do pecado foi um homem real que se manifestou na história.
Vamos ver se algum liberal vai dar uma resposta aqui. Talvez digam que a queda foi cósmica, metafísica, sei lá.
Abraços
Cristiano Santana
Olá Renato Vargens,
Estou no meu primeiro ano do seminário e tenho na medida do possível apresentar argumentos a favor da Bíblia todas as vezes que essas coisas pipocam em sala de aula. A alta crítica parece tão coerente e sedutora que os meus colegas de turma pareciam enfeitiçados... Alguns abandonaram o curso pelo caminho... lamentável!
Posso estar enganado, mas uma boa parcela de culpa é da igreja. Não por mandar o seminarista despreparado para o seminário, mas por afastar o seminaristas de suas atividades na igreja. Veja que nos EUA os pastores aconselham que os seminaristas tenham os seus anos do seminários os mais produtivos e comprometidos com a igreja, justamente para manter o fervor da fé. Aqui, o conselho rotineiro é colocar o seminarista no banco... seminarista no primeiro ano não pode pregar... o seminarista precisa dedicar-se ao estudos e já não pode mais fazer parte da vida da igreja para a manutenção de sua fé... é claro que há uma responsabilidade pessoal, mas o seminarista é inserido na atmosfera mais prejudicial possível para a fé.
Tem certeza que vampiros não existem, Pastor Renato???? Brasília está cheia deles!!!! Principalmente os do PT.
Olá Pr. Renato, Graça e Paz...
Sem querer discordar da sua colocação sobre o vampirismo teológico; como o amado sitou, os teólogos liberais estão sugando a essência sobrenatural da Bíblia; se é que eu entendi a sua colocação.
Na verdade, creio que eles não estão sugando; ou "vampirando", mas, sim, eles é que foram sugados, "Vampirizados" desta essência. Em primeiro lugar, pelas suas igrejas, se é que eles congregam em alguma, porque,os pastores não estão lhe encaminhando corretamente para o seminário teológico, os membros estão fazendo seminário por mera curiosidade teológica,e não para se qualificar para o seu chamado ministerial, como deveria ser. Segundo, a culpa também é, das escolas que recebe estes candidatos sem nenhuma recomendação da sua igreja. então o resultado não poderia ser diferente, a Bíblia é um objeto de estudo, porém, a sua revelação é sobrenatural, e para alcança-la é preciso ter vida de compromisso com Deus, e Deus não se revela para quem não tem compromisso com Ele.
Por favor, se eu estiver errado o senhor me corrija.
Deus te abençoe......
Está consumado!
Em Gênesis, comer da Árvore da vida seria um selo eterno. Depois que o homem pecou, lhe foi vedado a comer da árvore da vida e ser eterno, restando uma natureza humana desfigurada e fragmentada, o que ficou. O plano de salvação foi elaborado em seus detalhes pela trindade desde suas etapas até sua execução. Jesus na sua encarnação tornou-se autor da salvação por tudo àquilo que sofreu como está escrito : “Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as cousas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles” (Hb.2:10). Agora, preste atenção a essa verdade: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade. Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,” (Hb.5:7-9). Veja ainda isso em destaque: “tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb.5:10). Jesus procedendo assim, foi adicionado na sua natureza verbo-espiritual à natureza humana sem pecado, porém, entendo que ficou o selo (da promessa do pai) para ser recebido das mãos de Deus no estágio da glorificação. Para que isso acontecesse como já citei, várias etapas deveriam ser cumpridas do projeto elaborado, bem como todas diretrizes prescritas nas escrituras sagradas, mais precisamente na lei, nos salmos e nos profetas, servindo de roteiro e indicadores para a Sua execução. Jesus como homem, muito embora como Filho de Deus, observou todas essas minúcias como está escrito: “E lhes disse: Assim está escrito: que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia” (Lc.24:46). Deu para notar a observação.
Note também que na oração sacerdotal peticionada por Jesus em (Jo.17:5), aparenta ele seguindo esse rumo, por isso Ele ora dentro da vontade, referenciando o já planejado, confirmando a Deus sua pré-disposição verbo-humano-espiritual de estar lá junto do Pai com a mesma glória que tinha com Ele antes que houvesse o mundo. O óbvio é para que isso acontecesse, Jesus teria que CONSUMAR toda a sua parte na obediência do que havia planejado com o pai e o Espírito Santo. A autoridade concedida pelo Pai na execução está prescrita assim na confissão de Jesus, quando ele disse: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (João 10:18).
O grito de Jesus na cruz ESTÁ CONSUMADO, é o maior grito de vitória ecoado em todo universo criado por Deus, diz respeito à finalização do plano de salvação eterna a toda humanidade, muito embora o castigo que o levaria a paz estava dentro dele até o ultimo suspiro, mas como cordeiro imaculado, gritou como um leão, como um rei possuindo todo controle sem render-se ao pecado, afirmando para todo universo, que o seu trabalho foi ACABADO com sucesso absoluto.
Amém
Romildo Gurgel.
http://www.discipulosdecristoprromildo.blogspot.com.br/
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