quinta-feira, dezembro 09, 2010

Carta de um diabo velho a seu sobrinho sobre o Natal

Por Renato Vargens

C.S.Lewis escreveu um livro cujo titulo é "Cartas, do Coisa-ruim", onde de forma inteligente e brilhante  narra diálogos fictícios entre um experiente "diabão"  e o seu sobrinho. No livro, um astuto demônio instrui e aconselha a um capeta menos maduro as melhores maneiras de desviar os crentes de Cristo. O livro é um clássico da literatura evangélica mundial e vale a pena ser lido por todos aqueles que amam a Deus.

Pois é, se  C.S. Lewis estivesse vivo e se dispusesse a usar da pena para escrever mais um capitulo do seu maravilhoso livro, talvez ele escrevesse o seguinte a respeito do Natal:

"Caro sobrinho, aproveitando este período do ano quando todos se envolvem na comemoração do Natal, diga a eles que esta festa me pertence. Faça-os acreditar que esta data deve ser esquecida simplesmente pelo fato de que ela é de origem pagã. Instigue aos pastores legalistas a odiarem ao Natal. Faça-os mais místicos, superticiosos e completamente certos de que comemorar o NATAL é dar legalidade, bem como permitir a ação direta do nosso exército de maldade sobre a igreja.  Ouso afirmar que quanto menos eles lembrarem da vinda do nosso inimigo, melhor. Assim poderemos disseminar os valores e conceitos do nosso pai infernal.

Prezado sobrinho, um outro e eficaz conselho é levar os crentes a se individarem e gastarem tudo quanto puderem com presentes e almoços de confraternização. Eles precisam ser convencidos que necessitam de celulares novos, de eletrodomésticos novos, de motos e carros novos. Leve-os ao endividamento total, comprometa os seus salários em leasings, financimentos e CDCs. Ensine-os de forma efusiva a acreditarem que o consumismo não é pecado, faça-os gastar tudo o que tem, a ponto de que não lhe sobre dinheiro para acudir o necessitado como também investir no Reino do inimigo.

Diga a eles que o egoísmo não é pecado e que o mais importante  é aproveitar a vida.  Não os deixe se importarem com  outras pessoas, e nem os deixe perceber isso como egoísmo. 

Seu tio, Diabão." 

Caro leitor, ao contrário do que muitos desejam afirmar, o Natal é um Presente de Deus à Humanidade. E este presente tem um nome: Seu nome é Jesus. Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Santo de Deus, Cordeiro de Deus, Autor da Vida, Senhor Deus, Todo-Poderoso, Leão da Tribo de Judá, Autor e Consumador da Fé, Advogado, o Caminho, Sol Nascente, Senhor de Todos, Eu Sou, Filho de Deus, Pastor e Bisopo das Almas, Messias, a Verdade, Salvador, Pedra Angular, Rei dos reis, Reto Juiz, Luz do Mundo, Cabeça da Igreja, Estrela da Manhã, Sol da Justiça, Senhor Jesus Cristo, Supremo Pastor, Ressurreição e Vida, Plena Salvação, Guia, O Alfa e o Omega!


Renato Vargens
Anônimo disse...

Muito bom esse blog, continue assim irmão.
É engraçado como alguns brigam pelo natal, se ele fosse mudado de data, os irmãos implicantes comemorariam?
De fato, devemos nos alegrar todos os dias pelo nascimento de Cristo. Mas saber usar datas como essa é fundamental.
Tantas pessoas se perdendo, se prostituindo no natal, e ao invés de irmos pregarmos para elas, ficamos discutindo se devemos comemorar ou não

Anônimo disse...

Caro Renato Vargens, Graça e Paz!!!
Tudo bem???

Li com atenção seu post, porém quero comentar alguns pontos de vista:

1) O Natal (como nascimento de Cristo), fora instituido pelo Imperador Constantino que aboliu a adoração ao deus Sol e no lugar dele colocou a Jesus (o Cristo). Apenas o "deus" a ser adorado foi trocado, as práticas pagãs foram mantidas e diga-se de passagem até os dias presentes.

