Por Renato Vargens
O pessoal do evangelho social precisa entender que cuidar dos pobres sem
a pregação do evangelho é mera filantropia. Ademais, a missão
prioritária da igreja é a salvação do perdido através da pregação do
evangelho de Cristo. Fazer ação social sem isso é a mesma coisa que ver
um homem caminhando em direção a um precipício e lhe presentear com um
prato de comida.
Ora, ao afirmar isso não estou querendo dizer que a igreja não deva fazer nenhum tipo de ação social, mesmo porque, a história nos mostra homens de Deus agindo e intervindo na vida de inúmeros pobres.
Calvino por exemplo ao chegar a Genebra encontrou graves problemas sociais. Havia pobreza extrema, agravada por impostos pesados. Os trabalhadores eram oprimidos por baixos salários e jornadas extensas de trabalho. O analfabetismo era quase que absoluto. O Álcool era um problema grave e a prostituição caracterizava uma sociedade escrava da promiscuidade. Além disso, o vício do jogo de cartas, o adultério, a falta de educação e todo tipo de pecado caracterizava a Genebra pré-Calvino. Contudo, ao chegar em Genebra o reformador Francês através da pregação evangelho produziu aquilo que nada nem ninguém poderia produzir, isto é conversão dos genebrinos. Juntamente a isso, Calvino defendeu os pobres e fracos contra os ricos e poderosos, promoveu educação, defendeu que o hospital geral fundado por Farel desse assistência gratuita aos pobres, órfãos e viúvas, criou a primeira escola primária na Europa e pregou contra a exploração financeira.
Ora, ao afirmar isso não estou querendo dizer que a igreja não deva fazer nenhum tipo de ação social, mesmo porque, a história nos mostra homens de Deus agindo e intervindo na vida de inúmeros pobres.
Calvino por exemplo ao chegar a Genebra encontrou graves problemas sociais. Havia pobreza extrema, agravada por impostos pesados. Os trabalhadores eram oprimidos por baixos salários e jornadas extensas de trabalho. O analfabetismo era quase que absoluto. O Álcool era um problema grave e a prostituição caracterizava uma sociedade escrava da promiscuidade. Além disso, o vício do jogo de cartas, o adultério, a falta de educação e todo tipo de pecado caracterizava a Genebra pré-Calvino. Contudo, ao chegar em Genebra o reformador Francês através da pregação evangelho produziu aquilo que nada nem ninguém poderia produzir, isto é conversão dos genebrinos. Juntamente a isso, Calvino defendeu os pobres e fracos contra os ricos e poderosos, promoveu educação, defendeu que o hospital geral fundado por Farel desse assistência gratuita aos pobres, órfãos e viúvas, criou a primeira escola primária na Europa e pregou contra a exploração financeira.
Já o pregador metodista John Wesley fez muito pelo seu país. Em décadas de ministério, Wesley foi usado poderosamente por Deus levando milhares de pessoas aos pés de Cristo. Esse santo homem, junto a outros como George Whithefield, produziu um grande avivamento na Inglaterra. O poder do evangelho afetou positivamente toda a sociedade, produzindo a abolição dos escravos,
reformas educacionais, reformas no sistema prisional, reformas nas
questões trabalhistas e muito mais.
O que falar então do maior pregador inglês do século XIX?
Pois bem, Charles Haddon Spurgeon, criou uma casa com vistas ao cuidado das víuvas pobres e necessitadas. Organizou um orfanato para meninos e outro para meninas. Abriu um fundo de ajuda aos necessitados da igreja. Estabeleceu uma associação de benfeitoras, e uma
sociedade para ajudar moças pobres grávidas como também abriu diversas obras de cunho assistencial com o fim de ajudar os
necessitados de Londres, contudo, apesar disso, Poucos preocuparam-se tanto com o destino eterno dos homens como o príncipe dos Pregadores. A história nos mostra que milhares de pessoas chegaram a Cristo através da pregação desse grande homem de Deus.
Caro leitor, Calvino, Wesley e Spurgeon fizeram muito pelos pobres e oprimidos, contudo, nenhum deles considerou a ação social mais importante que a pregação do Evangelho. Todos três pregaram Cristo, a necessidade do arrependimento, perdão dos pecados e salvação da ira vindoura.
Diante do exposto fico pensando naqueles que defendem o evangelho social sem contudo se disporem a pregar o evangelho. Outro dia ouvi uma pessoa relatando que tinha ajudado uma família construindo sua casa, dando-lhe gêneros alimentícios e roupas sem contudo lhes ter anunciado a Cristo. Quando indagada do que porque não o fizera, a pessoa respondeu dizendo: "Precisa?" Ora, vamos combinar uma coisa? Que "cristianismo" é esse que não proclama Cristo? Que missão é essa que não se preocupa com o destino eterno dos homens? Que ação é essa que não fala do que nos é mais caro, isto é, Cristo nosso Senhor?
Prezado amigo, a missão prioritária da IGREJA é pregar o evangelho. Não podemos esquecer que sem Cristo os homens estão condenados ao inferno e que cabe a igreja proclamar a bendita notícia que através do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, os homens podem ser salvos.
