sexta-feira, maio 31, 2013

A igreja brasileira e a idolatria a alguns dos seus pastores

Por Renato Vargens

O meu amigo Mário Freitas que é pastor e coordenador da Missão M.A.I.S numa linda pregação na Igreja Batista da Lagoinha afirmou que a igreja brasileira idolatra pastores e heróis. 

Pois é, infelizmente a Igreja brasileira é composta de gente que quando o seu pastor preferido não está no culto, vira as costas e volta pra casa. Outro dia eu soube de uma irmã que quando descobriu que o pastor titular da sua igreja não estaria no culto, afirmou que preferia ficar em casa do que ouvir o pastor auxiliar. 

Um pastor amigo, enquanto viajava em uma viagem missionária compartilhou comigo a sua decepção  com a  sua igreja local dizendo: "Renato, toda vez que eu viajo é um problema, parte dos membros desaparecem do culto."

Prezado amigo, confesso que fico assustado com a idolatria evangélica! Sinceramente diante do que vejo sou levado a crer que alguns dos evangélicos estão com o foco errado. Ora, vamos combinar uma coisa? Ninguém deveria ser mais importante do que o Senhor não é verdade? Todavia, parece que parte da Igreja Brasileira idolatra seus pastores.

Pois é, diante disto manifesto a minha preocupação com o rumo da igreja evangélica brasileira. Lamentavelmente parte dos evangélicos está acreditando num evangelho absolutamente diferente do pregado por Jesus e pelos apóstolos.

Para tristeza nossa,  alguns dos pastores tupiniquins  foram transformados em um tipo de bezerro de Ouro cuja idolatria é notória.

Diante do exposto, resta-nos chorar diante do Senhor pedindo a ele que nos perdoe os pecados e mude definitivamente os rumos da Igreja de Cristo

Pense nisso!

Renato Vargens
Servos do Reino disse...

Eu creio que a culpa em 99% das vezes é do Pastor que usa de apelo sentimental, choro e muita música. Hoje em dia muita gente usa de artimanhas para ganhar o povo e não prega a palavra da VERDADE que cura e liberta e que na maioria das vezes e por que não dizer sempre é contra nossa vontade.

claudiopimenta disse...

tem um detalhe intereesante que notei no meio da igreja : variso pastores subistitutos ou seja varios pastores que ocupam o cargo de segundo numa igreja nao tem o menor prepraro sem falar que varios pastopres nao colocam segundos com capacidade pelo simples fato de terem medo de perder a igreja para o segundo , tem outro detalhe tambem o pastor de uma igreja ou pastoreia a igreja ou viaja nao existe esse negocio de pastor de igreja passar mais de 3 dias fora por semana da sua igreja ou e pastor ou e conferencista! nao existe esse negocio de ministerio pastoral terceirizado a unçao pastoral esta sobre o pastor se e que tem esta unçao

Fabiano P. Lima disse...

Além de concordar com o comentário do "Servos do Reino", acrescento que tem pastor que parece gostar muito de ser idolatrado, de ouvir o som do próprio nome, de ser considerado aquela pessoa na comunidade que é vista como o salvador da Pátria. Conheço alguns assim, que entraram no "ramo" para fazer carreira e ter prestígio. Por isso, o que esperar como resposta do povo evangélico brasileiro (que, historicamente supersticioso, prefere agarrar-se a gurus ao invés de Cristo), quando os próprios líderes alimentam a superstição e a idolatria?

Débora Axelson disse...

Ha pastores que criam esse misticismo ao seu redor e ainda querem exibir-se a outros publicos em outros pulpitos, esses não devem reclamar se o povo agir assim.

Andrias Silva disse...

Concordo plenamente com você. Sou contra essa idolatria a pastores, mas reclamam de uma imagem que eles mesmos ajudaram a construir. Eles mesmos são os responsáveis por essa imagem de "sumo sacerdote", e é irônico depois reclamarem. Não digo por esse Mário Freitas que não conheço, mas já ouvi vários reclamarem, e acredito, como você, que cerca de 99% usa desses subterfúgios, ou pelo menos consentem quando os membros o tratam como se ele fosse uma espécie de representante de Deus e não toda a igreja.

Uilians Uilson disse...

Eu compreendo que a igreja não deve agir assim, pois o que realmente importa e Deus e a mensagem salvadora de Jesus Cristo. No entanto, que um pastor que reconhece a necessidade do povo e tem certeza do o seu verdadeiro chamado ministerial ajuda e muito a manter as pessoas que buscam auxílio na casa de Deus. No entanto quero deixar uma questão: e quando o problema é o pastor que por palavras, atitudes, pregações toscas, profetadas e completa falta de tato, espanta as ovelhas dadas por Deus para que ele as conduzisse num caminho de redenção, misericórdia e graça. Nesta situação, o que devemos fazer: continuar firmes na comunhão da igreja ou procurar uma nova casa para receber tudo aquilo que Deus prometeu para os seus?

Unknown disse...

Muitos falam, mas bíblia nada...precisamos ter base bíblica p tudo...minha sugestão é sempre questionarmos porém termos base bíblica... Por conta disso, do eu acho, muitos esfriam.

Magno disse...

Acho engraçado também quando pessoas procuram o pastor para se aconselharem ou pedir oração como se o pastor fosse o único capaz de fazer isto. Nada contra procuraram o pastor, mas tenho contra acharem que o pastor vai fazer isto melhor do que outras pessoas da igreja tão somente por ser pastor. Para mim, isto também é uma forma de idolatria.

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