2) Na Bíblia (bússola p/ todo Cristão), não encontrei nenhuma citação (nem de Deus, Jesus, Esp. Santo ou profetas) determinando que comemorassemos o nascimento de Jesus, porém Ele mesmo (Jesus), Paulo, Pedro e João, recomendam que lembremo-nos da sua morte e de sua ressurreição. Jesus ainda diz: Toda as vezes (...), isso quer dizer categoricamente que não há um limite mensal nem tampouco anual para lembrarmos de seu sofrimento, morte e ressurreição.

3) Por esse motivo é que lhe dou meia razão, pois TODOS os pastores em TODAS as Igrejas, se esquecem de fazê-lo, alguns ministram a Ceia com tão pouca reverência e espiritualidade que chega a beira da futilidade, fazendo os crentes não compreender o que de fato significa (I Cor. 11:29,30,33 e 34).

4) O Natal poderia e deveria ser uma sugestão da Igreja (Deus ficaria muito feliz, com certeza), mas não é..., foi "imposição" de um Imperador, seguido por uma Igreja desviada (a Católica), que os cristãos reformados resolveram adotar para si. Comelança e glutonaria, bebedeira e ostentação, perversidade e luxúria são práticas que veêm seguindo desde os primórdios da Igreja e hj, a eminente igreja que será arrebatada não faz sequer um mínimo esforço para solucionar tal grotesco erro. Comemorar o natal com alegria e festa, seria como se todos nós estivéssemos lá em Belém, naquela bela noite dos meses Abib ou Nisã (que não é Dezembro p/ nós, Dezembro p/ nós aqui, tá mto frio p/ eles lá). E a parteira saísse para fora daquela estrebaria e dissesse: NASCEU O SALVADOR DO MUNDO...

5) Eu e vc abraçaríamos, pulariamos de alegria, dariamos urros de viva e glórias a Deus depois comunicariamos a todos nossos seguidores pelo twitter, mandariamos nossos contatos do ORKUT, FACEBOOK e outros multiplicarem a notícia, pediriamos que nossos contatos de e-mail reproduzissem e avisaríamos nossos visinhos com certeza. Nasceu o Rei..., reverencemo-no. Esse seria o sentimento e a comemoração idela, porém você e eu bem sabemos como é feito essas comemorações.
Os ricos ostentam e os pobres comem quase nada, os mais jovens se pervertem, os mais velhos se enclausuram (ostracismo), Asilos e orfanatos são esquecidos, nas Igrejas desfiles de moda tomam lugar à Adoração ao Santo e o que poderia ser bom, fica tremendamente tenebroso e ruim.

Para encerrar...
Gostei muito de seu post, porém precisava fazer tais considerações. Na Igreja que pastoreio, eu não comemoro e nem levo os crentes a comemorar, porém não os proíbo, dei uma palavra à eles na Santa-Ceia (dia 5 p.p), deixei claro minha posição ante a verdade Bíblica, porém enfatizei: ESTOU ENSINANDO E NÃO PROIBINDO. SE EU CHEGAR EM SUA CASA E VER ÁRVORE DE NATAL, PAPAI NOEL E OUTROS SIMBOLOS TRASVIADOS DESSA DATA, NÃO SEREI EU QUE VAI CRITICÁ-LOS, PORÉM SE O FIZEREM, FARÃO SABENDO DA VERDADE."

É preocupante e deveras assustado, saber que a Igreja do Senhor tem abandonado suas práticas santas para adotar as mais convenientes e diga-se de passagem..., também profanas.
Obrigado pelo espaço, Deus te abençoe a cada dia!!!

Pr. Jair Rosa da Silva
Ministério Evangélico Internacional Santa Geração
Barretos - SP
brotherbyte@hotmail.com
brotherjrbarretos@bol.com.br
twitter: @prjairbarretos
(17) 8138-1020

Pr. Ricardo Kropf disse...

