Por Renato Vargens
Foi exatamente isso que um conhecido falou a outro quanto a namorar uma moça da igreja. Até aí tudo bem, desde que o incentivador não fosse ex-esposo da moça em questão.
Complicado isso não é verdade? Pois é meu amigo, vivemos dias nebulosos onde as relações familiares foram definitivamente relativizadas. Infelizmente, os valores disseminados por esta sociedade opõem em muito aos valores do reino. Sem a menor sombra de dúvidas, a separação e falência conjugal são hoje uma gravíssima epidemia que tem vitimado milhões de pessoas em nosso país.
O IBGE publicou que o número de divórcios registrados no Brasil em 2005 foi o maior desde 1995. Entre 2004 e 2005, a taxa de divórcios em nosso país passou de 1,2 para 1,3 por mil pessoas de 20 anos ou mais. Já o número de casamentos em que um dos cônjuges ou ambos eram divorciados também cresceu. Quanto ao número de separações judiciais (100.448) concedidas foi 7,4% maior que em 2004, retomando uma trajetória de crescimento. Os divórcios concedidos também tiveram acréscimo, de 15,5% em relação a 2004, passando de 130.527 para 150.714.
Caro leitor em um mundo onde os valores se relativizaram, a conduta dos homens cristãos em quase nada tem se diferenciado do comportamento dos homens não cristãos. Na verdade, ouso afirmar que existe um número impressionante de crentes, que ao atingirem a meia idade, movido por rompantes irresponsáveis, abandonam seus casamentos e filhos com a desculpa de estarem loucamente apaixonados por uma outra e mais nova mulher.
Assusta-me o fato de que inúmeras pessoas movidas por uma pseudoteologia, descartam relações usando de pressupostos bíblicos, aos quais não existem o menor fundamento. Tais pessoas advogam que o amor deve ser a razão essencial para que o casal esteja junto, e que quando ele acaba, deve-se romper a relação, ainda que com isso, seja necessário jogar na lata do lixo histórias, filhos e família.
Como já escrevi anteriormente tenho plena convicção que o tempo destinado pelos jovens a preparação para o casamento é insuficiente e superficial. Além disso, junta-se o fato de que esta geração não valoriza a fidelidade conjugal, relativiza o amor, como também incentiva comportamentos promíscuos nas relações de namoro.
Diante disto, mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa anunciar o Evangelho integral, além obviamente de proclamar a esta geração os valores do Reino, na expectativa de que o bom perfume do nosso Senhor alivie o odor de putrefação deste mundo mal e pervertido.
Renato Vargens
Que caráter imundo...Essa, provoca vômito...Um sujeito desses não pode jamais dizer que é cristão...
Eu creio que essa troca de parceiro, se deve mais ao fato das pessoas não terem idéia da diferença fundamental entre amor e paixão...E muito menos conhecerem realmente, o amor de Deus...Mas, muitos líderes tem muita culpa nesta história toda. "O Meu povo perece por falta de onhecimento."
Continue sendo uma voz! Abraços.
Excelente. E tudo isso já está previsto na Palavra
santa. Apostasia generalizada na Igreja e iniqüidade generalizada no mundo.
Abraço,
Mary
Pr. Renato, Moisés e eu somos casados há 10 anos e 08 meses. Namoramos 10 meses, pois já tínhamos maturidade(25 anos) e Deus nos livrou de relações sexuais antes do casamento, o que foi difícil. Nosso namoro pegava fogo, pega até hoje, e só tendo Jesus para ter um namoro santo. Para saber se meu namorado deveria ser meu esposo, perguntei ao Senhor e no momento em que eu mais precisava, ele, sentiu que eu precisava de oração e intercedeu por mim. Deus confirmou por esta atitude e prosseguimos até hoje e prosseguiremos vencendo todas as lutas e crescendo na fé em JESUS juntos, só assim pra nos manter casados.
Alguém dentre os discípulos de Cristo hoje poderia dizer "se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar" ? Leia (Mt 19:10)
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