É exatamente isso que os adolescentes desta geração mais querem fazer ao ir a balada. Na verdade, nos últimos anos esse comportamento tem sido encarado com a maior naturalidade pelos jovens das grandes cidades. Há pouco ouvi um documentário na Band News, onde alguns adolescentes testemunhavam efusivamente sobre a grande quantidade de beijos na boca dados e recebidos numa badalada festa. Aliás, diga-se de passagem, o número de festas onde centenas de pessoas se reúnem com o propósito único e exclusivo de Beijar, tem se multiplicado assustadoramente em todo território nacional. Numa outra oportunidade, ouvi o relato de uma jovem que afirmava ter beijado mais de 50 rapazes, como também de um moço que orgulhosamente contava que na festa em questão, tinha beijado pra lá de 70 moças. Na verdade, a maioria vai a festas como estas para beijar e "beijar mmmmmmmmuuuuuuitttttttttttto!”Para estes é a quantidade de beijos na boca que indica se a balada foi boa ou não.
Acredito firmemente que esta geração esteja sofrendo daquilo que denomino de “sindrome de “beija Flor", cujo objetivo é voar de "flor em flor" em busca do maravilhoso néctar do beijo. Diante do quadro que se apresenta, torna-se importante que intendamos que ao beijar várias pessoas, dentre estas, muitas desconhecidas, o adolescente corre o risco de adquirir várias doenças, incluindo as sexualmente transmissíveis. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo". Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo. Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço.
Caro leitor, como já havia escrito em um outro artigo, não sou contra as relações de namoro que um jovem possa desenvolver com uma moça. Antes pelo contrário, acredito que relações afetivas entre um rapaz e sua namorada contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma auto-estima saudável. Sou contra sim a banalização das relações, sou contra as “ficações” que contribuem para o adoecimento da alma de nossos pré-adolescentes, sou contra o beijar por beijar!
Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contra-partida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.
Beijar é bom, no entanto, tudo tem o seu tempo, cabe a nós não nos deixarmos moldar pelos valores deste sistema, antes pelo contrário, somos chamados a uma vida onde a liberdade e a responsabilidade tranformam-se em marcas de uma geração comprometida com Deus e consigo mesma.
Soli Deo Gloria,
Renato Vargens
Concordo com o que disse. Veja o que escrevi sobre um tema semelhante a esse.
http://www.cristianismoeteologia.com.br/2011/06/pra-que-dia-dos-namorados.html
A paz!
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