Prezado pastor:
Respeito seu ponto de vista sobre o Natal. De fato, há que se considerar como excessos desnecessários as proibições quanto a sua celebração. Proibir, por si só, é algo que fere a liberdade cristã; é jugo de homens e, portanto, deve ser evitado. E isso não apenas com relação ao tema em pauta, mas com relação a qualquer outro. Devem os pastores ensinarem a Palavra de Deus e permitirem que "suas" ovelhas decidam o que fazer.
Porém, há outra forma de se abordar o assunto. Como o senhor mesmo constatou, o Natal tem sua origem no paganismo, tendo sido cristianizado pelo catolicismo romano. De fato, ao se estudar sobre o assunto, é possível verificar inúmeros elementos do paganismo na celebração. Assim, creio que se eliminarmos o excesso, conforme comentei acima, não vejo nada de errado se um grupo de irmãos não quiserem celebrar o Natal como prescrito pela tradição. Há pessoas que, por honrarem sua fé em Cristo, optam livremente por não celebrar o Natal, por entender que fere a Bíblia. Ora, ao fazê-lo, estes irmãos fazem-no para o Senhor. Outros, como o pastor, vêem que não há problema em celebrar o Natal e, ao fazê-lo, o pastor entende estar honrando sua fé em Cristo. Qual dos dois errou? Nenhum deles. Se celebra, o faz para o Senhor; se não, não faz para o mesmo Senhor.
Graça e Paz!
Feliz Natal!

Unknown disse...

Muito obrigado pela mensagem, Renato! De fato os dois extremos sao estes! E um recado ao irmao, Pr. Jair. Nos anos 300s, de fato a Igreja continha erros mas jamais deveria ser chamada de "Desviada." Foram eles os preciosos irmaos que combateram as mais perversas heresias a cerca da Trindade e da Divindade de Jesus e do Espirito Santo, e outras. Tendo abracado uma data para celebrar o nascimento do Senhor Jesus nao soou como erro para aqueles irmaos, mas como uma vitoria sobre o paganismo que a pouco assombrava todo o imperio. Outro fato importantissimo e' que a maioria deles tinham lacos com martires e sabiam o que significava "carregar a cruz." Temos muito o que aprender destes irmaos dos primeiros seculos!!

Anônimo disse...

Deixe-me ver se entendi: o senhor está sugerindo que não aderir ao chamado "espírito natalino" é algo que vem do Maligno?

Hilder C Stutz disse...

Querido Pr Renato

Parabéns pelo texto. A paráfrase com C S Lewis é inspiradora.
Respeito aos queridos irmaos que nao celebram o Natal, mas nao posso aceitar argumentos de origens históricas (ou estóricas) sobre o fato.
Houve um nascimento. Ele mudou o curso da História e com Sua História as nossas vidas.
Vamos celebrar isso. Começo (nascimento), meio da graça (morte na cruz) e ressurreição para a vida eterna.
Se uma institucionalização da origem histórica de data for o argumento, muitos deveriam mudar suas datas de nascimento em seu RG para o dia em que receberam a Cristo como Senhor e Salvador, senao, aqueles que nasceram não de uma união de um casal em Cristo, seriam fruto de uma relação fora da promessa ou da benção de Deus, o que não é verdade.
Portanto, houve e há Natal. Há Natal porque há Jesus. Não vamos deixar que nos roubem essa celebração e festa. Vamos proclamar seu verdadeiro sentido de existir: "...é que vos nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor".
Nele
Hilder C Stutz

renato vargens disse...

Pr. Jair,

Obrigado pelo seu comentário. Sugiro que leia um tetxto escrito por mim onde trato da relevância do Natal.

http://renatovargens.blogspot.com/2010/12/serie-natal-parte-1-o-crente-em-jesus.html

Abraços,

Pr. Renato Vargens

renato vargens disse...

Hilder,

Concordo com vc em gênero, número e grau.

Abraços,

Renato Vargens

renato vargens disse...

Anônimo,

O tetxo está claro. Leia novamente que vc entenderá.

Abraços,

Renato Vargens

Unknown disse...

