sábado, setembro 05, 2015

De Jesus podemos fazer piadas, né?


O deboche e o escárnio para com o cristianismo protagonizado por alguns comediantes ultrapassa o bom senso. Mediante piadas desrespeitosas, cujo conteúdo afrontam a fé de milhões cristãos, os protagonistas de algumas companhias  de comédia, tem nos últimos tempos vilipendiado e ridicularizado a forma de pensar dos cristãos. 

Sem a menor sombra de dúvidas  a forma com que os "inteligentinhos"  tem plantão tem lidado com a fé alheia deixa indignado qualquer um.

Luiz Filipe Pondé com brilhantismo de sempres escreveu um texto para a Folha de São Paulo sobre estes "inteligentinhos" o qual reproduzo integralmente abaixo:
Vale a pena leitura:
Renato Vargens

Luiz Felipe Pondé, na Folha de S.Paulo
Tem muita gente com medo dos evangélicos. Acho que deve ser trauma de infância. Talvez essa gente tenha sofrido na escola bullying de algum evangélico mais forte ou de alguma evangélica mais bonita.
A tentativa de criar uma lei multando quem fizesse piada com ícones religiosos (leia-se Jesus) deixou os inteligentinhos com medinho.
O assunto é sério. Primeiro, deixo claro que sou contra essa lei. E mais: sou contra toda e qualquer forma de proibição sobre o humor. Mas aqui é que a coisa pega. Os inteligentinhos só defendem a liberdade de expressão no que interessa a eles. Por isso, quando reclamam contra essa lei absurda, soa “fake”. Vou explicar o porquê de soar “fake”.
Óbvio: a falha nos inteligentinhos não é intelectual, mas ética. Sócrates já nos ensinou que o problema do conhecimento é, antes de tudo, ético. Para ele, saber é descobrir a própria ignorância. Quanto mais sei, mas sei que nada sei. É a atitude ética que define o sujeito do conhecimento na maiêutica socrática. Mas voltemos a coisas mais mundanas.
Lembremos o que muitos inteligentinhos corretinhos falaram quando aconteceu a tragédia do jornal francês “Charlie Hebdo” em janeiro.
Na época, os bonitinhos disseram coisas como: os cartunistas não respeitaram “o outro”. Adoro excepcionalmente essa coisa do “outro”. Disseram também coisas como: só se pode fazer piadas com opressores. Ao longo dos anos fui percebendo que uma das maiores falhas de caráter hoje em dia, no que se refere ao debate público, é gente que sempre coloca essa coisa de “oprimidos x opressores” quando vai analisar o mundo. Gente séria não usa isso como argumento. Em 200 anos rirão desse argumento. Outros disseram que a função da mídia é proporcionar a vida harmoniosa entre as diferentes culturas.
Mas, se isso for a missão da mídia (eu não concordo, acho essa ideia uma forma de censura sem vergonha travestida de bom mocismo), então por que proibir piadas com Jesus estaria errado? Por que não se deve “provocar” os muçulmanos, mas pode-se “provocar” os cristãos?
Quer dizer que piadas com Jesus tá valendo, mas com o profeta não? Claro, o cristianismo é o “opressor” e blablablá. Eis a evidência máxima da incoerência de quem critica piadas com o islamismo, mas acha que tudo bem piadas com o cristianismo.
Minha hipótese é mais embaixo: bonitinhos são normalmente medrosos e, por isso, têm medo (com uma certa razão) do islamismo, porque essa moçada não vota no PSOL e não “cobra multa” para quem ofender o profeta.
Há mais um problema a ser analisado nesse assunto. Há anos, inclusive entre nós no Brasil, criou-se a moda de processar humoristas e proibir piadas com X e Y (não vou citar grupos porque a maré não está para peixe).
Os evangélicos apenas estão aprendendo a se mover no mundinho da censura travestida de “direitos” e “dignidades”. Perceberam que há uma tendência puritana no mundo e estão querendo pegar carona no papinho dos “direitos a dignidade”.
Quem é contra piadas com X e Y ou quem acha que devemos respeitar os ícones islâmicos não tem moral para se posicionar contra qualquer tentativa de proibir piadas com Jesus. Pelo contrário, deveria ser completamente a favor de qualquer lei que proíba piadas com Jesus.
Mas aqui surge a última questão: o fato é que os bonitinhos acham legal falar mal do cristianismo porque se movem por meio de argumentos do tipo “piadas só com os opressores”, e, com isso, garantem seu mercado particular de piadas, mas complica o mercado dos outros.
“Follow the money” sempre é uma boa ideia para descobrir motivações escondidas. Principalmente quando tratamos com gente que trabalha “contra a opressão”.
Preste atenção numa coisa: quando alguém disser que faz alguma coisa por alguma razão superior a dinheiro, saiba que ela faz o que faz, antes de tudo, por dinheiro. Mesmo que seja apenas para evitar que você ganhe dinheiro.
Acho uma lástima que a arte, a filosofia e as ciências humanas resolveram “construir um mundo melhor”. A hipocrisia, então, se oferece como virtude. Todos perdemos.
Will R. Filho disse...

Olá Pr.

Sinceramente, devo estar com alguma dificuldade de entendimento sobre como o texto do Pondé contribui para a defesa do respeito ao pensamento cristão, ou será que só eu tive a impressão de que o texto do filósofo, na verdade, faz uma defesa apenas a uma "ética" que valha para Jesus e Maomé?

Se for, então os "inteligentinhos" terão ainda mais respaldo crítico para continuar as suas asneiras que chamam de "humor", uma vez que a Ética não possui, necessariamente, um padrão, sendo ela mesma apenas um exercício daquilo que se define por moral. O simples argumento ético para esses casos de desrespeito ao cristianismo, penso, não é suficiente, daí a razão de ser considerado CRIME o deboche à fé alheia, pois que, os objetos de fé (ou crença), vão muito além da condição Ética do sujeito, mas dizem respeito principalmente a sua FORMAÇÃO DE CARÁTER, subjetiva e objetivamente. Vilipendiar, portanto, a crença do "outro", é o mesmo que difamar a imagem de uma pessoa, que se vê imbuída (mesclara, inserida, constituída) enquanto sujeito no conjunto de significados que a sua crença representa, e é expressa também pelo simbolismo.

Há de se considerar, também, que humor não deve ser defendido como qualquer coisa que nos faça rir ou seja, na forma literária, visual ou não, um tipo de piada. O humor não se autolegaliza pelo teor cômico ao tratar de certo assunto. Situações trágicas e detratoras da vida humana para muitos são cômicas, humorísticas, enquanto para outros não, e nem por isso são legais. Em fim.

Abraço e paz.

Anônimo disse...

Paz do Senhor
Nós evangelícos, não iremos praticar atentados contra ninguém, matando milheres de pessoas; Por isso fazem piada com Jesus e nossa fé. E é verdade sim, eles são medrosos, por isso não fazem piadas com Maomé.

João Luiz Pereira Tavares disse...

Os inteligentinhos do PT.



«Chegue num jantar de inteligentinhos e, por exemplo, defenda a LAVA-JATO. Haha. Você vai VER o que vai acontecer com você, né? Vão olhar TORTO pra você achando que, de repente, você é dono de um banco, alguém assim! E não alguém que trabalha duro para sobreviver e, por isso, SEMPRE desconfia de quem não o faz... Né?»

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