O Portal G1 publicou que uma adolescente de 14 anos foi encontrada alcoolizada perto da casa onde mora com os pais em São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo. Ela confessou que comprou a bebida com dois colegas, em uma loja de conveniência.
Após beber vodca, a garota passou mal e teve convulsões. Seus amigos, assustados, fugiram. Ela foi socorrida por um funcionário da Santa Casa da cidade. Segundo equipes médicas, se ela não fosse socorrida rapidamente poderia ter morrido. A garota acordou no hospital com diversas escoriações. Ela disse que não teve dificuldade em comprar a garrafa. “Não me pediu RG nem nada”, afirmou.
Caro leitor, as estatísticas apontam para o fato de que os adolescentes que possuem entre 12 e 17 anos, 48,3%, já beberam alguma vez na vida. Desses, 14,8% bebem regularmente e 6,7% são dependentes de álcool.
Pois é, cada vez mais adolescentes consumem álcool desregradamente. Em novembro de 2006, foram divulgados os resultados os resultados do segundo levantamento sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. O Levantamento revela um aumento dos dependentes de álcool no País, de 11,2%, em 2001, para 12,3%, em 2006. Foram focalizadas 107 cidades com mais de 200 mil habitantes e ouvidas 8,5 mil pessoas entre12 e 65 anos. A pesquisa destaca que é particularmente preocupante o uso precoce do álcool, uma vez que quanto mais cedo se inicia o consumo, tanto maior é o risco de tornar-se dependente.
Em 2009 estava na bela cidade de Porto Seguro na Bahia, quando numa noite eu minha esposa ouvimos o dialogo de algumas adolescentes: - “Hoje estou DNA” Instigados pela curiosidade em saber o que significava DNA no vocabulário adolescente diminuímos o passo e ouvimos outra dizer: -“Isso mesmo. Dia e noite Alcoolizadas. Isso mesmo. Vamos beber muiiiiiiiiiittttto", replicou uma terceira.
Confesso que fiquei chocado com um discurso, até porque, as meninas não tinham mais do que 16 anos, e estavam dispostas a beberem até cair.
Pois é, vivemos dias difíceis em nosso país. Nossa sociedade encontra-se absolutamente deteriorada e sem referências, nossas famílias perdidas e sem rumo, nossos adolescentes e jovens sem perspectivas e objetivos. Infelizmente a sociedade brasileira, encontra-se envolvida em um estilo de vida que se contrapõe aos princípios da lei de Deus. Os padrões de moralidade parecem não mais existir, a forma de se medir felicidade e sucesso difere daquela encontrada na Palavra de Deus. O objetivo de vida do ser humano não é a glorificação do nome do Senhor e sim a busca desenfreada pela satisfação pessoal, ainda que para isso seja necessário desconstruir conceitos e valores jogando-os definitivamente na lata do lixo.
Diante disto me pergunto: “Como ouvirão se não há quem pregue?” Nas ruas, nos becos, nos guetos, gente como estas meninas estão clamando desesperadamente por uma mensagem de esperança e salvação. Agora, como crerão se não há quem os envie? A pergunta é: O que temos feito? Temos anunciado o Evangelho de Cristo Jesus ou temos andado preocupados com a nossa satisfação e realização pessoal. Amados, não nos esqueçamos que os campos estão prontos, Deus nosso Senhor nos redimiu e nos comissionou a noticiarmos as boas novas da salvação a todos quanto pudermos!
Pense nisso!
Renato Vargens
Infelizmente esse tem sido um problema comum em todos os lugares. Essa semana eu testemunhei dois jovens que eram de nossa igreja envolvidos com problemas com alcoolismo e direção perigosa.
No Domingo eu postei um artigo relacionado em meu blog: http://bit.ly/jGnVO0
Que Deus nos ajude a cuidar de nossos jovens!
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