Esses irmãos ultra zelosos não oferecem nenhuma alternativa se Natal não fosse mais comemorado. O nascimento de Jesus é muito mais que uma mera data de aniversário, é acima de tudo o cumprimento de um dos grandes eventos dentro do plano de salvação promovido por Deus (1 Tm 3.16)como a Páscoa e o Pentecostes. Algumas perguntas permanecem: Porque não podemos celebrar um evento tão importante? Porque não temos Data? Se não temos data, porque não o dia 25 de dezembro? Ou será que é porque não temos determinação clara nas Escrituras? Os cristãos, inclusive os “demasiadamente justos” não veem problema em organizar cultos e festas para seus aniversários, bodas, formaturas e etc (nenhum deles determinado na Bíblia). Porque não deveríamos celebrar Advento de Cristo? advento este amplamente relatado nas Escrituras e celebrado com Salmos e cânticos? Podem dizer que não há relatos dessa celebração, mas Maria celebrou (Lc 1.46-56), João Batista celebrou com sua mãe, e ele ainda estava em seu ventre (Lc 1.41-42), Simeão celebrou (Lc 2.22-23), os anjos e os pastores celebraram (Lc 2.8-20) e até magos vindos do oriente celebraram (Mt 2:2)
Porque, então, os Cristão não podem celebrar? E como celebrar se não for em culto de adoração ao Senhor e também em família e ao redor da mesa? Creio, portanto, que não celebrar o Natal, não seria apenas um pequeno erro, seria também extremamente prejudicial para o Cristianismo!

Douglas Sborowski disse...

Muito bom o artigo e de fato desperta a idéia de que Satanás, independente de épocas, "coxixa" em nossos ouvidos as teses do inferno para imperrar o processo e ação. Natal também é época de agir, é claro, como cristão bíblico, e quanto a isso creio que todos concordam. Só devemos tomar cuidado para não sermos altamente críticos, perdendo as oportunidades. É isso que o inferno deseja.

Pastor Cleonildo disse...

Não concordo com esta matéria e lhe digo que isso é anti-biblico. Fomentar este evento é dar legalidade a igreja católica pois todos sabemos a história do natal instituida pela igreja católica.

Cleonildo Silva

Unknown disse...

Me parece que esta discussão não é tão saudavel como a proposta! E vejo que não ACREDITAMOS QUE O EVANGELHO TRANSFORMA A CULTURA, além de transformar o homem. Será que não podemos comemorar o Natal removendo os "detalhes" que lembram o paganismo?" - Bem, eu aceito o clima, os risos, as felicitações, a iluminação, a musica e procuro rever tudo isto. Há se tivessemos mais "natais"? Em vez desta discussão. Bem, mas quem sou eu?
José Raniery Soares
pastor da Igreja do Nazareno nos Bancários - João Pessoa
nazarenobancarios@hotmail.com

Anônimo disse...

Não estou aqui para julgar ninguém, mas quanto ao que o falecido sr. C.S.Lewis escrevia em alguns casos, para quem for ler é necessário bastante cuidado com suas ideias de introduzir no cristianismo fábulas mitologicas. Segue abaixo link para quem quiser saber um pouco mais sobre o sr. C.S.Lewis ou vá ao site espada do espírito e pesquise. Quanto evangelizar no natal, ora natal para evangelizar é todos os dias que o a renovação misericordiosa de Deus nos concede, apesar de toda nossa miserabilidade. Evangelizar com testemunho à começar de dentro de nossas casas, nas conduções (metrô, ônibus, trem, barca), no trabalho, calado, convesando conduta diária em Cristo Jesus meus irmãos, como verdadeiros imitadores.

http://www.sitelevel.com//query.go?query=C.S.Lewis+&slice_title=Neste+Site&B1=Localizar+Agora&crid=4f1f8bec312c8053

Márcio disse...

