Por Renato Vargens
Em 19 de junho de 1969, em sermão pregado no Madison Square Garden, em Nova York, o famoso pastor norte-americano Billy Grahan declarou:
“O que precisamos nos Estados unidos é nos desfazermos de muita gente que temos na igreja. Creio que poderíamos fazer muito melhor trabalho se fôssemos discípulos dedicados e disciplinados como havia na igreja primitiva. É preciso ter disciplina para levantar uma hora mais cedo para estudar a bíblia. É preciso ter disciplina para desligar a televisão à noite uma hora mais cedo para gastá-la em oração. Julgo ser uma boa coisa o fato de os cristãos se tornarem minoria. Foi assim que a Igreja primitiva virou o mundo de cabeça para baixo. Creio que temos sido numerosos demais. Temos nos estorvado uns aos outros e não temos tido disciplina e dedicação. O que precisamos é de uma minoria dedicada para transformar este país e o mundo.”
Ao fazer esta declaração Billy Graham o faz num contexto onde a maioria da população norte-americana considerava-se protestante, o que se caracterizava pelo fato de que nos cultos dominicais os templos estavam cheios e repletos de pessoas, as quais religiosamente “prestavam seu culto a Deus.”
Hoje no Brasil, a maioria não é evangélica, no entanto, percebe-se a olhos vistos que o número daqueles que se consideram evangélicos é cada dia mais elevado. Entretanto, sou obrigado a confessar que boa parte destes que frequentam os nossos cultos não tiveram uma genuína experiência de regeneração por parte do Espírito Santo, nem tampouco creem nas Escrituras como autoridade de fé, comportamento e prática. Na verdade, os frequentadores de culto movidos por um misticismo exacerbado, além de uma fé fundamentada no secularismo, procuram em Deus as bênçãos que tanto necessitam.
Em alguns lugares deste imenso país ser crente virou moda. Isto porque, artistas, modelos e jogadores de futebol, além de socialites e emergentes, descobriram na fé cristã um tipo de amuleto pelo qual podem ser protegidos da inveja e do mal.
Infelizmente, os frutos de um novo nascimento não fazem parte da práxis de vida de muitos, aliás, para estes, Deus não passa de um galardoador, ou interventor, o qual mediante as orações determinantes submete-se a vontade de seus filhos atendendo todos os seus “decretos” instantaneamente.
Isto posto, pergunto: Será que no Brasil não estamos com “crentes demais”?
Será que os escândalos que tem tomado por assalto os nossos jornais, continuariam a acontecer se tivéssemos em nossos templos menos pessoas e mais gente salva por Cristo?
Prezado amigo, acredito que o “evangelho” que temos pregado em nosso país tem contribuído para a inchação de nossas congregações, levando-nos a impressão de que este evangelho fashion é que faz a diferença no mundo em que vivemos.
Além disso vale também vale a pena perguntar: Será que a "porta de entrada" de nossas igrejas não estão escancaradas demais? Ora, não sei se você já percebeu, mas para se tornar membro de uma igreja local não precisa de muita coisa, não é mesmo? Basta o individuo "levantar sua mão, confessar Jesus", que tornar-se-á membro de uma igreja local, sem contudo que de fato tenhamos certeza de que nasceu de novo.
Caro leitor, penso que a igreja brasileira encontra-se numa crise profunda e que devido a isso precisa voltar aos conceitos bíblicos e rever seus ensinos quanto a:
1-) Sentido e significado do Evangelho;
2-) Salvação pela graça mediante a fé em Cristo Jesus;
3-) Batismo;
4-) Membresia;
5-) Discipulado;
6-) Vida cristã
Isto posto concluo afirmando que a "catolização" dos evangélicos e a superficialidade de uma multidão de frequentadores de culto é um fator preocupante e que precisa ser tratado de forma firme por parte dos pastores brasileiros, até porque, se o não fizermos, experimentaremos em curto espaço de tempo o aparecimento de uma era pós-cristã.
Pense nisso!
