A missão do pastor é glorificar a Cristo através da pregação do Evangelho de Deus. Os pastores foram chamados e vocacionados pelo Eterno para anunciar a única coisa capaz de transformar o coração dos homens que é a Boa Nova da Salvação Eterna. Todavia, os dias são dificeis e lamentavelmente muitos daqueles que deveriam ocupar o seu tempo pregando Cristo, envolveram-se em missões alternativas jogando na lata do lixo aquilo que nos é mais precioso.
Diante disto, de forma prática e objetiva gostaria de enumerar 04 coisas que o pastor não foi chamado para fazer:
1- O pastor não foi chamado por Deus para promover uma agenda politica.
Caro leitor, não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho eterno por um cargo público qualquer. Por favor, preste atenção: Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um cargo público. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, (o que acho uma grande loucura) que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate. Que não comercialize aqueles que o Senhor os confiou, nem tampouco se locuplete do nome de Deus a fim de atingir seus planos e objetivos.
2- O pastor não foi chamado pra criar um movimento religioso cujo objetivo é eleger o presidente da república.
Lamentavelmente não são poucos os movimentos eclesiásticos que surgem a cada dia neste país com objetivo principal de eleger um presidente da república "cristão". A missão do pastor não é organizar eventos em prol de um candidato a presidência da nação, e sim proclamar intrépidamente o Evangelho de Cristo, mesmo porque, o que muda e transforma o homem e seu país não é a pactuação politica partidária com candidato a ou b, o que muda uma nação é a compreensão do maior tesouro de todos os tempos, a maravilhosa mensagem da cruz.
3- O Pastor não foi chamado a envolver-se exclusivamente com movimentos sociais que combatem a fome, a violência e outras coisas mais.
Prezado amigo, por mais que seja lícito e louvável envolver-se com os problemas da cidade o pastor não foi chamado para envolver-se exclusivamente com ONGS, OSCS e instituições afins. O pastor não foi chamado por Deus para fazer protestos politicos e públicos em prol da paz ou da sociedade civil. O ministro do Evangelho foi vocacionado por Cristo, para pregar Cristo, anunciar Cristo e a Salvação em Cristo.
4- O pastor não foi chamado para dedicar seu tempo pregando o Evangelho da libertação e exclusão social.
Infelizmente não são poucos os pastores que gastam seu tempo pregando um evangelho cuja única premissa é saciar a fome do pobre. Ora, o Evangelho é mais do que isso, é anunciar Cristo, é pregar Cristo, é chamar o pecador ao arrependimento dos seus pecados. O problema é que em nome de uma claudicante espiritualidade, oferta-se ao pobre o pão que sacia a fome do corpo negando-lhe entretanto, o pão que desceu do céu. A pregação do Evangelho não nega o pão ao faminto, mas também não abre mão de pregar Cristo como único e suficiente Salvador.
Isto posto, faço minhas as palavras de Paulo que pouco antes de morrer disse ao seu jovem discipulo Timóteo: "Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." 2 Timóteo 4:1-5
Pense nisso!
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
2 Timóteo 4:1-5
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
2 Timóteo 4:1-5
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
2 Timóteo 4:1-5
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
2 Timóteo 4:1-5
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
2 Timóteo 4:1-5
Graça e paz
Pois é Pr. Renato, sem hipocrisia ou demagogia, eu já tentei entender o que leva homens que receberam tão grande chamado, se emporcalhar com estas "missões alternativas"?
Não lanço julgamentos, mas me entristesso em pensar no tempo perdido, portanto olhando para o meu chamado pessoal, procuro seguir os conselhos de Paulo descrito em II Timóteo 4:01 a 05 como bem lembrado pelo irmão.
Oremos pelos que "caíram" neste engano para que voltem à sanidade espiritual, oremos para que não venhamos nós a cair nesta ou em outra qualquer cilada, e vigiemos.
Em Cristo, nosso Alvo e glória nossa.
Edinelson F. Lopes
Fogo para Missões
SITE - BlogFpM - @FogoparaMissoes
Querido Pr. Renato Vargens,
Concordo inteiramente com seu texto e corajosa tomada de posição. Infelizmente hoje o conceito e carreira de "pastor" - pelas possibilidades de poder que a função ministerial possibilita - tem sido usado como trampolim para outras funções, como a função político-partidária. Não há, como você bem disse, nenhum respaldo bíblico para isso.
Há também aqueles que, como pastores, envolvem-se, eminentemente, em atividades de ordem política e social de modo tal que a prioridade da Proclamação da Palavra queda em segundo plano. Para isso, usam todo o tipo de discurso e justificação, sejam esses de ordem teológica ou não. Para mim, o que está claro na Palavra é que: as prioridades do Reino, define o Rei e não o servo do Rei. E o Rei definiu que a prioridade do Servo é a Proclamação da Palavra do Rei.