ORIGEM DO NATAL
Não Bíblica nem na Igreja Primitiva
No Antigo Testamento, diversas festas ou cerimônias anuais foram instituídas por Deus, em comemoração a eventos importantes na história do povo de Israel, tais como a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, a Festa de Pentecostes, e a Festa dos Tabernáculos. Todas estas festividades eram tipológicas. Elas faziam parte da lei cerimonial judaica, e foram cumpridas em Cristo; sendo, portanto, abolidas na nova dispensação — com exceção da Páscoa, que foi transformada na ceia do Senhor.
Na dispensação da graça, entretanto, nenhuma festa comemorativa foi mantida ou instituída, exceto a ceia do Senhor. Não existe texto algum no Novo Testamento, instituindo a comemoração do nascimento de Cristo; como há com relação à sua morte e ressurreição: a ceia. Na verdade, embora o nascimento de Cristo seja um fato histórico inegável, não há como determinar o dia, o mês, ou mesmo o ano em que o fato ocorreu.
O Novo Testamento registra apenas que a ressurreição de Jesus foi no primeiro dia da semana (cf. Mt 28:1; Jo 20:1), também chamado de dia do Senhor (ver Ap 1:10), o domingo (de Domini), dia em que a igreja primitiva costumava reunir-se para adoração pública a Deus (ver At 20:7 e 1 Co 16:2).
Também não há nenhum registro na igreja primitiva, anterior ao terceiro século, da comemoração da natividade de Cristo[3], assim como não há registro, neste período, de comemoração dos demais dias santos mencionados acima. A Enciclopédia Católica reconhece que “o Natal não estava entre as festas mais antigas da Igreja,” visto que “Irineu e Tertuliano a omitem nas suas listas de festas”[4].
Origem Pagã
Qual é, então, a origem da festa natalina? As evidências históricas apontam para as festividades pagãs em comemoração ao nascimento do Sol Invictus (Sol Inconquistável), o triunfo do sol sobre as trevas, que marcava o solstício, isto é, o início do fim do inverno no hemisfério norte.
Muitos povos antigos adoravam o sol. Porque acreditavam que o inverno diminuía o poder divino do sol, permitindo a manifestação dos poderes das trevas, eles comemoravam o solstício, quando os dias começam a ficar mais longos. As festividades deste período davam boas vindas ao retorno do sol acendendo-se velas e fogueiras para fortalecê-lo e expulsar o inverno.
Antes que houvesse qualquer celebração natalina cristã, já era comemorado na Escandinávia, no mesmo período, a grande festa de Yule, celebrando o nascimento do sol de inverno. Nos países de fala latina, havia, entre 17 e 24 de dezembro, as festividades conhecidas como Saturnalia — um culto ao deus Saturno, da agricultura, que encerrava-se com um feriado no dia 25. Outras festividades populares em comemoração ao deus Sol eram realizadas no mesmo período, algumas no próprio dia 25 de dezembro, como é o caso do culto a Attis, introduzido no império romano, proveniente da Frígia.[5] Segundo uma das tradições pagãs relacionadas ao solstício, uma tora de madeira era lançada ao fogo ao cair do sol do dia 24 de dezembro, a qual reencarnava na manhã seguinte em um nova árvore.

Márcio disse...

Instituição na Igreja Cristã
Não podendo erradicar estas comemorações pagãs, a cristandade as absorveu, aplicando-as à encarnação de Cristo. Assim, começou a ser praticada a festa da natividade, algum tempo antes de 336, vindo a ser oficialmente instituída, de acordo com Usener, no ano de 353 ou 354, pelo Papa Liberius (352-366),[6] sendo escolhida a data de 25 de dezembro, com vistas a substituir as comemorações pagãs mencionadas, realizadas nesse período e suprir uma lacuna inadmissível no calendário eclesiástico da época. “Temos uma Missa para cada santo, mas não há uma Missa para Cristo,” teria dito Liberius, decretando a missa da natividade de Cristo.[7]
Eis o que diz a Enciclopédia Delta Larousse, no artigo sobre o Natal:
A comemoração da data do nascimento de Jesus, no dia 25 de dezembro não obedece, como se poderia crer, a uma indicação precisa contida nos Evangelhos. Tal indicação não se encontra no Novo Testamento, sendo pois arbitrária a data da festa máxima da cristandade. Várias tem sido as suposições sobre a razão de tal escolha. A festa do solstício, consagrada ao sol na Roma pagã, celebrava-se a 25 de dezembro. Nos primeiros tempos do cristianismo, substituíram-se as festas pagãs, pelas comemorações da nova religião.[8]
A prática de assimilação de ritos pagãos tem sido, de fato, prática comum da Igreja Católica. A cristianização forçada de alguns povos, tem resultado em sincretismos religiosos comuns à igreja romana. No Brasil mesmo, as divindades e festividades africanas e populares são admitidas e até mesmo encorajadas pela igreja católica.
Conclusão
Não há precisão quanto aos detalhes das tradições mencionadas. É verdade também, por outro lado, que os evangélicos não comemoram o Natal com o sentido pagão original. Contudo, somos obrigados a admitir, com base na sua origem e instituição, que a comemoração do Natal não é prática bíblica. É, sim, uma festividade de origem pagã, revestida de roupagem cristã, decorrente da tendência sincretista típica da Igreja de Roma.