Renato Vargens
“O que precisamos nos Estados unidos é nos desfazermos de muita gente que temos na igreja. Creio que poderíamos fazer muito melhor trabalho se fôssemos discípulos dedicados e disciplinados como havia na igreja primitiva. É preciso ter disciplina para levantar uma hora mais cedo para estudar a bíblia. É preciso ter disciplina para desligar a televisão à noite uma hora mais cedo para gastá-la em oração. Julgo ser uma boa coisa o fato de os cristãos se tornarem minoria. Foi assim que a Igreja primitiva virou o mundo de cabeça para baixo. Creio que temos sido numerosos demais. Temos nos estorvado uns aos outros e não temos tido disciplina e dedicação. O que precisamos é de uma minoria dedicada para transformar este país e o mundo.”
Ao fazer esta declaração Billy Graham o faz num contexto onde a maioria da população norte-americana considerava-se protestante, o que se caracterizava pelo fato de que nos cultos dominicais os templos estavam cheios e repletos de pessoas, as quais religiosamente “prestavam seu culto a Deus.”
Hoje no Brasil, a maioria não é evangélica, no entanto, percebe-se a olhos vistos que o número daqueles que se consideram evangélicos é cada dia mais elevado. Entretanto, sou obrigado a confessar que boa parte destes que frequentam os nossos cultos não tiveram uma genuína experiência de regeneração por parte do Espírito Santo, nem tampouco creem nas Escrituras como autoridade de fé, comportamento e prática. Na verdade, os frequentadores de culto movidos por um misticismo exacerbado, além de uma fé fundamentada no secularismo, procuram em Deus as bênçãos que tanto necessitam.
Em alguns lugares deste imenso país ser crente virou moda. Isto porque, artistas, modelos e jogadores de futebol, além de socialites e emergentes, descobriram na fé cristã um tipo de amuleto pelo qual podem ser protegidos da inveja e do mal.
Infelizmente, os frutos de um novo nascimento não fazem parte da práxis de vida de muitos, aliás, para estes, Deus não passa de um galardoador, ou interventor, o qual mediante as orações determinantes submete-se a vontade de seus filhos atendendo todos os seus “decretos” instantaneamente.
Isto posto, pergunto: Será que no Brasil não estamos com “crentes demais”?
Será que os escândalos que tem tomado por assalto os nossos jornais, continuariam a acontecer se tivéssemos em nossos templos menos pessoas e mais gente salva por Cristo?
Prezado amigo, acredito que o “evangelho” que temos pregado em nosso país tem contribuído para a inchação de nossas congregações, levando-nos a impressão de que este evangelho fashion é que faz a diferença no mundo em que vivemos.
Além disso vale também vale a pena perguntar: Será que a "porta de entrada" de nossas igrejas não estão escancaradas demais? Ora, não sei se você já percebeu, mas para se tornar membro de uma igreja local não precisa de muita coisa, não é mesmo? Basta o individuo "levantar sua mão, confessar Jesus", que tornar-se-á membro de uma igreja local, sem contudo que de fato tenhamos certeza de que nasceu de novo.
Caro leitor, penso que a igreja brasileira encontra-se numa crise profunda e que devido a isso precisa voltar aos conceitos bíblicos e rever seus ensinos quanto a:
1-) Sentido e significado do Evangelho;
2-) Salvação pela graça mediante a fé em Cristo Jesus;
3-) Batismo;
4-) Membresia;
5-) Discipulado;
6-) Vida cristã
Isto posto concluo afirmando que a "catolização" dos evangélicos e a superficialidade de uma multidão de frequentadores de culto é um fator preocupante e que precisa ser tratado de forma firme por parte dos pastores brasileiros, até porque, se o não fizermos, experimentaremos em curto espaço de tempo o aparecimento de uma era pós-cristã.
Pense nisso!
Renato Vargens
Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça. Nem todo aquele que me diz Senhor entrará no reino dos céus.
Pastor Renato. Tenho dito que em muitas de nossas igrejas encontramos de tudo, encontramos até crentes.
Excelente post Pr Renato!
Acompanhante assiduo de seu blog!
Não pare de proclamar a Verdade, somente através dela que provém a libertação desse século que jaz o maligno.
A paz do SENHOR.
Allan
Postar um comentário