Por Renato Vargens
O legalismo já foi uma forte vertente do evangelicalismo brasileiro, todavia, de um tempo pra cá, os adeptos do farisaísmo da modernidade perderam espaço para os defensores do liberalismo comportamental, todavia, apesar deste fato inequívoco, ainda é comum encontramos nos arraiais evangélicos defensores de um tipo de religiosidade absolutamente antagônica aos ensinos das Escrituras.
Bom, antes que alguém me acuse de libertino vale a pena ressaltar que por eu estar combatendo o legalismo, não significa dizer que esteja apoiando o comportamento desregrado defendido por alguns. Na verdade, ouso afirmar que a "liberdade" defendida pelos liberais é carnal, anti-bíblica e completamente distante dos ensinamentos de Jesus.
Isto posto e esclarecido vamos aos fatos:
Legalismo é um termo usado pelos evangélicos para descrever uma posição doutrinária que enfatiza um sistema de
regras e regulamentos para alcançar salvação e crescimento espiritual. Nessa perspectiva os defensores deste tipo de percepção doutrinária acreditam que é necessário obedecer a ditos e regulamentos com vistas a salvação.
Permita-me exemplificar esta afirmação através de três relatos distintos:
Outro dia acompanhei uma discussão pelo FACEBOOK de alguns irmãos queridos que com veemência criticavam os pastores que tinham por hábito pregar o Evangelho usando um Tablet. Segundo estes a Bíblia não deve ser lida no púlpito através
do IPAD. Para estes, Bíblia que é Bíblia só pode ser lida no papel e o fato de alguém fazê-lo de modo digital o torna uma pessoa desrespeitosa com a Palavra de Deus o que implica em pecado grave e perda da salvação.
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Prezado amigo, o legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é
uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus por condicionar a salvação a atos, obras e comportamentos. Como bem disse Russell Shedd o legalismo ofende a justiça de Deus porque julga os irmãos segundo um código moral humano em não em termos de uma comunhão com Cristo.
Somos salvos por graça e não por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. Malcon Smith definiu o legalismo como um caldo mortífero. Hernandes Dias Lopes afirmou que quem
dele se nutre adoece e morre. Sim! O legalismo é um problema sério a Igreja, pois dá
mais valor à forma do que a essência; mais importância à tradição do
que à verdade; valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O
legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas, em última análise,
não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo
conveniente.
Pense nisso!
Renato Vargens
hehe.
Tomar banho de camisa e bermuda é complicado... nem no lixo do BBB faziam isso...
Agora, eu nao me sinto bem andando sem camisa que nao seja numa praia. Mas não tem nada a ver com a salvação, mas apenas com costume social.
Bom texto.
Abs.
Caro Renato,
Graça e paz de Cristo!
Em alguns lugares de Pernambuco - e não são poucos -, por exemplo, esses aspectos farisaicos são comuns. O incomum, muitas vezes, é contrariar as regras dos homens...
Abraço,
João Paulo
na verdade. pastor, os que criticam o texto como anônimos são os mesmos legalistas que condenam uma vida livre, pois além de legalistas, são covardes...
Alexandre Pereira
Na questão do futebol eu tenho minhas duvidas, porque não consigo enxergar alguém não se associando a um time de futebol, suas idolatrias, fanatismo, etc ... Ser cristão gastar dinheiro, tempo, conhece a escalação do time e se perguntar o nome dos doze apóstolos não sabe responder. Não estou falando de legalismo, liberalismo, salvação, mais sim: Que servidão é essa? Se em muitos casos as próprias esposas reclamam que o marido dá mais atenção ao seu time de futebol?! Se o cara não dá atenção pra esposa que tá ali no lado dele como é que fica Deus? O próximo? Seu evangelismo? Você visita suas paginas de relacionamento vez ou outra fala de Jesus (se é que fala) se é conhecido por ser flamenguista ou corintiano e não por cristão?!
Concordo.
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