Isto posto, concluo:
Quer ajudar o pobre? O Faça. Quer lutar pelos que sofrem as agruras de uma vida dura? Aleluia! Quer intervir em lixões, prostíbulos, guetos e lugares de extrema miséria? Faça isso para a glória de Deus! Agora, por favor não faça da sua intervenção social uma agenda política e ideológica desprovida da mensagem do evangelho. Pelo contrário, proclame Jesus e sua cruz, até porque, a única mensagem capaz de transformar a vida do pecador e por conseguinte da sociedade é Cristo.
É o que penso, é o que digo!
Renato Vargens
Construir templos suntuosos e modernos, pregando um falso evangelho, pode? Igrejas chiques, com uma despesa alta, com energia, por exemplo! Isso pode? Pastores que além de ganhar mais que dez salários mínimos, não possui despesa nenhuma, com, água, luz, telefone, isso pode? Concordo com o Nobre pastor, que acompanho e admiro, "aí de mim se não pregar Cristo evangelho." Mas vejo líderes de igrejas, mais preocupados com o conforto e acabamento bonito na fachada, do que com membros que passam necessidades financeiras e sociais. Vamos sim pregar evangelho, mas nunca esqueçamos do ensinamento de Tiago irmão de Jesus: "Tiago: 1. 27. A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo."
Concordo piamente com o Renato: propagação do evangelho (a mensagem) sem negligenciar os que necessitam de recursos deste mundo. Precisamos cuidar das pessoas sem privá-las da eternidade.
Uma visão bem equilibrada/bíblica! Jamais devemos esquecer de Romanos 10.17: "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo". Aliás, ação social não é o evangelho; ela apoia o evangelho, mas ninguém será salvo sendo servido por um cristão. Tem que haver "pregação da Palavra"! Por outro lado, ver necessidades ou injustiças e não se interferir é, sem dúvida, questionável à luz de versículos como Tiago 1.27: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo".
Paz do Senhor,
A ação social da igreja não está divorciada da sã doutrina. Eu demonstro mais amor, ao ajudar o necessitado com o pão para o físico (1ª Jo. 3:17) ou com o Pão para o espírito (Jo. 6:35)? Oras, os dois é claro! Enquanto o pecador se alimenta fisicamente, eu - a igreja - alimento o espírito dele com o ensino da Palavra. Agora, o mais IMPORTANTE entre os "pães", sem dúvidas, é o Pão divino. Jesus disse ao ser tentado: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus". Mt. 4:4 ARA.
Deus lhe abençoe pastor Vargens. Belíssimo texto!
Inverno 2015.
Pregar a Cristo é a prioridade nº1 da Igreja. Fazer o bem ao próximo também é nosso dever de acordo com o que nos ensina Tg. 2:17 e Mt. 25.
O exemplo de visitar os órfãos as viúvas nas suas tribulações e ajudar o pobre é a religião pura e imaculada segundo a carta de Tiago , creio que isto sendo praticado as pessoas que receberam essa visita/ajuda vão querer conhecer o Jesus dessas pessoas e assim a porta para pregação do Evangelho foi aberta. Ah mas esqueci que infelizmente uma minoria de igrejas prática o amor que prega, o que é lamentável pois pregam o que não vivem, claro que existem igrejas e igrejas então não generalizo. Sou grato a Deus por acordar a tempo de perceber que irá a todos os cultos e obedecer todas as regrinhas da igreja sem praticar o amor não nos torna cristãos e muito menos servos de Cristo só religiosos. Graça e Paz!
Caro Higor, concordo com seu comentário, mas o irmão me permitiria fazer uma pequena correição? A situação em Mateus 25, na realidade, tem mais a ver com ajudar pregadores do evangelho presos por causa da sua fidelidade ao "ide" de Jesus. Somente um "crente de verdade" (as ovelhas) se arriscaria dessa forma, dando assistência aos seus irmãos presos (e correndo o risco de ser preso, torturado e morto também). Os falsos convertidos (os bodes) jamais se arriscariam dessa forma, revelando quem realmente são e, portanto, ouvindo Jesus rejeitá-los e enviá-los ao inferno.
Entendo que muitos gostam de usar Mt 25 para respaldar ministérios aos presidiários, etc., mas tal interpretação fere o contexto... especialmente à luz de 2 e 3 João.
Um grande abraço!
Querido Philippe, enquanto eu concordo com a imagem da maioria das igrejas x o amor, não esqueçamos que essas igrejas têm um lugarzinho muito especial no coração de Deus. Tirando essas "igrejas" pastoreadas por falsos mestres que juntam falsos convertidos, muitas estão somente no processo de amadurecimento no nível macro que um indivíduo cristão está no nível micro. E como Deus tem paciência conosco no nível micro, eu imagino que Ele teria, também, tal paciência com a Noiva do Seu Filho no nível macro. E se Ele tem paciência, quem sou eu para perder a paciência com a minha igreja? Pelo contrário, eu devo utilizar meu(s) dom(ns) para o bem comum, para a edificação da minha igreja... x desvalorizá-la e debochar dela. Concorda?
Nunca tive o desprazer de ouvir um pastor adepto da TMI desassociando a pregação do Evangelho, da assistência aos necessitados! Isso existe?
Wanderlei, talvez "desassociando" seja forte, mas por botar a ação social no mesmo patamar da pregação do evangelho, esse pastor teria que reescrever Romanos 10.17 para dizer: "De sorte que a fé é pelo ouvir e experimentar, e o ouvir e experimentar pela palavra de Deus e a ação social".
Em nenhum momento foi defendida a suntuosidade dos templos.
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