Lembro que logo que chegou o levamos para almoçar num bom restaurante em Niterói. Quando ele se dirigiu ao buffet, ele ficou impressionado com a variedade de comidas expostas no balcão. Lembro que na ocasião ele colocou em seu prato quase dois quilos de comida, comida esta, que ele não conseguiu comer.
Envergonhado por isso, ele se desculpou dizendo que em seu país as pessoas passam fome, daí o fato dele ter exagerado no prato. Alias, me contou ele, uma família cubana tem direito a uma caderneta de abastecimento onde o cidadão tem acesso a ovos, porções de óleo, arroz, açúcar, feijão, pão, frango e café, que mal duram duas semanas. Literalmente o povo cubano passa fome. Para piorar a situação o povo não possui liberdade e vive como escravo do sistema castrista. Ele me contou que pais de família, todos os dias ao acordarem só pensam em uma coisa: o que darão de comer aos seus filhos.
Quanto a liberdade religiosa, após a Revolução de 1959, Cuba se tornou oficialmente um estado ateu e com prática religiosa extremamente restrita. Lembro que na ocasião ele me contou da dificuldade dos cristãos terem acesso a bíblias e livros em suas igrejas.
Disse-me também que uma pessoa que for visitar ao país, a não ser que tenha visto religioso, não pode falar de Cristo para ninguém, pois caso o faça, corre o risco de ser preso. Um turista por exemplo está proibido de entrar na casa de um cubano e pregar o evangelho.
Caro leitor, Cuba vive debaixo de uma ditadura maldita, onde quem tem liberdade, são os líderes do único partido. Portanto, quem defende esse sistema ou o faz por ignorância, fruto da lavagem cerebral impetrada pela esquerda, ou por desonestidade intelectual.
Que Deus tenha misericórdia de Cuba e livre essa nação do famigerado comunismo.
Renato Vargens
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