Deus continue a abençoar o seu ministério,
Uziel Santana
Concordo com sua palavras Pr Renato, mas o que dizer de pessoas como Martin Luther King? Devo dizer que ele foi referência como homem de Deus e não como pastor?
O calvinismo influenciou seu tempo em tempos de transformar a sociedade a partir de um pensamento social, teologico e politico. Calvino nos estimula à não omissão. Porém, envolver-se partidariamente, em tempos de traçar seus púlpitos como palanques, lamento, mas esta não é uma coisa pra pastor e nem para crente. Política tem seu lugar de reserva e ali devem seu testemunho todos os que desejam estar nela. Socialmente, creio que Deus, na pessoa de Jesus, veio para resolver sim, doutrina, sempre e amém... mas Jesus resolveu seu tempo, e deu comida ao faminto, água ao sedento, cura ao enfermo, paz para o cativo. Este é Jesus, a quem servimos. E que nos serve de paradigma.
Me diga pastor Renato, o que o senhor como um pastor reformado acha então de homens como Jorge Muller? Estou certo de que o pão que alimenta a alma é o que salva, mas como falar a um faminto em assuntos que não sejam comida? Gandhi afirmou isso, o faminto não fala em outro assunto senão de comida. Seriam palavras vazias. Não estou aqui defendendo a missão integral, mas não acho que o pastor se reserve ao púlpito. Ou a palavra está errada em dizer que a religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Cuidar do órfão e da viúva nas suas dificuldades, e guardar-se da corrupção do mundo. Ou este texto não se aplica a pastores? Os reformados históricos gostam tanto de Lutero que até a ideia dele de tirar o livro Tiago da bíblia torna-se tentadora. A igreja primitiva tem muito a nos ensinar mesmo.
Em Cristo o autor e consumador da nossa fé.
Pois é, o pastor para cuidar das ovelhas tem que ser de tudo um pouco.
Concordo com o seu questionamento.
Deus abençoe grandemente seu ministério
Abraços
O pastor para apascentar bem as suas ovelhas, tem que ser um pouco de tudo.
Concordo com o seu questionamento.
Deus abençoe grandemente seu ministério, Pr. Claudionor
Abraços
Débora
Excelente palavra, não há dúvidas de que muitos pastores hodiernos, perderam a visão do verdadeiro foco de seus ministérios, e assim sendo negociaram a tão sublime vocação de pastor trocando a mesma pelos prazeres efêmeros dessa vida.
Pr. Renato, se pegarmos o exemplo do Bom Pastor - Jesus Cristo, a gente percebe que além de levar alimento espiritual para o povo, quando eles tiveram fome, Ele também multiplicou pães e peixes.
E mais, como viver então a palavra quando diz que a fé sem obras é morta?
Sempre vi os extremos como lugares perigosos de se estar e se posicionar, uma vida cristã equilibrada faz de nós pessoas melhores e mais justas.
Hoje a gente vê as bizarrices no meio da igreja por conta de gente oportunista, mas ao mesmo tempo, também vejo que dentro de muitas destas igrejas, existem pessoas que verdadeiramente conheceram a Jesus e praticam mais a compaixão (a dor do outro dentro de nós) do que muita gente que tem uma teologia muito refinada, mas não são mais do que palavras ao vento do que a mesma em prática.
Creio que não devemos só falar de Jesus e do Reino, mas viver ele e seus ensinos na prática, e o IDE é para todos.
Abraços meu irmão.
Fabricio
Em momento algum Renato falou de "não fazer o bem às pessoas", não falou de não votar ou de não defender certo partido. Concordo plenamente com esta postura: Posso ATÉ participar de Conselhos, posso "defender" meu partido, mas não PRIORIZA-LOS a despeito do Chamado de Deus para Pregar o Evangelho.
Paremos de achar que temos que fazer OU isso OU aquilo e ainda lançar ao Inferno aqueles que, na nossa concepção, escolheram o contrário do que escolhemos.
Que Nosso Deus continue levantando PASTORES para cuidar do REBANHO DE DEUS, Pregando o Evangelho e nem por isso deixando de ser cristão, que ainda deve cumprir todos aqueles textos citados (do órfão, da viúva, do pão, da água.. etc...). Deus os abençoe! #LeiaABíblia #AcheMenos #CreiaMais #IgrejaSaudável
Apenas um reparo no 3;
Não podemos nos omitir quanto as injustiças. Martin Luther foi um exemplo de mudança em direitos iguais e sociais para todos, a partir de um ativismo publico e pacifico. Cristo e o evangelho foram glorificados nisso, pois um legado foi deixado para todos nós. Diferentemente dos manifestos públicos de hoje, Martin não visava promoção pessoal ou beneficio próprio, mas coletivo. E ele bem sabia dos riscos que corria.
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