Por Renato Vargens
Me contaram, mas eu não acreditei.
Pois é, fiquei sabendo que algumas igrejas estão ungindo canetas para que os estudantes as usem de forma poderosa no ENEM.
Vejam por exemplo o vídeo em que a Igreja Universal do Reino de Deus oferece aos fiéis uma caneta UNGIDA para concurseiro.
Estudar? Bobagem! A caneta "Tabajara" trabalhará pra você e lhe ajudará a passar no ENEM ou em qualquer concurso público.
Caro leitor, sinceramente eu não aonde vamos parar. Isso não é cristianismo nem aqui nem na China. Aonde já se viu oferecer caneta ungida pra concurseiro?
Isso é macumba! Verdadeiramente a IURD não é uma igreja evangélica.
Lamentavelmente os ensinos da IURD afrontam as Escrituras. Isto posto, faço minhas as Palavras do reformador francês João Calvino: "O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada."
Renato Vargens
Pois é, fiquei sabendo que algumas igrejas estão ungindo canetas para que os estudantes as usem de forma poderosa no ENEM.
Vejam por exemplo o vídeo em que a Igreja Universal do Reino de Deus oferece aos fiéis uma caneta UNGIDA para concurseiro.
Estudar? Bobagem! A caneta "Tabajara" trabalhará pra você e lhe ajudará a passar no ENEM ou em qualquer concurso público.
Caro leitor, sinceramente eu não aonde vamos parar. Isso não é cristianismo nem aqui nem na China. Aonde já se viu oferecer caneta ungida pra concurseiro?
Isso é macumba! Verdadeiramente a IURD não é uma igreja evangélica.
Lamentavelmente os ensinos da IURD afrontam as Escrituras. Isto posto, faço minhas as Palavras do reformador francês João Calvino: "O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada."
Renato Vargens
Quando você acha que o buraco já estava fundo, vem isso. Imagine Paulo em nosso tempo!
Na minha época as pessoas faziam uma coisinha chamada "ESTUDAR" se quisessem passar no ENEM.
Cristianismo barato!!! Os espertinhos e preguiçosos não querem estudar, então correm prá lá, deixarem o suado dinheirinho!!! tem que quebrar a cara mesmo!!! bem feito.
Fogo do inferno para todos os imbecis que acreditarem em "caneta ungida".
É por essas e outras que precisamos comemorar a Reforma!!!
já pensou se o elemento sagrado for o cuspe santo? eca...
Eu conheço lugares com produtos inéditos para a galera dos concursos: Livrarias!
Isso é um cabra muito do $#@^%$#@, o Ministério Público deveria fazer alguma coisa gente, isso é estelionato real e espiritual, 171 explícito, tem que ser denunciado. Absurdo isso, absurdo sem tamanho!!!
Olá Renato Vargens vi seu texto e gostaria de comentar um pouco. Vou logo avisando que não acredito em nada, nem em deus, nem em divindade alguma e nem em qualquer coisa que não relacione de modo lógico científico causa e consequência, meios e fins. Mas, gostaria de corrigir algumas informações desavisadas suas, e também mostrar a lógica do pensamento religioso, seja ela qual for.
Primeiro unção com olho vem da tradição do oriente, principalmente das religiões do eixo judaico-cristão, e foi importante para os crentes e fiéis desta religião. A unção não é do panteão e nem das tradições afro brasileiras, se não por meio do sincretismo sofrido com o catolicismo.
Segundo, soluções mágicas rápidas e mágicas sempre esteve presente nas práticas do homem desde o momento que ele começou a perceber meios e fins, ou seja, desde que ele começou a raciocinar, por isso, está presente em todas as religiões. A igreja Católica tradicional e aprovada pelo concílio de Papas ao longo da vida sempre ensinou seus fiéis a apelar a soluções mágicas, não só para conseguir as coisas, mas para tudo. Se usa o rosário para rezar e no pescoço para dar proteção, a água benta é para afastar males, demônios, para o batismo que o início da formação do fiel e da preparação para uma vida no céu, lembre-se que no catolicismo pagãos não entram no céu. O óleo que nos foi passado para unção e remissão dos pecados, a cinza que nos é posta na testa e etc. Lembremos o Espiritismo Kardecista com suas soluções mágicas, com suas cirurgias sem corte, sem dor, sem instrumento algum, uma cirurgia mágica, e água utilizada pelos espíritas para promover paz e melhorar sintomas de dores. Lembremos os presentes que se dá a Iemanjá no Candomblé para que ela magicamente devolva em riqueza para os adeptos, para dar felicidade etc. E, nós que pedimos ao realizar qualquer coisa, pedimos SORTE, velha solução mágica para os descrente em Deus, como se SORTE não fosse uma solução mágica, para quem raciocina sem botar os preconceitos a frente claros. Agora veja bem, ninguém mais do que o seguimento evangélico sabe que tem que estudar para passar em concurso, eles apenas apelam para o apoio emocional da fé, do mesmo modo que muita gente apela para o apoio emocional do psicólogo, claro respeitada as diferenças entre. Percebi, ao superar o meu preconceito, e conversar com evangélicos que ninguém obriga eles a ir a igreja, ninguém dá dinheiro por ser besta, eles sabem que a nota de 50,00 reais, por exemplo, não vai chegar em Deus de forma concreta e material, eles dão o dinheiro a igreja para que fique no âmbito da igreja, na mão dos seus pastores, comprando todo o necessários a reprodução da igreja, significa dizer pagar salários de pastores, pagar o bispo Macedo, pagar o luxo dos templos, pagar os encontros gigantescos e luxuosos que eles organizam todos os anos, pagar o turismo religioso e por aí vai. Todos eles sabem disto, mas não se importam, sabe porquê? Porque o que importa é a relação deles com o sagrado, é saber que "Deus sabe o quanto o fiel deu, o quanto sacrificou, o quanto deve recompensar o fiel por isso", não é nota de dinheiro que vai por seu, mas a intenção do fiel e a recompensa que o fiel espera de Deus, ou seja, a relação mística. A mística da fé e das soluções é que o homem espera, por isso todas as religiões por pouco que seja tem intrínseco o seu conteúdo místico. Assim, compra a caneta quem quer. Anda com o rosário ou com a cruz de cristo quem quer. Toma o banho de água benta quem quer, Toma o banho de limpar os caminhos quem quer e nós temos que respeitar e saber o que dizer. Saber o que pertence a cada religião para tecermos nossas críticas, porque pior do que desrespeitar a fé, o direito e a experiência do outro, é fazer isto com absoluta ignorância. Não saber o que pertence a uma religião e a outra.
