O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 9 a 2, que prefeitos e governadores podem proibir a realização presencial de missas e cultos em um esforço para evitar a propagação da covid-19 no país. No entanto, por mais incrível que possa parecer, muitos crentes celebraram nas redes sociais a proibição de igrejas se reunirem publicamente , o que talvez se deva a um desentendimento quanto ao que de fato estava sendo defendido por aqueles que lutam pela liberdade de culto.
Diante do exposto, visando ajudar aos crentes entenderem a complexidade do assunto, escrevo três verdades que você precisa saber sobre os que defendem a liberdade de culto:
1° ) Aqueles que defendem a liberdade de culto não são a favor de aglomerações, mas sim defendem o direito constitucional de reunião. Em nenhum momento por exemplo, foi defendido aglomerações ou mesmo reuniões sem regras ou limitações sanitárias, muito pelo contrário, as igrejas, comprometidas com o bem comum, zelam pela saúde da população seguindo protocolos de biossegurança.
2-) Aqueles que defendem a liberdade de culto entendem que a decisão de fechar ou não uma igreja, não cabe ao Estado mas sim a igreja, visto que do ponto de vista constitucional o Estado não pode interferir na igreja.
3-) Aqueles que defendem a liberdade de culto entendem que a funcionalidade da igreja de Cristo é fundamental a um mundo em crise, visto que a igreja tem o papel de socorrer, acolher, consolar, confortar e ministrar o poder do evangelho àqueles que sofrem.
Renato Vargens
Postar um comentário