Anônimo disse...

OS MAÇONS COMEMORAM O NATAL ,OS ESPIRITAS COMEMORAM O NATAL, ENFIM O MUNDO COMEMORA O NATAL... E QUAL É O ESPIRITO DO MUNDO? E JESUS DIZ AINDA NA SUA PALAVRA : AQUELE QUE QUISER SER AMIGO DO MUNDO CONSTITUI-SE INIMIGO DE DEUS... O JESUS DO MUNDO(SATANAS CRISTO APOLO DEUS SOL) NAO É O JESUS BIBLICO DO CEU A PALAVRA... QUANDO JESUS NASCEU SATANAS SE PRONTIFICOU A MUNDANIZAR O NASCIMENTO DE JESUS E PERPETUAR JESUS SEMPRE NUMA MANJEDOURA AO LADO DO PAI NOEL...DISTANCIANDO O MUNDO CADA VEZ MAIS DO SENTIDO DO NASCIMENTO DE JESUS. A BIBLIA DIZ QUE AINDA QUE TENHAMOS CONHECIDO CRISTO SEGUNDO A CARNE JA NAO O CONHECEMOS DESTE MODO, POIS DEVEMOS OLHAR PARA ELE COMO O DEUS VENCEDOR QUE JA PASSOU PELA CARNE PARA SALVAR A HUMANIDADE , MAS AGORA ESTA GLORIFICADO E NAO NUMA MANJEDOURA. O CRENTE TEM QUE CEAR MAIS COM JESUS TODOS OS DIAS (APOCALIPSE 3:23) PARA OBTER MAIS CONHECIMENTO, TEM QUE COMER MAIS PAO DO CEU E SEPARAR-SE DO MUNDO PARA DISCERNIR O QUE É DE SATANAS E O QUE E DE JESUS GRAÇA E PAZ....

OH ! GLÓRIA. disse...

Acho que natal é um momento humano, por alguns no aproveitamento de um momento socio/familiar, nada biblico e infelizmente a maioria nem lembra dos ensinamentos do aniversariante da data que lhe fora posta, realmente para nós critãos o mais importante é sua morte e ressurreição, seu sacrificio e ter si tornado maldito por nós, vejam só o perfeito e Santo dos Santos, irmãos antes de ter sido resgatado pelo SENHOR a cinco anos atráz já pensava desta forma, mesmo sem nunca ter lido a biblia, vivamos intensamente este momento para nos relacionarmos com os que nos rodeiam, pois precisamos de nossos momentos de humanos, nos falçamos alegres verdadeiramente sabendo que JESUS está voltando, não tenhamos o consumismo, a gulodice, bebedeira em nossos planos, saibamops atender a necessidade dos que precisam e estão bem próximos de nós, deixemos de ser pidões, leiamos a biblia cada vez mais afinco porque o povo evangélico está adoecendo por falta de conhecimento, porque a igrejas estão doentes aplicando uma teologia doente, onde pressionam a DEUS como seu enpregado, a prosperidade financeira é a bandeira principal, o instantaneo nos seus desejos causam decepções quando não há realização, crentes se afastam da igreja por isso, bebes chorões por seus desejos não serem atendidos, a ilusão não é um verbo de nosso dicionário, tenhamos a certeza que o que é nosso e vindo de DEUS ninguém tira e a colheita depende de nosso plantio, o natal de hoje não tem o romantismo do passado e hoje é só consumismo mesmo, agora comemoremos MARANATA SENHOR JESUS ele está próximo, não vê quem não quer.
Gilbert Raposo, um aprendiz em Cristo Jesus.

Marcos Antonio disse...