Olá Renato Vargens vi seu texto e gostaria de comentar um pouco. Vou logo avisando que não acredito em nada, nem em deus, nem em divindade alguma e nem em qualquer coisa que não relacione de modo lógico científico causa e consequência, meios e fins. Mas, gostaria de corrigir algumas informações desavisadas suas, e também mostrar a lógica do pensamento religioso, seja ela qual for.
Primeiro unção com olho vem da tradição do oriente, principalmente das religiões do eixo judaico-cristão, e foi importante para os crentes e fiéis desta religião. A unção não é do panteão e nem das tradições afro brasileiras, se não por meio do sincretismo sofrido com o catolicismo.
Segundo, soluções mágicas rápidas e mágicas sempre esteve presente nas práticas do homem desde o momento que ele começou a perceber meios e fins, ou seja, desde que ele começou a raciocinar, por isso, está presente em todas as religiões. A igreja Católica tradicional e aprovada pelo concílio de Papas ao longo da vida sempre ensinou seus fiéis a apelar a soluções mágicas, não só para conseguir as coisas, mas para tudo. Se usa o rosário para rezar e no pescoço para dar proteção, a água benta é para afastar males, demônios, para o batismo que o início da formação do fiel e da preparação para uma vida no céu, lembre-se que no catolicismo pagãos não entram no céu. O óleo que nos foi passado para unção e remissão dos pecados, a cinza que nos é posta na testa e etc. Lembremos o Espiritismo Kardecista com suas soluções mágicas, com suas cirurgias sem corte, sem dor, sem instrumento algum, uma cirurgia mágica, e água utilizada pelos espíritas para promover paz e melhorar sintomas de dores. Lembremos os presentes que se dá a Iemanjá no Candomblé para que ela magicamente devolva em riqueza para os adeptos, para dar felicidade etc. E, nós que pedimos ao realizar qualquer coisa, pedimos SORTE, velha solução mágica para os descrente em Deus, como se SORTE não fosse uma solução mágica, para quem raciocina sem botar os preconceitos a frente claros. Agora veja bem, ninguém mais do que o seguimento evangélico sabe que tem que estudar para passar em concurso, eles apenas apelam para o apoio emocional da fé, do mesmo modo que muita gente apela para o apoio emocional do psicólogo, claro respeitada as diferenças entre. Percebi, ao superar o meu preconceito, e conversar com evangélicos que ninguém obriga eles a ir a igreja, ninguém dá dinheiro por ser besta, eles sabem que a nota de 50,00 reais, por exemplo, não vai chegar em Deus de forma concreta e material, eles dão o dinheiro a igreja para que fique no âmbito da igreja, na mão dos seus pastores, comprando todo o necessários a reprodução da igreja, significa dizer pagar salários de pastores, pagar o bispo Macedo, pagar o luxo dos templos, pagar os encontros gigantescos e luxuosos que eles organizam todos os anos, pagar o turismo religioso e por aí vai. Todos eles sabem disto, mas não se importam, sabe porquê? Porque o que importa é a relação deles com o sagrado, é saber que "Deus sabe o quanto o fiel deu, o quanto sacrificou, o quanto deve recompensar o fiel por isso", não é nota de dinheiro que vai por seu, mas a intenção do fiel e a recompensa que o fiel espera de Deus, ou seja, a relação mística. A mística da fé e das soluções é que o homem espera, por isso todas as religiões por pouco que seja tem intrínseco o seu conteúdo místico. Assim, compra a caneta quem quer. Anda com o rosário ou com a cruz de cristo quem quer. Toma o banho de água benta quem quer, Toma o banho de limpar os caminhos quem quer e nós temos que respeitar e saber o que dizer. Saber o que pertence a cada religião para tecermos nossas críticas, porque pior do que desrespeitar a fé, o direito e a experiência do outro, é fazer isto com absoluta ignorância. Não saber o que pertence a uma religião e a outra.
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