Por Renato Vargens
Vivemos num tempo onde os valores judaicos-cristãos tem sido desconstruídos pelo relativismo. Nessa perspectiva, afirmam alguns, tudo é lícito em nome do amor.
Uma das práticas que tem se tornado comum na sociedade é o "Poliamor".
Poliamor é pratica de um relacionamento poligâmico, onde três os mais pessoas pessoas se relacionam afetiva e maritalmente.
A primeira união poliafetiva em cartório do Brasil foi feita em 2012. Até hoje foram feitas cinco delas e, para especialistas, é cada vez mais comum relações nesse formato. De acordo com o antropólogo Antonio Cerdeira Pilão, mestre no tema pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o formato mais comum é de um homem com duas mulheres. Regina Navarro Lins, psicanalista e autora de "O Livro do Amor", diz que em até 30 anos muito mais pessoas devem aderir ao poliamor.
O nível de degradação é tão grande que no Facebook, por exemplo já é possível encontrar grupos brasileiros defendendo o poliamor.
Talvez ao ler este texto alguns estejam perguntando: Qual o problema de várias pessoas se amarem ao mesmo tempo? O mundo evoluiu dizem alguns, papo ultrapassado e fundamentalista esse, por acaso toda forma de amor não é lícita? Não deveriam então os cristãos apoiarem este tipo de comportamento, visto que está fundamentado no amor?
A estes eu repondo dizendo: Não, mesmo porque, as Escrituras são absolutamente claras eu rejeitar a poligamia, senão vejamos:
1-) Deus estabeleceu a monogamia como padrão relacional para os homens. (Gn 1:27; 2:21-25)
2-) Deus estabeleceu a heterossexualidade como padrão de relacionamento marital. (Gn 1:27; 2:21-25)
3-) As Escrituras advertem os homens a não contraírem poligamia. Veja por exemplo, o que o Senhor disse a Salomão. (1 Reis 11:2):
4-) Jesus reafirmou a intenção original de Deus de um relacionamento monogâmico ao citar a Mateus 19:4-5 e ao observar que Deus “os fez homem e mulher” ajuntando-os em casamento.
5-) As Escrituras ensinam que cada homem deve possuir a sua própria esposa, e cada esposa, o seu próprio marido” (1 Co 7:2). De igual forma, Paulo ensinou que o líder da igreja deveria ser “esposo de uma só mulher” (1 Tm 3:2; 12).
Isto posto, nós cristãos rejeitamos relacionamentos deste naipe pelo fato único de que as Escrituras reprovam a poligamia.
Pense nisso!
Renato Vargens
Jesus é o exemplo perfeito, ele não morreu por duas "esposas", mas por uma só, a Sua igreja, que deve ser santa, pura e imaculada.
No AT vemos Israel, simbolicamente, como esposa de Deus. “Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra.” (Is 54. 5). Não duas, mas uma só.
Como você bem falou, Renato, o propósito original de Deus é a união inseparável entre um homem e uma mulher. Jesus alertou que até mesmo a carta de divórcio, permitida por Moisés, por causa da dureza do coração do povo, não fazia parte do propósito original de Deus, pois o que Deus uniu não o separe o homem.
Estamos vivendo os últimos dias, coisas piores do que esta certamente virão.
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