Exatamente como eu penso! Os que se recusam a celebram o Natal se esquecem de que a data é um elemento cultural na maioria dos países de maioria cristã. Se o próprio Jesus e o apóstolo Paulo pegaram carona na cultura judaica e pagã para comunicar e evangelho e outras realidades do reino de Deus, quem somos nós para deixar de usá-la? Essa atitude é fruto de idolatria ou, no mínimo, preciosismo teológico ou litúrgico. Aliás, o liturgismo de muitos, ao lado do preciosismo teológico, se tornou um mal fermento, que só serve para desagregar. Mas, graças a Deus, o Natal continua em alta nas igrejas evangélicas. Percebi isto através de uma antiga peça que digitei, após revisões e correções, e publiquei na internet. Muitos a visitaram e baixaram nos seus computadores.
Por outro lado, também publiquei minhas 3 canções de Natal na internet há pouco tempo e todas têm sido bem ouvidas.
Quem se interessar pela peça, poder visualiza-la aqui:
http://pt.calameo.com/books/000275727f062c3ec63f3
Quem se interessar pelas músicas pode ouvi-las aqui:
http://pt.musicplayon.com/play?pl=66860#pl66860;id216219

misael felipe disse...

VAMOS COMEMORAR O NATAL COM MUITA FESTA E ALEGRIA..VISITE UM ORFANATO, VISITE UM HOSPITAL, DISTRIBUA ROUPAS, DISTRIBUAS COMIDAS AOS MENDIGOS... E DIGA QUE JESUS NASCEU E RESSUSCITOU, ESTA LEMBRANÇA É DIARIA, PRINCIPALMENTE NA SANTA CEIA, MAS COMEMOREM DIA 25 DE DEZEMBRO, UMA DATA PROPICIA, INDEPENDENTEMENTE DE QUEMMM ESCOLHEU..NÓS BRASILEIROS COMEMORAMOS TANTA COISA CATÓLICA, DIA DE APARECIDA, SANTO ISSO .STO AQUILO, ATÉ NOSSAS RUAS, PRAÇAS, PARQUES, SÃO CATÓLICOS, E NUNCA FICAMOS DISTANTES DESTA REALIDADE..NUNCA FOMOS TRABALHAR DIA 2 DE NOVEMBRO, NUNCA TRABALHAMOS NO CARNAVAL, NUNCA TRABALHAMOS NA PASCOA..TUDO INSTITUIDO POR CATÓLICOS..AGORA EU..VOU DEIXAR DE COMEMORAR O NATAL..NUNQUINHA..JAMAIS..QUERO LÁ SABER SE FOI UMA PRATICA PAGÃ..VAMOS DEIXAR DE SERMOS SUPERFICIAIS.COMEMOREM O NATL TODOS OS DIAS VAMOS PARAR DE SERMO HIPOCRITAS..JESUS NASCEU..CASO, SOUBESSEMOS O DIA QUE ELE NASCEU ..TUDO BEM..ERIA MAIOR FESTA AINDA..MAS, COMO ALGUÉM TEVE ESTA BRILHANTE IDEIA..AMÉMM ..NAÕ SOU DEMAGOGO..QUERO QUE OS MEUS IRMÃOS COMEMORANDO SI..O NATAL É REAL..MAS COM MODERAÇÃO..CASO VC..PUDER AJUDAR ALGUÉM AJUDE,CASO CONTRARIO..FAÇA A SUS FESTA REUNA, SUA FAMILIA, SUA IGREJA E COMEMORE..EU VOU COMER MINHA SALADA DE FRUTAS , VOU ME RECUPERAR DA MINHA OPERAÇÃO QUE FAREI DIA 22 DE DEZEMBRO..E ONDE ESTIVER VOU COMEMMORAR O NATAL.. E VC..VAI TAMBÉM ?????

Anônimo disse...

Muito boa sua colocação sobre a nova carta do inferno do diabo para seu sobrinho Cupim. Valeu!

Pastor João

Anônimo disse...

