Conta-se que no funeral de Luís XIV, rei de França (1643-1715) também conhecido como “Luís, o Grande”, a catedral estava repleta de súditos enlutados prestando suas últimas homenagens. O salão achava-se bastante escuro, pois apenas uma única vela iluminava o caixão que continha os restos mortais do monarca. No momento devido, Jean Baptiste Massillon (1663-1742), bispo de Clermont, responsável por trazer a palavra durante o funeral, levantou-se, subiu ao púlpito e, para a surpresa de todos, apagou a única vela acesa no recinto, a qual tinha por propósito simbolizar a grandeza do rei. Então, do meio da escuridão romperam quatro palavras pronunciadas pelo pregador: “Somente Deus é grande!”.
Apesar de certamente haver quem discordasse da ação do clérigo e quisesse render ao rei francês uma grandeza acima da humanidade, um fato diante de todos era inegável: a grandeza de Luis XIV fora limitada pela morte! Que grandeza haveria agora em um monte de restos putrefatos? Mesmo o homem chamado “o Grande” fora detido e reduzido diante dos limites impostos pela morte.
Apesar de certamente haver quem discordasse da ação do clérigo e quisesse render ao rei francês uma grandeza acima da humanidade, um fato diante de todos era inegável: a grandeza de Luis XIV fora limitada pela morte! Que grandeza haveria agora em um monte de restos putrefatos? Mesmo o homem chamado “o Grande” fora detido e reduzido diante dos limites impostos pela morte.
Caro leitor, quem é igual ao Senhor? Quem poderá sobrepujá-lo? Nada nem ninguém pode ser considerado maior que o excelso rei.
Aleluia! O Senhor é grande!
Renato Vargens
Postar um comentário