Renato,
li seu texto, achei interessante. Porém, mesmo tendo crescido em um lar com princípios cristãos, nunca achei muita graça no natal (só gostava dos presentes, hehehe). Sempre perguntava: Mãe, se Jesus nasceu no oriente médio pq enfeitamos pinheiros e não palmeiras? Como Jesus sobreviveu na estrabaria se agora lá ta nevando(eu via isto na TV, neve, muita neve). Sempre ficava com pena dos papais noéis com toda aquela roupa no calorzão que faz aqui. Nunca entendi muito bem o q tinha a ver. gostava das comidas, mas tbm não entendia o que tinha a ver com a "festa" em si.
Hj em dia me pergunto: pq comemorar se não há uma linha sequer dizendo q deveríamos comemorar? E pq comemorar algo q ñão foi dito q deveríamos comemorar enquanto não comemoramos o q D'us disse q deveríamos comemorar (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos). E pq pensar q o ponto alto do ano é o Natal se o q realmente fez toda a diferença foi o fato de Jesus ter morrido e ressuscitado???? Nascer todos nascemos. Ressuscitar é algo q somente Ele fez.
Nada contra a comemoração do Natal, eu mesmo vou participar das comemorações da minha família enão pretendo estragar o jantar com explicações de datas e coisas afim. Mas sempre me perguntei pq a pácoa recebe apenas um sermão um pouco diferente e ovos de chocolate. Conheço poucas igrejas q fazem da festa da páscoa realmente uma festa enão uma simples citação.

VBryan disse...

Certo professor meu de ética cristã (Robertson McQuilken) costumava dizer que feriados religiosos passava por um processo de "secularização," depois do qual perdiam muito de seu simbolismo religioso (tanto pagão como cristão), tornando-se basicamente eventos sociais e culturais. Concordo com ele que o seguidor de Jesus muitas vezes se aproveita muito pouco das oportunidades providas pelo calendário "religioso secularizado" para penetrar a sociedade como sal e luz.

SEM perdermos nossa essência e pureza, podemos e devemos nos inserir no ajuntamento de pecadores (sejam agnósticos, ateus, ou religiosos), da mesma forma que o fez Jesus.

Anônimo disse...

NEM NATAL, NEM CARNAVAL, NEM SAÕ JOÃO, NEM COPA DO MUNDO, NEM NOVELA ETC ETC ETC NOSSA FESTA SERÁ NO CÉU NA PRESENÇA DE JESUS. VOCÊS FIQUEM COM O JESUS DA MANGEDOURA QUE EU FICO COM O JESUS GLORIFICADO. PREGUEMOS A PALAVRA EM TEMPO E FORA DE TEMPO. A MISSÃO DA IGREJA É PREGAR O EVANGELHO E NÃO ANDAR COMEMORANDO FESTA, ANIVERSARIO DE PASTOR, DA MULHER DO PASTOR, DA SOGRA DO PASTOR, DO IRMÃO FULANO...
MARCELO DE JOÃO PESSOA

Blogdosamuel disse...

Parabéns, Renato. É isso aí. Tenhamos todos um belo Natal, relembrando a graça de Deus, que enviou o seu filho para morrer por nós. Antes, porém, teve de nascer entre nós. A Ele toda a glória, no dia 25 de Dezembro, e pelos séculos dos séculos. Abraços!

Moysés Tadeu disse...

Pr. Renato, como o sr mencionou no texto, o diabão ensina a seu discipulo pregar o consumismo. E está dando certo. Tanto que alguns pastores (defensores do natal, porém por motivos mercantilistas)utilizam o momento para fazerm promoções de seus produtos - DVD´s, livros, Cd´s. Esses vendilhões, que Jesus abomina, usam o mesmo para enfiarem goela abaixo suas tranqueiras.

Unknown disse...

Se não podemos comemorar o natal pelo fato do mundo o comemorar, então não devemos comemorar datas como, dia dos pais, das mães, das crianças e várias outras pois o mundo as comemora. PR. Renato parabéns pela publicação, ótima!

Unknown disse...

Pastor infelizmente tenho que discordar do senhor,o natal nao e e nunca foi um presente de Deus a humanidade, presente este relacionado a Jesus nosso salvador.O natal caro pastor e uma festa comemorativa paga, portanto uma festa inventada pelo catolicismo romano. Conclusao nos como evangelico jamais deveremos comemorar o natal com o nascimento de cristo,isto porque nos nunca saberemos se cristo realmente nasceu no mes de dezembro.E o senhor citar livros como o de Isaias,Amos e varios outros livros enaltecendo esta data comemorativa esta totalmente errado.

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